Fernanda Alves Barcellos
Arquiteta e Urbanista pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo, na Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ingresso em 2023 no mestrado acadêmico do Programa de Pós-graduação em Design pela Escola Superior de Desenho Industrial (PPDESDI/ESDI/UERJ) na área Teoria, Informação, Sociedade e História.
Participantes

CURA - Cultura Urbanismo Resistência Arquitetura
O Grupo de pesquisa CURA busca, fundamentalmente, tratar de questões que envolvam o campo da Arquitetura e Urbanismo, a partir das noções de Resistência e Cultura. Tem como objetivo central o desenvolvimento de estudos que contribuam como mitigadores do histórico abismo social nas cidades do agora. Não por acaso, o título está organizado para construir a sigla que nomeia o grupo, dando sentido ao que os estudos e linhas propostas buscam construir: CURA. Sim, estudos que buscam recobrar a saúde das cidade, das construções e, principalmente, suturar as feridas abertas pela desigualdade social. Engloba, desde 2015, diferentes ações acadêmicas, projetuais e culturais, a saber: desenvolvimento e/ou orientação de pesquisas e projetos, envolvendo professores e alunos da UERJ, bem como pesquisadores de outras instituições; realização de eventos acadêmicos; publicações. Como exemplo dos desdobramentos repercutidos, podemos citar a conquista de editais FAPERJ em 2015 e 2018.

Arquitetura Com-sentida: Atravessamentos contemporâneos entre cidade, design e arte no limiar da cultura
O objetivo geral deste projeto é situar a ideia de arquitetura e urbanismo no debate contemporâneo das emergências sociais e de suas relações com design, arte e cultura, a partir de reflexões sobre participação, coautoria, decolonialidade, lugar, práticas populares, alteridade, intersubjetividade, superfície de contato, evento, entre outras. A hipótese central da investigação consiste em compreender que a condição da arquitetura e urbanismo contemporâneos e das emergências sociais desafia os profissionais na criação de projetos que produzam deslocamentos de suas próprias "identidades fixas"na construção de uma "desidentificação aditiva", onde as intervenções e a cultura material possam estar atravessadas por múltiplas facetas, por exemplo, entre arquitetura, design, arte e cultura, expandindo fronteiras de construções socialmente justificáveis.
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