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Bianca Domingues de Matos

Bacharel em Design pela Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, graduada no ano de 2019; mestranda pela mesma instituição, com previsão de formatura para março de 2025. Atuante no mercado de trabalho há 7 anos como designer gráfico, com foco em redes sociais, marketplace, HTML/CSS, UX/UI, criação de campanhas temáticas, desdobramento de identidades visuais, branding, diagramação de impressos e e-books, eventos e ilustração digital. Especial interesse por belas artes e artes visuais no geral; materiais impressos e processos de impressão; história da arte e do design em geral; estética e fenomenologia, performatividades e subjetividades; linguagens gráficas no geral; estudos sociológicos, filosóficos e políticos em conformidade com as formações artísticas.

Projetos
PPDESDI Mestrado

As crenças semióticas do branding como atuantes microfascistas na produção dos regimes de verdade

O presente trabalho parte da necessidade de expor como a parceria simbiótica entre branding e design reforça regras normativas e padronizadoras da produção de conteúdo visual mercadológico, que sustentam a colonização da subjetividade por práticas consumistas de discursos logocêntricos e fins capitalistas, focando na captura do desejo como principal recurso de dominação. A partir da análise dos discursos e comportamentos observados em 5 perfis presentes na rede social Instagram, pretende-se realçar o caráter tóxico da relação entre estética e capitalismo ao analisar as estratégias mitológicas e fetichistas utilizadas como forma de incentivo a vinculação e criação de afetos entre público e marca, usadas para endossar a produtificação da estética e a criação de personas como principal mercadoria, acarretando no consequente assujeitamento dos consumidores. Destaca-se o interesse em investigar os elementos não-discursivos associados aos fluxos de poder que possibilitam o surgimento e a conservação destes discursos - entender as dinâmicas políticas, linguísticas e mercadológicas que permitem a dominância desses saberes enquanto discursos de autoridade formadores de regimes de verdade; em outras palavras, pretende-se problematizar o princípio de formação desses saberes tornados autoridades, enquanto modelo de dominação simbólica colonial. Assim, o intuito é desenvolver percepções e reflexões sobre a colonização da subjetividade no fazer linguagem visual, levantar questões onde o design corrobora para a alienação das mentes e exclusão de formas de expressão não convencionais, reforçando o desejo reacionário por uma linguagem homogênea. Para isso, será utilizado o método arqueológico proposto por Foucault para situar esses discursos em territórios de codificação persuasiva e padronizada, identificando suas regularidades naturalizadas convertidas em mitos que funcionam como regras de formações discursivas, como também desvelar a natureza agenciada dos discursos, sua estrutura interna não unitária, composta pelos acontecimentos e singularidades que determinaram a sua condição de existência. Para contribuir com a sustentação dos argumentos, serão utilizados conceitos de Deleuze, Guattari, Foucault, Barthes, Pasolini, Rolnik, Adilson Citteli, W. J. T. Mitchell, Serroy e Lipovetsky como revisão bibliográfica desta pesquisa.

Bianca Domingues de Matos