Processo seletivo

Arquitetura de Terreiros : Ecos da subjetividade afro-brasileira no espaço do sagrado
O objetivo geral deste projeto é desenvolver uma investigação sobre a arquitetura dos terreiros na contemporaneidade, a partir de suas relações históricas com ecos da subjetividade afro-brasileira que marcam características construtivas, formais e tipológicas desses espaços do sagrado. A hipótese central da investigação consiste em compreender que a condição da arquitetura contemporânea dos terreiros, de cultos de matrizes africanas, guardam em suas formas de uso do espaço, vestígios que nos indicam uma habitabilidade de tradições, ancestralidades, quilombismo, etc. As históricas relações e adaptações e estratégias de um povo que foi escravizado e submetido a uma nova cultura de dominação fez gerar alternativas de resistência para manutenção de sua fé e práticas religiosas. Assim, as arquiteturas dos terreiros contemporâneos parecem guardar em seus usos e adaptações construtivas muitos vestígios dessas estratégias de resistência e adaptabilidade.

CURA - Cultura Urbanismo Resistência Arquitetura
O Grupo de pesquisa CURA busca, fundamentalmente, tratar de questões que envolvam o campo da Arquitetura e Urbanismo, a partir das noções de Resistência e Cultura. Tem como objetivo central o desenvolvimento de estudos que contribuam como mitigadores do histórico abismo social nas cidades do agora. Não por acaso, o título está organizado para construir a sigla que nomeia o grupo, dando sentido ao que os estudos e linhas propostas buscam construir: CURA. Sim, estudos que buscam recobrar a saúde das cidade, das construções e, principalmente, suturar as feridas abertas pela desigualdade social. Engloba, desde 2015, diferentes ações acadêmicas, projetuais e culturais, a saber: desenvolvimento e/ou orientação de pesquisas e projetos, envolvendo professores e alunos da UERJ, bem como pesquisadores de outras instituições; realização de eventos acadêmicos; publicações. Como exemplo dos desdobramentos repercutidos, podemos citar a conquista de editais FAPERJ em 2015 e 2018.

Terrestre, territórios e terraforming: imagens para ressurgências da T(t)erra
Tomando como ponto de partida a COP 26, levando em conta a visualidade tanto de seu âmbito institucional como das manifestações nas ruas, percebemos certa limitação na representação de objetivos tão prementes como o aquecimento do nosso planeta. Entendemos que mesmo sendo o objetivo de redução de gazes de efeito estufa muito bem delimitado, ele requer a mobilização de um imaginário muito mais aberto, isto é, outras práticas imagéticas que possam suscitar outras possibilidades de atuação. Procuramos aqui mostrar que os autores-guia (Haraway, Latour, Bratton entre outros) trazem com sua abordagem teórica, algumas propostas práticas e, em particular, práticas de imagem.

Design e Cidade: Projetos, Processos e Possíveis
Para apreender a atual urbanidade, é preciso apreender as dinâmicas materiais de mobilização e constituição dos territórios metropolitanos e, ao mesmo tempo, mais especificamente, a dos “projetos” urbanos que às primeiras se articulam ou tentam se sobrepôr. Delinham-se aqui algumas pistas para reflexão: por um lado, na passagem da cidade industrial para a megalópole pós-industrial, as transformações dos modos de produção, de acumulação e, do próprio trabalho e, por outro, as consequências dessas transformações sobre o projeto urbano. Trata-se de refletir sobre os encontros e desencontros entre as transformações materiais que atravessam e (re)estruturam os espaços metropolitanos e as ações políticas, econômicas e, sobretudo, projetuais que tentam simultaneamente lidar com essas dinâmicas, as determinam ou são por elas determinadas. A crise é da cidade ou do projeto, do próprio modo de projetar? E como o design pode contribuir?

Entre aceleração algorítmica e catástrofe (ECO/ UFRJ)
O projeto tem por eixos coesivos três questões gerais: (1) quais serão os desenvolvimentos tecnológicos da aceleração algorítmica nos próximos 20 anos? (2) como a aceleração da crise climática é atravessada pelo desenvolvimento da máquina computacional planetária? (3) Como esses desenvolvimentos afetam as instituições democráticas? A proposta é atravessar essas três questões gerais com, por um lado, uma reflexão sobre a transformação global do capitalismo contemporâneo e, por outro lado, uma questão específica: como é possível estruturar uma nova geração de políticas públicas diante dessas duas acelerações? Por sua vez, essa questão específica se desdobra na reflexão sobre o combate à pandemia, por um lado, e sobre o terraforming, por outro.

Práticas criativas colaborativas: desafios para o design e para a cidade na perspectiva do comum
O recente rebaixamento do grau de investimento da cidade do Rio de Janeiro e a crise brutal do Estado indicam claramente um modelo de desenvolvimento inadequado e um legado negativo dos megaeventos aqui realizados. O “criativo” temum papel nesses processos. A pesquisa se desenvolverá em dois eixos:
(1) o primeiro com ênfase no que se entende hoje por cidade criativa a nível global, na sua configuração local em distritos criativos e na possibilidade deste arranjo produtivo trazer benefícios aos cidadãos. Diante aos limites das parcerias público privadas, a perspectiva do “comum” vem sendo pesquisada por vários autores ainda que timidamente implementadas econômica ou politicamente; (2) após a contextualização do primeiro eixo, o segundo terá como foco as práticas, desde a co-pesquisa e o co-working até as práticas criativas colaborativas propriamente ditas e, em particular, a do co-design.

Enigmas da globalização e linhas dos territórios produtivos: por uma nova geração de políticas públicas (ECO/UFRJ)
O projeto assume a herança e propõe a tarefa de começar a traçar linhas de compreensão que possam apreender esses enigmas que atravessam o globo e o Brasil, e procurar a articulação de um novo nomos produtivo. Um nomos que desloque os campos de problematização. Assume-se como necessário, pois, explorar as brechas que o dramático impasse que vivemos paradoxalmente nos oferece. Não se trata de repetir o mantra de que “crise” é sinônimo de “oportunidade”, mas de propor uma pesquisa sobre os fenômenos globais e locais através da sua complexidade ao mesmo tempo em que articula uma inversão radical de perspectiva: as políticas sociais e as políticas públicas como base para a mobilização para enfrentar essas crises.

Design em Inovação e Modelos de Negócios
Esta linha de pesquisa leva os conceitos de design para apoiar a solução de problemas de natureza organizacional, seja no momento da concepção de um novo negócio, seja na gestão de uma empresa estabelecida no mercado.

Projeto MAIDAI - Gestão da Inovação
Pesquisar, analisar e criticar os conceitos, os elementos e os fatores que influenciam nas ações de empreendedores tecnológicos que conduzem à inovações tecnológicas, bem como os modelos de gestão da inovação, que desenvolvam as regiões e modificam o paradigma da sociedade.

LAGIE - Laboratório de Gestão da Inovação e Empreendedorismo
A discussão da gestão da inovação e empreendedorismo vem ganhando relevância ao longo dos anos. No nível global, Estados Unidos e China são considerados os países que mais investem em inovação e, por isso, acabam impactando a agenda da inovação dos demais países parceiros comerciais. Na Europa, os países pertencentes à União Europeia têm como meta aumentar os investimentos em inovação, mas poucos deles apresentam investimentos próximos ao patamar desejado, que é de 3 do PIB (EUROSTAT, 2019). Estudos realizados pela Booz Allen Hamilton chamam atenção para a ausência de correlação entre níveis de financiamento de inovação e o desempenho corporativo (Booz Allen Hamilton, 2006). A necessidade da inovação como condição para obtenção de sucesso competitivo, os crescentes movimentos por maiores investimentos em inovação e a necessidade de se obter melhores resultados com o investimento realizado são elementos que fazem com que a discussão de gestão da inovação e empreendedorismo nas organizações torne-se fundamental. O processo de inovação, embora conhecido, possui tempos longos e resultados raramente conhecidos (principalmente nas fases iniciais de geração de ideias e pesquisa). Alguns recursos exigidos por esse processo, como criatividade, conhecimento, técnicas, são pouco controláveis, o que dificulta a alocação de fundos para o seu desenvolvimento. Essas são algumas das particularidades que torna a gestão da inovação e empreendedorismo uma questão fundamental a ser tratada no âmbito da proposta de criação deste laboratório, denominado de LAGIE Laboratório de Gestão da Inovação e Empreendedorismo.

Quanto Custa um Médico
Desenvolvimento de metodologia parametrizável, segundo diversos fatores, para apurar os custos envolvidos na graduação em medicina; Formas de descentralização da oferta de serviços de saúde - Estudo comparativo das vantagens e desvantagens das diversas formas de descentralização da oferta de serviços de saúde, tais como OSSs, gestão direta, Fundações Estatais etc

Design e imagem em movimento
Esta pesquisa destina-se a explorar a aproximação entre as áreas do design e das imagens em movimento, compreendendo-se aí o cinema, o vídeo, os filmes de animação, as imagens digitais geradas por programação e as imagens circulantes nas mídias sociais. Intenciona-se tratar da questão tanto numa perspectiva historico-genealógica tanto contemporânea.

Orlando da Costa Ferreira: Um panorama da industria gráfica brasileira
Este projeto visa, através do resgate de parte do acervo do bibliólogo Orlando da Costa Ferreira (OCF), catalogar e mapear a industria gráfica brasileira nas décadas de 1950 e 1960. Esse resgate se dará através da digitalização e da analise dos textos publicados por Orlando da Costa Ferreira em jornais no período compreendido entre junho de 1957 e abril de 1964. Como produto final desta pesquisa, além da produção de artigos cientificos, teremos o lançamento de um livro contendo uma seleção desse material e ensaios de pesquisadores participantes do referido projeto.

Teorias do envolvimento para práticas de autonomia: desenhando outros territórios em um mundo em transe
A partir do chamamento a um “planejamento orientado por teorias do envolvimento”, proposto pela socióloga Ana Clara Torres Ribeiro, a pesquisa procura realizar um trabalho de ligação, costura, enredamento entre autores, teorias, práticas e praticantes dos territórios através da realização de uma cartografia que se propõe a contar histórias - exemplos - capazes de afetar e proporcionar vislumbres desde seus modos de fazer, de teorias do envolvimento que forneçam ferramentas para ajudar a ação social a disputar futuros desde os vários mundos do presente. A intenção é contribuir com a formulação da crítica ao modelo de progresso e à noção de desenvolvimento construídos na modernidade e nos processos político-culturais do século XX a partir do campo da arquitetura, urbanismo, design e planejamento urbano. Desenhando três imagens de envolvimento como ponto de partida — (1) autonomia e territórios de comuns (2) bem viver e lugares de descolonização do pensamento (3) sonhar, fabular e contar outras histórias — a pesquisa investiga 'microecologias críticas', entendidas como lugares, movimentos, coletividades, territorialidades, construídas e mantidas através de práticas de autonomia e processos luta e cooperação que apontem caminhos para a construção de uma agenda de transformação de paradigmas para o pensamento e a ação sobre o urbano, a terra e a vida coletiva no contexto da atual crise civilizatória e ambiental que podemos associar à palavra Antropoceno.

Laboratório de Design de Tecnologias Assistivas
Laboratório para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia assistiva.

Imagem em movimento numa escola de design
Como um projeto acadêmico em design evita anacronismos, mantendo um espírito pedagógico contemporâneo, comprometido com os ideais fundadores de sua ‘matriz’ bauhausiana? E mais especificamente, como a abordagem experimental da ‘imagem dinâmica’ apresentada em trabalhos como os de Lászlo Moholy-Nagy, Man Ray e Oskar Schlemmer pode ser atualizada, considerando o atual estado das tecnologias de imagem em movimento?

Cinema e Design
Pesquisa com vários desdobramentos sobre a via de mão dupla entre as artes visuais e o design, e o cinema, com ênfase na fricção entre o elemento textual e os meios audiovisuais.
Desde o uso das cartelas de texto do cinema mudo, com inserções tipográficas e gráficas como recurso complementar à própria estrutura narrativa do filme, à filmografia de Jean-Luc Godard.

Implementação de Laboratório de Tecnologia Assistiva e produtos de saúde para crianças e adolescentes cronicamente adoecidos no âmbito hospitalar
Cooperação entre Escola Superior de Desenho Industrial - ESDI e INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

Oficinas de metodologia de pesquisa para o Design
Nossa área tem uma tradição forte de metodologia de projeto, e isso causa confusão com a metodologia de pesquisa, que é algo completamente diferente - e por isso nossos pesquisadores não utilizam as ferramentas de investigação necessárias para compreender o design.
Venha aprender mais sobre Metodologia de Pesquisa. Inscreva-se já!
Organização: Marcio Baraco
18/09
25/09
02/10
09/10
sempre as 16h no PPDESDI
tinyurl.com/MetPesqDesign

Chamada para Cartazes Comemorativos dos 60 anos da ESDI
Período de inscrições: 15 de setembro a 15 de outubro de 2023.

(De)formações em design: opressão em processos formativos do design
O projeto busca investigar, discutir e combater relações de opressão que se manifestam no processo formativo de designers. A partir da perspectiva das opressões, buscamos identificar como estas se manifestam nas múltiplas facetas da formação de designers, tais como currículos, práticas pedagógicas e institucionais, relações com clientes e usuários, etc. A partir da noção de práxis, a pesquisa também procura desenvolver teoria e prática de forma articulada como modo de intervir na realidade e transformar e o combater os processos de opressão que (de)formam designers.

Estagiário de Design Industrial
Apoiar e aplicar a base dos princípios, teorias e conceitos do Design Industrial em tarefas de inovação Traduzir ideias estabelecidas em artefatos de projeto, como esboços, protótipos e modelos, conforme necessário para os projetos e orientado pelos designers ou engenheiros líderes. Abordagem prática para criar soluções e testar conceitos usando diferentes métodos de prototipagem. (impressão 3D, maquetes, etc) Aplicar seu conhecimento de processos críticos de fabricação para desenvolver novas soluções ou fazer recomendações Comunicar seu processo de pensamento verbalmente e por meio de esboços 2D ou modelagem 3D. Projetar e desenvolver produtos com um profundo conhecimento dos fatores humanos, das necessidades do usuário final e dos sistemas de fabricação da P&G e traduzi-los em critérios de sucesso de design. Desenvolvimento de design conceitual em protótipos funcionais/MVPs. Apresentar ideias de design de produtos para equipes multifuncionais.

Avaliação CAPES 2021
