Processo seletivo

Audiência Pública "Economia Criativa, Sustentável e Circular no Estado do Rio de Janeiro" - ALERJ

Mapeamento de Designers Negrxs | BR

Baixada correndo solta
Tornar visíveis produções culturais independentes e locais na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, pode contribuir para uma nova percepção sobre essa região cercada de estigmas de periferia. Buscando evidenciar o valor de tais iniciativas no contexto cultural local, este trabalho tenta desvelar e, ao mesmo tempo, registrar o atual panorama cultural independente dessas cidades. Além disso, empenha-se em refletir sobre a importância do design como agente provocador de novos modos de perceber e discutir as dimensões da sociedade e da cultura. Para isso, o projeto expõe as etapas do processo de mapeamento, as visualizações dos dados colhidos e o projeto gráfico do fanzine, suporte final de apresentação de pesquisa.

Produção Urbana Insurgente: Mapeando reivindicações do direito à cidade em espaços públicos na América Latina
A pesquisa tem como objetivo reconhecer a produção urbana insurgente, com foco especial nas recentes formas de apropriação dos espaços públicos. Para tal, o trabalho se concentra em modos alternativos de produzir cidades a partir de projetos de pedagogia, ocupação, requalificação e produção urbana situados no contexto sociocultural latino-americano, e na identificação de ações que privilegiem o conhecimento e as lutas de grupos marginalizados pelo planejamento urbano consolidado. Lançando mão de uma abordagem transdisciplinar, pretende-se descobrir conceitos e projetos que possam contribuir para o entendimento das práticas de reivindicação do direito à cidade no âmbito dos espaços públicos. De maneira mais direta, como a produção urbana insurgente se configura? E como (se) pode contribuir para o enfrentamento da crise das cidades? Nesse sentido, a pesquisa busca marcadores teóricos que sejam capazes de englobar (ao menos em parte) a complexidade da produção socioespacial. Dessa forma, foram trazidas para o trabalho parte da produção intelectual dos campos da filosofia, geografia, sociologia, antropologia, do design e urbanismo, numa tentativa de elucidar as relações entre espaço público, economia e sociedade do ponto de vista do direito à cidade, da insurgência e de uma dimensão ontológica do design. Um segundo tempo de pesquisa é composto pelo mapeamento de casos, revelando quais questões as práticas encontradas podem suscitar e quais conceitos e problemáticas em específico podem ser mais explorados. São considerados projetos insurgentes quando os cidadãos tomam para si o poder de transformar seus espaços de convivência, o que seria historicamente o papel do Estado. Ainda, quando se contrapõem à lógica vigente de produção, uso e conservação desses espaços. A escolha pelo olhar direcionado ao espaço público se dá por seu caráter simbólico e de projeção política, ideológica, econômica e social, como reveladores ou materializadores de pensamentos e movimentos coletivos.