Imagem Contemporânea: Genealogia e Investigações Críticas
Cada período histórico engendra formas características de se compreender a visão e a visualidade. O modernismo, na História da Arte, ficou marcado pela leitura formalista, que explica as grandes revoluções visuais do século XX numa concepção generalizante e teleológica que focaliza a especificidade dos meios do fazer artístico. O mundo pós-moderno assiste à perda de nitidez de limites essenciais à sustentação de tal abordagem, a saber: as fronteiras entre arte culta e cultura de massas e a separação rígida entre áreas como pintura, escultura, design, cinema, imagem midiática, etc. A produção teórica recente dedicada à cultura visual investe no cruzamento de referências e na coexistência de vetores históricos díspares. Este curso explora ferramentas conceituais que permitem pensar a imagem contemporânea através de genealogias e reflexões críticas de caráter mais investigativo que conclusivo.