O curso se divide em três aulas, As duas primeiras de 2h e a última de 3h. Na primeira aula, os alunos trarão parágrafos criados a partir de frases predefinidas e divulgadas antes do início do curso. Na segunda aula, divididos em grupos, os participantes trabalharão colaborativamente para unir os parágrafos discutidos na primeira aula em textos singulares. Para a última aula, cada participante deverá trazer sua versão pessoal de um dos textos produzidos anteriormente. Os trabalhos individuais serão lidos, analisados e discutidos por todos.

Este minicurso explora a produção textual com o propósito de estimular nos alunos uma atitude crítica e autocrítica quanto às potencialidades da escrita. Trata-se de um curso prático em que os participantes escrevem e discutem seus próprios textos e os dos outros. Busca-se a articulação verbal e a clareza de ideias, atentando-se para conexões lógicas; repetições; concordâncias gramaticais e semânticas; redundâncias; obscuridades; imprecisões; sonoridades, entre outras características da escrita. O curso se divide em duas aulas de 4h cada uma. Na primeira aula, os alunos criarão parágrafos a partir de frases predefinidas. A seguir, divididos em grupos, trabalharão colaborativamente para unir estes parágrafos em textos singulares. Para a segunda aula, cada participante deverá elaborar sua versão pessoal de um dos textos produzidos na primeira aula. Os trabalhos individuais serão lidos, analisados e discutidos por todos. O curso possibilita reflexões coletivas sobre um conjunto de textos “pescados” em sala de aula de modo tão ágil e imprevisível como num arrastão.

O grupo Arruar aposta em práticas de pesquisa como encontro com outras práticas que disputam a produção de mundo, em especial aquelas que cultivam territórios de reinvenção da vida sob formas mais coletivas, solidárias e democráticas. Fazer da rua verbo provoca múltiplos sentidos que se atualizam ao levar a pesquisa para a rua, assim como a rua para o fazer acadêmico: arruar como modos de investigar territórios desde o corpo, a memória, a experiência e o cotidiano; como articulação entre os muitos chãos, das periferias às centralidades, da cidade à não-cidade, do material ao imaginado, seus fluxos e mobilidades; como experimentação crítica às formas coloniais do fazer acadêmico a partir de práticas de coexistência e mistura de saberes. Mobilizando experimentações escritas, imagéticas, performativas, cartográficas entre outros modos de 'fazer com', Arruar busca potencializar a ação social transformadora, novas ecologias e habitabilidades por meio de narrativas e políticas territoriais.

Grupo de pesquisa certificado no CNPq (clique para acessar)