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Sâmia Batista

Sâmia Batista é doutora do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Mestre em Comunicação, Linguagens e Cultura pela Universidade da Amazônia (2012), possui pós-graduação Lato Sensu em Design Gráfico pela Universidade de Belas Artes de São Paulo (2002) e graduação em Comunicação Social pela Universidade da Amazônia (2001). É professora da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará, e co-fundadora do escritório Mapinguari design, em Belém, atuando em projetos de design social, ambiental, corporativo e em projetos culturais relacionados à visualidade amazônica. Coordena o projeto Letras que Flutuam: mapeamento dos abridores de letras de barcos da Amazônia. Foi diretora da ADG Brasil (2009/2011) e conselheira (2019/2020). Participou do Conselho Nacional de Design do Ministério da Cultura (2012/13 e 2016/17) e do Conselho Municipal de Políticas Culturais (2016, Belém-PA). Contemplada com o Prêmio da Economia Criativa (2012), Amazônia Cultural (2014), Rumos do Itaú Cultural (2015) e IPHAN (2018). Tem como foco de investigação organizações populares e suas práticas de enfrentamento das opressões, que possam servir de base para transformações em práticas no design, em uma perspectiva decolonial.

Participantes

06 jun 2023

Estética Afrodiaspórica: resistência e luta do vestir político

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15 fev 2023

ESDI DE COTA: Experiências de alunos cotistas em uma escola de design

Apresentação: Imaíra Portela de Araújo

Orientação: Ricardo Artur

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Rede Design e Opressão

Design & Opressão é uma rede de solidariedade entre todas as lutas contra a opressão fundada em 2020. O objetivo da rede é estabelecer laços de solidariedade entre todas as lutas contra a opressão que passam pelo design como ferramenta, espaço, ou questão a ser transformada. Essa rede estende a tradição de pensamento crítico latino-americano da Educação, Artes e Sociologia para o campo do Design. Além de ações voltadas à formação de designers críticos, a rede promove também ações sociais concretas e continuadas.  No momento, a rede realiza as seguintes atividades:

produção de textos e materiais didáticosgrupo de estudos semanal aberto (temporariamente inativo) série de transmissões em vídeo ao vivo que sintetizam as discussões realizadas pelo grupo de estudoscursos de extensão como o Designs of the Oppressedparticipações em eventos e discussões públicas

Site: https://www.designeopressao.org

Formação em Design

Investigar práticas pedagógicas, metodologias de ensino-aprendizagem, propostas curriculares e aspectos históricos da formação especializada em Design. Estudar artefatos didáticos, linguagens, tecnologias, discursos e espaços de aprendizagem desta formação; Analisar possíveis interações socioculturais e pedagógicas da formação especializada e não-especializada (formal e não-formal) envolvidas neste segmento.

(De)formações em design: opressão em processos formativos do design

O projeto busca investigar, discutir e combater relações de opressão que se manifestam no processo formativo de designers. A partir da perspectiva das opressões, buscamos identificar como estas se manifestam nas múltiplas facetas da formação de designers, tais como currículos, práticas pedagógicas e institucionais, relações com clientes e usuários, etc. A partir da noção de práxis, a pesquisa também procura desenvolver teoria e prática de forma articulada como modo de intervir na realidade e transformar e o combater os processos de opressão que (de)formam designers.

Autor

Design nas bordas: juventude periférica, re-existências e decolonialidade em Belém do Pará

A tese apresenta apontamentos resultantes de uma investigação qualitativa, com abordagem participante, realizada de forma presencial e remota com um grupo de jovens do bairro da Terra Firme, em Belém-Pará. O objetivo foi de analisar como o engajamento de designers em processos de emancipação agenciados por grupos socialmente oprimidos pode influenciar experiências de decolonização na prática projetual em design. As informações analisadas são provenientes de três percursos realizados coletivamente, que visaram revelar situações de opressão e projetar futuros alternativos com os jovens: a elaboração de contra-narrativas no período da pandemia do novo coronavírus; a ampliação da rede de parceiros e a organização das práticas de resistência. A fundamentação teórica é embasada nos chamados Estudos Decoloniais e na Educação Popular, com ênfase nas práticas pedagógicas elaboradas por Paulo Freire, na tese defendido como um dos pioneiros do pensamento decolonial na América Latina. No âmbito do design, fundamento as análises nas elaborações teóricas de pesquisadores de design inseridos no debate da decolonialidade, procurando demonstrar como a decolonialidade enquanto campo também se constitui colaborativamente, como demonstrado pela análise da constituição da Rede Design e Opressão. Como resultado, defendo que a decolonialidade em design é experimentada e elaborada em contextos situados, por meio dos processos sociais que articulam teorias e práticas de resistência, a partir das relações de solidariedade instituídas entre designers e os grupos que elaboram suas lutas de forma autônoma.

13 jul 2022