Processo seletivo

Design e Cidade

Design e Ativismos Uma investigacao sobre as Fronteiras Políticas da Prática do Design
A necessidade de uma investigação do papel de um design(er) na sociedade, seus ativismos e outros desdobramentos, se inicia a partir de uma experiência pessoal dentro da universidade, permeada por questionamentos complexos, em relação às representações e possibilidades do design, em meio a um contexto social e político conturbado.
Portanto, o trabalho propõe uma análise do contexto social e histórico sobre o tema, seguindo para uma investigação no espaço acadêmico, onde muitos estudantes iniciam sua formação e começam a se deparar com tais questões. Além de ser intrinsecamente um espaço em que ocorrem muitas reflexões em torno do próprio design.
Cercada por muros, tanto hipotéticos quanto físicos, que nos separam de outras realidades, a ESDI se apresenta como espaço de campo de análise para essa pesquisa da (re)aproximação do design gráfico e o ativismo, seus efeitos e possibilidades. Esta presente no debate também a capacidade da linguagem visual de refletir um discurso gráfico, que se permeia ao longo da nossa formação e para além dela.
Inicialmente, o propósito é investigar do que tratam esses ativismos e como eles se constroem, de forma a entender a conjuntura atual em que esses se situam. Assim, foi realizada uma análise teórica, seguida de contato com pessoas envolvidas no contexto da universidade, para entender o que de fato está envolvido no processo de criação de um design social ou ativista.
Na segunda parte, através de um fase mais prática, esses dados e investigações serão trabalhados e expostos, com o objetivo de ampliar ainda mais o debate em torno do design ativista e sua atuação, não só dentro espaço da ESDI, mas também fora dele.

design e ativismo

design e artesanato

Design e arquitetura educacional: dissintonias entre ideais pedagógicos e o espaço construído
Na arquitetura educacional pública, percebe-se dissintonias entre as políticas pedagógicas institucionais e alguns prédios escolares que são construídos para atender aos programas educacionais resultantes de tais políticas. Em alguns casos, é perceptível a lacuna entre alguns ambientes educacionais e a orientação pedagógica que os inspirou. O objetivo desta tese de doutorado é identificar as origens e prováveis causas para esse descompasso. Após um breve histórico sobre arquitetura e a sua convergência com o Design na 1ª Revolução Industrial, verifica-se, através de referências bibliográficas, a evolução dos espaços educacionais e sua importância no contexto social ao longo do tempo, desde as primeiras civilizações até um olhar mais detalhado no Brasil republicano, época em que a educação passou a ser uma preocupação do Estado. É utilizada a revisão sistemática de literatura para identificar os principais períodos de expansão da rede escolar, a relação do aumento na quantidade de escolas públicas com marcos importantes na histórica econômica do país e em quais cenários as soluções arquitetônicas sustentaram a orientação pedagógica com maior ou menor eficiência. A disseminação de projetos-padrão é identificada como uma das principais origens das dissintonias entre as expectativas da comunidade escolar e os edifícios que são entregues, assim como o processo de dualidade educacional (educação diferenciada segundo a classe social) que, junto com causas culturais, econômicas e a reprodução de tradições acríticas, provocam a precarização das instalações educacionais e sua inadequação para o atendimento dos programas de necessidades ou ideais pedagógicos de boa parte das instituições públicas de ensino. A pesquisa, através de revisão documental, desconstrói o paradigma do projeto-padrão pela contestação das principais alegações dos seus defensores e da aplicação prática de métodos voltados para a melhoria da experiência dos usuários do ambiente de aprendizagem em um projeto arquitetônico real de edifício educacional. O estudo também identifica, pelo método da observação assistemática, as boas práticas na edificação de espaços educacionais citados como relevantes para o sucesso de algumas correntes pedagógicas reconhecidas como referências na educação. Na conclusão, recomenda-se a maior integração da arquitetura educacional com o campo do design e o uso de novas tecnologias para, através desse alinhamento temático e sinergia, proporcionar uma combinação virtuosa dos processos e métodos de projetação desde a fase de elaboração dos estudos preliminares até as etapas de implantação de edifícios escolares mais alinhados com as necessidades e programas pedagógicos, sem deixar de lado o cumprimento da função social que se espera das instituições públicas de ensino.

Design e arquitetura

Design e Arquitetura

Design e arquitetura

Design e Antropologia: conexões possíveis
Investigar as possibilidades de conjugação de modos de produção de conhecimento em design e em antropologia, contribuindo para uma reflexão crítica sobre a transdisciplinaridade e suas implicações para a consolidação do design como campo de pesquisa. Contribuir para o estabelecimento de práticas de pesquisa em design, aqui tomado como ciência social aplicada, que nos permitam apontar para outros modos de enfrentamento dos desafios que se colocam à essa área profissional em meio à complexidade do mundo contemporâneo.

Design e Antropologia: composições, com Zoy Anastassakis
O curso discute algumas das composições criadas por meio de encontros entre campos do saber tais como design e antropologia. Retomando aspectos históricos da aproximação entre essas duas áreas de conhecimento, aponta também para o debate teórico-metodológico que se formula em torno dela, identificando e comentando algumas das categorias e noções que atualizam esses encontros. Em seguida, apresenta as questões que atravessam o emergente campo identificado pelo termo design anthropology, elencando pesquisadores, projetos, publicações e instituições envolvidas. Dessa forma, o curso propõe um primeiro contato com os temas caros àqueles que vem experimentando compor antropologia e design.

Design e Antropologia

Design e Antropologia

Design e antropologia

Design e agroecologia urbana: fundamentos da permacultura em ambientes urbanos

Design e administração pública: uma abordagem para a projetação da ação governamental
Ao longo das últimas décadas, os termos “design” e “design thinking” popularizaram-se no campo da administração pública, introduzindo novas possibilidades para a projetação da ação governamental. Consequentemente, diversos governos vêm assimilando o design thinking como instrumento para aprimorar o desempenho de políticas e serviços públicos, recorrendo à disciplina de design para a resolução de complexos problemas governamentais. Entretanto, tal assimilação parece delimitar a atividade projetiva a determinadas técnicas para a inovação, produzindo artefatos governamentais orientados à eficiência administrativa. Uma possível explicação para isso baseia-se no legado da disciplina de administração pública, e seu papel no desenvolvimento de uma racionalidade técnica no aparato governamental. Nesse sentido, tal desenvolvimento consolidou não apenas uma forma particular de pensar nas organizações públicas, mas também conceitos como “eficiência”, “desempenho”, e muitos outros que fornecem princípios e orientação estratégica para as atividades de design em nível governamental. Assim sendo, esse trabalho explora as relações entre “design”, “pensamento do design” e “administração pública”, investigando o design como uma abordagem para a projetação da ação governamental. Inicialmente, examina, a partir de método bibliográfico, possíveis interações entre os campos do design, administração de empresas e administração pública, caracterizando tanto opensamento do design no campo da administração pública, quanto as tradiçõessubjacentes a projetação da ação governamental. Para isso, mapeia historicamente conceitos-chave à investigação e resolução de problemas governamentais, identificando princípios e orientações estratégicas que configuram as práticas de design no setor público. Por fim, sugere uma matriz para a intepretação das relações entre design e administração pública, identificando três possíveis abordagens para o design na projetação da ação governamental.

design e sustentabilidade

Design do livro

design do espaço construído

Design Digital

design digital

Design Degustação

Design degustação

design decolonial
