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Aplicação de estruturas transformáveis no projeto de ambientes preparados do método Montessori
Esta pesquisa foca na composição do ambiente preparado, a partir de estruturas transformáveis, baseado nos conceitos do plano de desenvolvimento da primeira infância do método Montessori, na tentativa de auxiliar no desenvolvimento pedagógico das nossas crianças, a sociedade do futuro. Estas estruturas específicas são capazes de trocar a sua configuração, devido às suas propriedades geométricas, materiais e mecânicas, oferecendo o potencial de criar novos ambientes e funções a partir da sua transformação, além de estimular o pensamento criativo da criança. O objetivo principal é orientar através de parâmetros projetuais, condicionantes e referências, o uso dessas estruturas dentro de um quarto infantil, principalmente, nos produtos indispensáveis para a evolução do bebê à criança, aumentando o ciclo de vida dos objetos e ajudando no desenvolvimento. As estruturas transformáveis são estudadas a partir de uma Análise de Similares, abordando parâmetros projetuais e os requisitos de segurança para um ambiente preparado.

A construção do brincar: atividades lúdicas para crianças em instituições de acolhimento a partir da teoria das habilidades
Historicamente, crianças em situação de vulnerabilidade ocupam um lugar de marginalização social. Essa condição causa inúmeros desentendimentos e, por anos, acreditou-se que o melhor a se fazer era esconder essas crianças. Com a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), no Brasil, as diretrizes de cuidado mudaram. No entanto, as instituições ainda passam por um período de transição, o que resulta em contradições dentro do sistema, que se baseiam em uma política perdida no meio do caminho entre “o que deve ser feito” e “o que era feito antes”, gerando uma grande falta de confiança das crianças em seus cuidadores. Esse panorama reflete no mau desenvolvimento das habilidades sociais durante a infância, e pode causar desequilíbrios durante o crescimento e a fase adulta. O estudo de design voltado para crianças, em especial das principais oportunidades de design em busca de estimular o desenvolvimento das habilidades sociais, focou-se na oferta de atividades lúdicas capazes de proporcionar ferramentas para crianças e cuidadores. A partir disso, este estudo tenciona estruturar um sistema de dinâmicas em conjunto com recomendações para desenvolvimento de atividades lúdicas para aprimorar e desenvolver as habilidades sociais em crianças em situação de acolhimento institucional, nas idades de 8 a 10 anos.

Na Luta, pela Autonomia: A Inflexão de Aloisio Magalhães na História do Papel Moeda - O Design por trás do Objeto
Este estudo pretende verificar como o saber e o fazer do Design potencializam um determinado setor industrial em benefício de um país, de seu desenvolvimento técnico, de sua economia social e de seu processo cultural. O papel moeda é, em primeiro lugar, o objeto mais massivo que existe (todos temos um no bolso); segundo, é o reflexo da identidade de um país ou região; e terceiro, é um produto altamente complexo do ponto de vista tecnológico e simbólico. A estas três razões para seu estudo soma-se a peculiar trajetória deste produto no Brasil, cuja morosidade foi rompida em 1970 pelo Design, enquanto conceito e metodologia, instrumento e saber, através do talento e da capacidade empreendedora de Aloisio Magalhães. Seus três projetos e sua atuação no setor ao longo de 15 anos levaram o Brasil a um árduo processo de busca e conquista de autonomia, contra forças tradicionalistas conservadoras, internas e externas, neste segmento tão especial e único da produção industrial. No bojo de um empreendimento político, tecnológico e econômico levado a efeito pelo Banco Central e pela Casa da Moeda na década de 1970, em cerca de 10 anos passamos de importador a exportador de papel moeda, com todas as vantagens econômicas e políticas da segunda posição. E mais: esta conquista o designer alcançou inovando na forma, no uso e na tecnologia do produto, mudando radicalmente sua linguagem, e integrando-o à sua época. Este trabalho contrapõe ainda o processo paralelo de um país vizinho, a Argentina, mostrando como eles são autônomos nesse setor desde o século XIX, mas sem a influência direta do Design, como ocorreu no Brasil - apesar da fertilidade do Design argentino. Está em jogo o papel (ou papéis) do designer como articulador da autonomia produtiva, da independência econômica e da identidade cultural de uma comunidade.

PPG Design Doutorado - PUC-Rio

Saúde

ensino

Rio de Janeiro, RJ

Depoimento: Cristine Nogueira

design gráfico

design de produtos

história do design

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