Juliana Câmara Silveira
Mestranda em Design no PPDESDI/UERJ, pesquisa como os recursos de acessibilidade foram e são aplicados em exposições e museus nos últimos 10 anos. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (2010) e pós-graduação em Design Estratégico pela Infnet (2018). Desde 2010 é sócia diretora da Folguedo, estúdio especializado em projetos de exposições. Tem experiência em gestão de equipe, coordenação de projetos expográficos, direção de vídeos e design gráfico. Já realizou projetos no Museu da Vida da Fiocruz, Museu do Amanhã, Casa da Ciência da UFRJ, Museu Nacional, Cais do Valongo, Casa Firjan, Museu da República, SESC.
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Exposições e museus inclusivos: para quê e para quem?
Uma exposição acessível deve estar ciente das diversas deficiências, que são muito variadas, e cada uma com a sua especificidade. É necessário que o ambiente possua alguns recursos de tecnologia assistiva, para que pessoas com deficiência (PcD) possam ter a mesma possibilidade de acesso dos demais visitantes. Tecnologia assistiva (TA) é uma expressão que abrange todos os recursos e serviços destinados a melhorar as habilidades funcionais do PcD, promovendo uma vida independente e a inclusão social. Alguns exemplos são audiodescrição, interpretação em Libras, textos em braille e linguagem simplificada. É urgente superar as barreiras físicas, sensoriais, cognitivas, comunicacionais e atitudinais que impedem o pleno acesso das pessoas às exposições culturais, científicas e educativas. Com essa pesquisa, pretendo contribuir para a difusão de aprendizados e boas práticas para a acessibilidade na expografia. A pesquisa tem o objetivo de investigar se e como projetos expográficos incorporaram a acessibilidade ao longo dos últimos 10 anos, a partir de um diagnóstico de projetos expográficos executados em diferentes museus do estado do Rio de Janeiro. As análises serão realizadas a partir de pesquisas sobre acessibilidade e design universal.