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História

A Esdi – Escola Superior de Desenho Industrial, curso de Design da UERJ, foi criada pelo Decreto 1.443, de 25 de dezembro de 1962, publicado no D.O. do Estado da Guanabara de 4 de janeiro de 1963, do então governador Carlos Lacerda. Foi instalada à Rua Evaristo da Veiga 95, estendendo-se o terreno até a Rua do Passeio, onde tem o nº 80.

Iniciou suas atividades de ensino em 1963, como instituição isolada, pertencente à estrutura da Secretaria de Educação e Cultura da Guanabara. Dada a fusão dos estados do Rio de Janeiro e Guanabara, foi integrada pelo decreto n°67, de 11 de abril de 1975, à nascente UERJ, antiga UEG.

O curso de Design, da Esdi foi concebido na virada dos anos 1950-60, a partir do modelo da HfG-Ulm (Hochschule für Gestaltung Ulm), escola alemã fundada nos anos 1950 e que buscou rever os ideais da Bauhaus sob a perspectiva da sociedade decididamente industrial do pós-guerra. No momento por que passava o Brasil naquela época, de desenvolvimentismo e otimismo, a ideia de uma Escola de Desenho Industrial local mostrou-se significativa para o governo da Guanabara, que pretendia posicionar o então estado na vanguarda do processo industrial brasileiro.

Graduando desenhistas industriais desde seu estabelecimento, passou a contar também, em agosto de 2005, com um curso de Mestrado em Design, e, a partir de 2012, com curso de Doutorado em Design, ambos com nota 4 na avaliação da Capes. Conta com 25 professores, em sua maioria doutores, com alta qualificação em Design.

O corpo docente e discente da Esdi envolve-se nas atividades de pesquisa e extensão. A Esdi é dedicada ao ensino, produção e desenvolvimento do conhecimento cuja qualidade tem sido reconhecida nacional e internacionalmente.

Proporcionar ao estudante um amplo conhecimento acerca dos meios, dos materiais e da linguagem do Design é o principal objetivo da graduação da Esdi. Paralelamente a essa vertente instrumentadora, a Escola desenvolve e incentiva a reflexão sobre a atividade.

Investigação e análise, conhecimento histórico, aspectos de linguagem e possibilidades tecnológicas vêm constituir a base referencial a partir da qual o estudante poderá desenvolver suas formulações conceituais e formais.

O curso de Designl da Esdi se tornou integral em 1990, ano em que passou a ter 5 (cinco) anos de duração e quando seus graduados receberam a formação em Projeto do Produto e Programação Visual. Admitindo originalmente 30 (trinta) alunos com aulas tanto na manhã como à tarde nos dois primeiros anos do curso, passou posteriormente a admitir 35 (trinta e cinco) alunos a cada ano e, a partir de 2012, ampliou mais uma vez seu corpo discente para 40 (quarenta) alunos a cada ano, sendo 18 (dezoito) deles oriundos do sistema de reserva de vagas. O curso é um dos que apresentam mais alta relação candidato‑vaga na Universidade: em 2015, teve 21,4 (vinte e um vírgula quatro) postulantes a cada vaga. o índice de evasão tem se mantido em 10 a 15%, um dos mais baixos da UERJ.

Desde a implantação da estrutura departamental na unidade, a Escola foi formada pelos departamentos de Projeto de Produto, Programação Visual e Integração Cultural. Com a criação do novo curso de Arquitetura e Urbanismo, que iniciou suas atividades em 2016 na cidade de Petrópolis, passou a existir também o Departamento de Arquitetura e Urbanismo, quarto departamento da Esdi. Em 2016 foi aprovada a nova grade curricular para a graduação em design. Embora esta reforma não mude a estrutura departamental, apresenta significativas mudanças tanto nas disciplinas como nos eixos principais do curso, que passam a ser: comunicação, produto, serviços e interação. 

A sede principal da Esdi está instalada em um conjunto de prédios na Lapa, centro do Rio, onde possui, além de salas de aula, oficinas de madeira, metal, prototipagem rápida, e gráfica, estúdio de fotografia, de informática, laboratório de biomimética, laboratórios de pesquisa associados ao seu Programa de Pós-graduação, biblioteca especializada e salas de pesquisa.

Desde o início dos anos 2000, tem mantido intercâmbios internacionais, recebendo e enviando estudantes para instituições estrangeiras e desenvolvendo, quando há recursos para tal, projetos em comum incluindo docentes.

No mesmo ano de início da escola, foi projetado e construído um pavilhão de exposições no que na época era o fundo do terreno (Rua do Passeio), feito por alunos, professores e mestres de oficina. Este acesso à escola, desativado há décadas, em 2017 foi reinaugurado como entrada principal. Trata-se do primeiro passo para a reformulação e ampliacão de espaços e atividades na Esdi.