Joana Berrondo
Arquiteta, urbanista, designer e mestranda em Design pela Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ESDI/UERJ), com pesquisa focada na relação entre design, memória e territorialidades. Utiliza a Quinta da Boa Vista como objeto de estudo para pensar as dinâmicas de cidade, afetos e as relações entre o subúrbio carioca e seus espaços de lazer como ato de resistência. Pós-graduada em Design Gráfico e Cidade pela Escola da Cidade - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (2023) e bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Santa Úrsula (2022), com pesquisa em mesmo tema, buscou explorar a interseção entre design, arquitetura e memória coletiva, valorizando identidades locais e construindo narrativas que conectam pessoas e territórios.
Co-fundadora do Studio Caju Arquitetos trabalha como arquiteta em projetos de reformas e interiores. Desde 2024, trabalha como Designer e Produtora Visual Plena na SAE - Seção de Assistência ao Ensino do Museu Nacional UFRJ, com foco na concepção de materiais gráficos, identidade visual e registros fotográficos para exposições e atividades educativas na Quinta da Boa Vista. Durante a graduação, acumulou experiência em empresas de arquitetura, desenvolvendo projetos residenciais e comerciais.
No âmbito acadêmico, é representante estudantil no Programa de Pós-Graduação da ESDI (2024 -). Apresentou trabalho sobre metodologias alternativas de pesquisa no XV Congresso Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Design - P&D Design, realizado em Manaus em 2024, e teve seu trabalho aprovado para o congresso Encontros Nacionais da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional - ENANPUR, no eixo “Colonialidade do Saber Urbano e Regional”, abordando a Quinta da Boa Vista como um espaço público de direito à cidade e ao lazer.
Participantes

Arruar: políticas e narrativas territoriais
O grupo Arruar aposta em práticas de pesquisa como encontro com outras práticas que disputam a produção de mundo, em especial aquelas que cultivam territórios de reinvenção da vida sob formas mais coletivas, solidárias e democráticas. Fazer da rua verbo provoca múltiplos sentidos que se atualizam ao levar a pesquisa para a rua, assim como a rua para o fazer acadêmico: arruar como modos de investigar territórios desde o corpo, a memória, a experiência e o cotidiano; como articulação entre os muitos chãos, das periferias às centralidades, da cidade à não-cidade, do material ao imaginado, seus fluxos e mobilidades; como experimentação crítica às formas coloniais do fazer acadêmico a partir de práticas de coexistência e mistura de saberes. Mobilizando experimentações escritas, imagéticas, performativas, cartográficas entre outros modos de 'fazer com', Arruar busca potencializar a ação social transformadora, novas ecologias e habitabilidades por meio de narrativas e políticas territoriais.
Grupo de pesquisa certificado no CNPq (clique para acessar)
Autor

Cartografias do Afeto - A Quinta da Boa Vista como espaço de produção de memória coletiva
Procurando examinar as interações entre memória coletiva, espaço social, arquitetura, cartografia e design, por meio de uma análise minuciosa das relações entre o Parque da Quinta da Boa Vista e a população, a pesquisa por finalidade compreender como as práticas cartográficas e de design podem ser integradas de maneira interdisciplinar para mapear as conexões afetivas e as experiências vividas no espaço público. Através dessa exploração, almeja-se enriquecer a compreensão da formação das identidades urbanas, culturais e sociais, promovendo diferentes abordagens na representação e interação com o ambiente construído.