Juliana Câmara Silveira
Mestranda em Design no PPDESDI/UERJ, pesquisa como os recursos de acessibilidade foram e são aplicados em exposições e museus nos últimos 10 anos. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (2010) e pós-graduação em Design Estratégico pela Infnet (2018). Desde 2010 é sócia diretora da Folguedo, estúdio especializado em projetos de exposições. Tem experiência em gestão de equipe, coordenação de projetos expográficos, direção de vídeos e design gráfico. Já realizou projetos no Museu da Vida da Fiocruz, Museu do Amanhã, Casa da Ciência da UFRJ, Museu Nacional, Cais do Valongo, Casa Firjan, Museu da República, SESC.
Participantes

CURA - Cultura Urbanismo Resistência Arquitetura
O Grupo de pesquisa CURA busca, fundamentalmente, tratar de questões que envolvam o campo da Arquitetura e Urbanismo, a partir das noções de Resistência e Cultura. Tem como objetivo central o desenvolvimento de estudos que contribuam como mitigadores do histórico abismo social nas cidades do agora. Não por acaso, o título está organizado para construir a sigla que nomeia o grupo, dando sentido ao que os estudos e linhas propostas buscam construir: CURA. Sim, estudos que buscam recobrar a saúde das cidade, das construções e, principalmente, suturar as feridas abertas pela desigualdade social. Engloba, desde 2015, diferentes ações acadêmicas, projetuais e culturais, a saber: desenvolvimento e/ou orientação de pesquisas e projetos, envolvendo professores e alunos da UERJ, bem como pesquisadores de outras instituições; realização de eventos acadêmicos; publicações. Como exemplo dos desdobramentos repercutidos, podemos citar a conquista de editais FAPERJ em 2015 e 2018.
Autor

Exposições e museus inclusivos: para quê e para quem?
Uma exposição acessível deve estar ciente das diversas deficiências, que são muito variadas, e cada uma com a sua especificidade. É necessário que o ambiente possua alguns recursos de tecnologia assistiva, para que pessoas com deficiência (PcD) possam ter a mesma possibilidade de acesso dos demais visitantes. Tecnologia assistiva (TA) é uma expressão que abrange todos os recursos e serviços destinados a melhorar as habilidades funcionais do PcD, promovendo uma vida independente e a inclusão social. Alguns exemplos são audiodescrição, interpretação em Libras, textos em braille e linguagem simplificada. É urgente superar as barreiras físicas, sensoriais, cognitivas, comunicacionais e atitudinais que impedem o pleno acesso das pessoas às exposições culturais, científicas e educativas. Com essa pesquisa, pretendo contribuir para a difusão de aprendizados e boas práticas para a acessibilidade na expografia. A pesquisa tem o objetivo de investigar se e como projetos expográficos incorporaram a acessibilidade ao longo dos últimos 10 anos, a partir de um diagnóstico de projetos expográficos executados em diferentes museus do estado do Rio de Janeiro. As análises serão realizadas a partir de pesquisas sobre acessibilidade e design universal.