Philippe Leon Anastassakis
Designer gráfico e fotógrafo. Doutorando em Design pelo PPDESDI/UERJ. Mestre em Design pelo PPDESDI/UERJ. Graduado em Desenho Industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011). Atualmente trabalha como designer gráfico e fotógrafo em projetos na área cultural no Rio de Janeiro.
Participantes

Arruar: políticas e narrativas territoriais
O grupo Arruar aposta em práticas de pesquisa como encontro com outras práticas que disputam a produção de mundo, em especial aquelas que cultivam territórios de reinvenção da vida sob formas mais coletivas, solidárias e democráticas. Fazer da rua verbo provoca múltiplos sentidos que se atualizam ao levar a pesquisa para a rua, assim como a rua para o fazer acadêmico: arruar como modos de investigar territórios desde o corpo, a memória, a experiência e o cotidiano; como articulação entre os muitos chãos, das periferias às centralidades, da cidade à não-cidade, do material ao imaginado, seus fluxos e mobilidades; como experimentação crítica às formas coloniais do fazer acadêmico a partir de práticas de coexistência e mistura de saberes. Mobilizando experimentações escritas, imagéticas, performativas, cartográficas entre outros modos de 'fazer com', Arruar busca potencializar a ação social transformadora, novas ecologias e habitabilidades por meio de narrativas e políticas territoriais.
Grupo de pesquisa certificado no CNPq (clique para acessar)
Autor

A roda de samba como fruição: aprendendo em outras cosmologias formas de viver e morrer diante do fim das perspectivas
A partir da observação participante da roda de samba Terreiro de Mangueira e de outras rodas de samba na cidade do Rio de Janeiro, pretendo traçar um diálogo entre as cosmologias dos povos originários e dos povos negros brasileiros para pensar formas de agir, reagir, viver e morrer diante das mudanças causadas pela ação humana no antropoceno.
A noção de crise é abordada para pensar em muitas camadas: crise do design, crise do projeto, crise climática, crise do capitalismo e crise da democracia.
Busco encontrar o que e como a roda de samba, herança brasileira de festa e resistência da diáspora africana, pode contribuir para pensar e agir em meio ao conjunto de crises que se apresentam.