Os desenvolvimentos da interatividade no campo da arte com o objetivo enriquecer historicamente uma reflexão ampliada sobre o design de interação na cultura contemporânea. O eixo principal para esta reflexão será a questão da tensão entre o campo visual bidimensional e a tridimensionalidade. Tal escolha visa traçar paralelos entre as transformações recentes no conceito de design de interação e os desenvolvimentos da pintura no século passado. Assim como no design a interação deixou de se restringir ao “design de interface”, para configurar-se como “design da experiência”, percebem-se – desde o início do século XX – trajetórias artísticas que levaram a pintura a precipitar-se no espaço e no tempo, abrindo mão de sua exclusiva planaridade. Explorando este paralelismo, o curso pretende dar visibilidade a traços genealógicos da interatividade na cultura contemporânea ampliando a compreensão da conjuntura atual.