Fabio Lopez
Designer e mestre pela ESDI-UERJ, e professor do departamento de Artes e Design da PUC-Rio. Atualmente integra o conselho curador da Bienal Tipos Latinos, após ter sido coordenador e jurado da mostra. Trabalhou por 5 anos como designer da marca Redley e desde 2000 atua como profissional independente em projetos de id.visual, tipografia e impressos. É autor do projeto mini Rio, homenagem e extenso exercício de representação visual que resultou na criação de mais de 200 pictogramas e padronagens sobre sua cidade. Criou polêmica com os projetos War in Rio, Bando Imobiliário Carioca e Batalha na Vala, que abordam o tema da violência urbana no Rio de Janeiro. Em 2010 foi responsável pela criação do logotipo que integra a marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em 2011 venceu o concurso de criação da marca do Centro Carioca de Design, órgão de fomento ligado à prefeitura do Rio. Em 2017 ganhou o concurso de criação do Emblema do Patrimônio Cultural Brasileiro, organizado pelo IPHAN, e desenvolveu o projeto de redesign dos elementos permanentes de id.visual do Clube de Regatas do Flamengo, seu time do coração. Pesquisa design filatélico e já criou selos postais para os Correios. É palestrante, consultor e articulista.
Autor

O Processo de Construção das Fontes Digitais de Simulação Caligráfica
Conceituação do objeto pesquisado: a definição de fontes digitais de simulação caligráfica, origem e evolução tecnológica. A identificação das categorias de compreensão da forma caligráfica: as características visuais associadas ao universo instrumental da caligrafia; ao processo de construção da escrita; à perícia ferramental e à caligrafia como ocorrência espaço-temporal. O processo de construção das fontes digitais de simulação caligráfica. As etapas de construção das fontes de simulação baseadas em referências concretas: análise do original, digitalização, vetorização, métrica e fechamento do arquivo. As estratégias de construção das fontes baseadas em referências conceituais. Articulação de características estruturais e expressivas associadas ao instrumental caligráfico. A sugestão do ductus caligráfico em fontes digitais de simulação: construção contínua e interrompida. As estratégias associadas à representação visual da habilidade ferramental: ornamentação, integração e imperícia. O conceito de variância aplicado à tipografia digital: variância manual, aleatória e planejada. Apresentação dos projetos Zapfino, Bickham e Champion Script. Comentários a respeito da relevância das fontes digitais de simulação caligráfica: conservação, interação, compartilhamento e valorização da prática caligráfica.