Tônia Matosinhos
Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Design da Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ESDI/UERJ, 2017), com extensão de estudos acadêmicos sobre azulejaria portuguesa na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Portugal. Possui graduação em Desenho Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 1994). É também graduada em Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ, 2001). Atua como pesquisadora na MultiRio - Empresa de Multimeios da Prefeitura do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria Municipal de Educação. Área de investigação acadêmica: Estudos sobre a azulejaria portuguesa na cidade do Rio de Janeiro, suas origens e desdobramentos.
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Azulejaria Portuguesa no Rio de Janeiro dos séculos XVIII e XIX: um estudo de caso das fases de produção
Herança de um passado colonial, a azulejaria portuguesa na cidade do Rio de Janeiro possui raros exemplares que datam do século XVII presentes na antiga portaria do Mosteiro de São Bento, entretanto é no XVIII e no XIX que seu uso torna-se mais difundido. Inicialmente utilizada como revestimento decorativo e educativo-religioso em igrejas e con-ventos, no século XIX a azulejaria amplia o seu caráter utilitário, ao ser aplicada em hospitais e principalmente, em fachadas de edificações. É a partir deste novo uso que o azulejo se afirma no Brasil enquanto cultura somada. Os dois gêneros de azulejos aqui representados historiado e de padrão existentes no interior da Igreja Nossa Senhora da Penna e na fachada da edificação à rua Teófilo Otoni, 93 pertencem a diferentes fases históricas de produção: a artesanal e a semi-industrial. Estudar no âmbito do design os aspectos históricos, técnicos, formais e funcionais das fases representativas do azulejo português do XVIII e XIX presentes nestas edificações da arquitetura brasileira é o que este trabalho de dissertação se propõe.