Processo seletivo

Festa dos Calouros 2016

Fernando Chaves de Cerqueira

Fernando Alvarus de Oliveira

Felipe Loureiro Santos

Experiência e visualidade do fonograma. Da audição analógica à digital
Através de uma análise histórica, a pesquisa se propõe a investigar o papel da visualidade nas transformações da experiência de consumo de música impostas pela evolução tecnológica. Se o surgimento do fonógrafo confere potencialidades inéditas à escuta, a ausência da performance determina a perda da visualidade como complemento à audição musical. O processo evolutivo da embalagem do fonograma fez surgir um conceito de projeto que se transfigurou como alternativa à privação dessa visualidade, graças à criação de um layout específico para aquele conteúdo musical. Com o advento do fonograma imaterial e sua transmissão em streaming, nota-se mais uma importante mudança nos processos de consumo de música, alterando as funções da visualidade e, por extensão, do designer na geração de soluções criativas para a mediação da escuta fonográfica.

Everton Avila de Lima

Evelyn Grumach

Estudo de Caso: Atualização da Identidade Visual Corporativa da PGE-RJ
Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a atualização da Identidade Visual Corporativa (IVC) da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ). Com base na metodologia de Robert K. Yin, que segue uma abordagem de definição do objeto, coleta de dados, análise dos dados coletados e reunião dos resultados. Foram coletadas informações e realizada uma análise comparativa entre a identidade visual antiga e a nova. Uma pesquisa de pós-uso foi aplicada trazendo a avaliação dos usuários sobre a atualização. O objetivo é entender a atualização, analisar as mudanças implementadas e compreender seus impactos na percepção dos servidores da instituição.

Ester Sousa de Oliveira

Estágio em Design
Desenvolver infográficos e animações para relatórios em HTML e apresentações executivas; Criar layouts para as redes sociais do Inova_MPRJ (Instagram e Linkedin); Diagramar documentos jurídicos; Criar identidade visual dos projetos do Laboratório; Apoiar na elaboração de sites: construção de fluxo de navegação, wireframe e protótipo; Fazer acabamento visual de sites; Apoiar no desenho de oficinas e facilitação de grupos (presenciais e virtuais); Prospectar ferramentas, práticas, projetos e oportunidades de inovação dentro do escopo de atuação do Laboratório e relacionados à área de design.

Emílio Rangel Carneiro

Eliane Rodrigues Abreu Maia

Eduardo da Silva de Alencastre Ceva

Eduardo Campos Madureira de Pinho

Discussões sobre qualidade de projeto em capas de livro – uma investigação a partir do Prêmio Jabuti (2000 a 2018)
Este trabalho propõe uma investigação sobre os diferentes discursos sobre qualidade de projeto das capas de livros brasileiros, a partir de um recorte de capas premiadas pelo Prêmio Jabuti entre 2000 e 2018, e através de depoimentos obtidos por entrevistas qualitativas com os agentes envolvidos no processo de execução, venda e avaliação das capas: designers gráficos, editores, livreiros, jurados e curadores do prêmio. Procura oferecer uma visão heterogênea e multifacetada sobre a importância da capa do livro brasileiro, seu desenvolvimento histórico e seu papel na realidade atual do país. Na pesquisa, investiga-se o que chancela a ideia de qualidade de uma capa de livro, através da percepção dos profissionais que produzem, articulam e promovem o fluxo deste mercado de atuação. Evidencia-se a importância e o papel da capa que, em primeira instância, informa e sintetiza o livro e a natureza do texto contido nele.

Designer Pleno
Desenvolvimento gráfico de apresentações, relatórios e outros instrumentos pertinentes a projetos estratégicos, para comunicação interna e externa de resultados. Interessados deverão enviar currículos para selecao.designer2023@gmail.com

Designer Gráfico
We are an Italian graphic design, communication and creative marketing agency named Kiu (kiu.it). We are looking for a Graphic Designer to be part of our team.

Design gráfico e imagem em movimento no Brasil
Esta tese apresenta um estudo sobre a produção resultante da interação entre design gráfico e imagem em movimento no Brasil. Os objetivos desta pesquisa são: ampliar as fronteiras do campo e as possibilidades de atuação profissional para designers; integrar os artefatos gráficos audiovisuais ao campo do design gráfico, não só na prática, mas também na teoria; e reconhecer o território híbrido que surge dessas relações como um campo de conhecimento compartilhado entre design e audiovisual. Para tanto, foi feita uma revisão bibliográfica, pesquisas em portais de publicações científicas e instituições acadêmicas, e em plataformas digitais de vídeo. Este procedimento possibilitou uma reflexão sobre os conceitos de cultura material, cultura visual e memória gráfica, que podem contribuir com estratégias historiográficas para a inserção dos objetos deste estudo na história do design gráfico brasileiro. Inicialmente, propõe-se olhar de forma isolada para o design gráfico e para o audiovisual como dois campos relativamente autônomos, analisando-se os seguintes itens: artefatos e conceitos; historiografias e histórias; âmbitos educacional e profissional. Em seguida, estes parâmetros de análise são aplicados a estes mesmos itens, porém sob outra perspectiva: examina-se o campo híbrido que surge dos atravessamentos entre design e audiovisual. Por fim, é feita a montagem de uma coleção de artefatos gráficos audiovisuais, que tem como critérios de seleção: a existência de um arquivo on-line acessível gratuita e publicamente; o reconhecimento social e histórico; e a importância para a construção da memória gráfica brasileira. Com isso, a tese visa fornecer um conteúdo relevante para educadores do design em suas atividades de ensino, bem como a todos os interessados no aprendizado deste assunto, constituindo um repertório, um subsídio cultural de amplo acesso.

Design gráfico e a mobilização social: cartazes contra a guerra do Iraque
A presente dissertação conceitua e analisa o campo do design gráfico socialmente engajado. A partir do levantamento de dados sobre o design gráfico dedicado a ações de melhoria social, constatamos que o cartaz é o principal suporte visual utilizado. Sendo assim, iniciamos este estudo com um panorama da história do cartaz, de modo a comprovar o papel deste suporte gráfico como um reflexo de seu período histórico e da evolução da comunicação visual. Em seguida, apresentamos o design gráfico socialmente engajado através da fundamentação teórica, a partir de textos de pensadores do design, e de um apanhado histórico com exemplos da utilização design gráfico em iniciativas de melhoria social. Ao final, apresentamos um estudo de caso com a análise gráfica de cartazes da campanha contra a guerra do Iraque, de modo a conceituar algumas estratégias visuais utilizadas na linguagem gráfica de protesto.

design gráfico

Design em fluxo: processos e temporalidades dos memes de internet
Na passagem do século XX para o século XXI, vimos a internet se expandir mais rapidamente que outros sistemas de comunicação. O fácil acesso a ferramentas de edição de texto e imagem, por sua vez, popularizou processos de escrita visual. O modelo de difusão um-para-todos, característico dos grandes veículos de mídia, foi impactado pelo novo modelo todos-todos, característico da web colaborativa, com seus fóruns, blogs e mídias sociais. As pessoas, no papel de consumidoras, produtoras e propagadoras de conteúdos digitais, encontraram nas interfaces fluidas e dinâmicas das mídias sociais espaço propício para a proliferação de peças de mídia. Dentre estas peças, imagens conhecidas como memes de internet espalharam-se pelos diálogos em rede. Compartilhados de pessoa em pessoa, memes tornaram-se uma linguagem em si, através da qual é possível expressar-se diante das mais diversas questões cotidianas, sociais e políticas. Nesta pesquisa, investigo a produção e o consumo de memes de internet compartilhados em mídias sociais a partir de temas de grande repercussão nacional. Busco processos e temporalidades associados a estas soluções flexíveis e alteráveis que, fruto do design vernacular, ou mesmo profissional, espalham-se rapidamente por interfaces digitais. Em seus fluxos, que se dão em torno da construção coletiva de identidades meméticas, são formados conjuntos de peças de mídia em constante mutação. Enquanto registro vivo de fluxos de produção e compartilhamento de ideias, memes de internet constituem uma base consistente, vasta e acessível, para análise de uma nova linguagem narrativa que emerge da cultura digital.

Design e Ativismos Uma investigacao sobre as Fronteiras Políticas da Prática do Design
A necessidade de uma investigação do papel de um design(er) na sociedade, seus ativismos e outros desdobramentos, se inicia a partir de uma experiência pessoal dentro da universidade, permeada por questionamentos complexos, em relação às representações e possibilidades do design, em meio a um contexto social e político conturbado.
Portanto, o trabalho propõe uma análise do contexto social e histórico sobre o tema, seguindo para uma investigação no espaço acadêmico, onde muitos estudantes iniciam sua formação e começam a se deparar com tais questões. Além de ser intrinsecamente um espaço em que ocorrem muitas reflexões em torno do próprio design.
Cercada por muros, tanto hipotéticos quanto físicos, que nos separam de outras realidades, a ESDI se apresenta como espaço de campo de análise para essa pesquisa da (re)aproximação do design gráfico e o ativismo, seus efeitos e possibilidades. Esta presente no debate também a capacidade da linguagem visual de refletir um discurso gráfico, que se permeia ao longo da nossa formação e para além dela.
Inicialmente, o propósito é investigar do que tratam esses ativismos e como eles se constroem, de forma a entender a conjuntura atual em que esses se situam. Assim, foi realizada uma análise teórica, seguida de contato com pessoas envolvidas no contexto da universidade, para entender o que de fato está envolvido no processo de criação de um design social ou ativista.
Na segunda parte, através de um fase mais prática, esses dados e investigações serão trabalhados e expostos, com o objetivo de ampliar ainda mais o debate em torno do design ativista e sua atuação, não só dentro espaço da ESDI, mas também fora dele.

Design de comunicação visual nas Organizações da Sociedade Civil: perspectivas e práticas de um campo de atuação
As Organizações da Sociedade Civil no Brasil, ocupam um lugar de destaque na promoção da cidadania, na luta de direitos dos grupos menos privilegiados da população e no fomento da preservação do meio ambiente. Enquanto organizações, têm a necessidade de se comunicar com seus membros internos, umas com as outras e com o ambiente social que as cercam. O design de comunicação visual, com sua capacidade de projetar elementos gráficos e textuais simbólicos para concretizar narrativas visuais, é capaz de interferir no modo como as pessoas percebem produtos, serviços e marcas. Logo podem se tornar ferramentas poderosas para a comunicação organizacional das OSCs, não só para consolidar sua imagem institucional, mas para gerar mais eficiência, em termos de alcance e engajamento do público, de seus projetos e campanhas de mobilização social. A partir desse cenário, a presente dissertação de caráter exploratório e qualitativo, busca investigar as OSCs como um campo de atuação do design de comunicação visual, sob as perspectivas de práticas e produtos de design, e do papel estratégico que essa atividade profissional ocupa e pode ocupar nas Organizações da Sociedade Civil. Para isso, foram realizadas oito entrevistas com OSCs das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, entre 2021 e 2022, além de uma breve contextualização histórica desse tipo de organização no país e do levantamento de um quadro teórico em design para fundamentar as análises elaboradas.

Design Anthropology no Brasil: Uma aproximação
Com a pesquisa espero poder me aproximar do entrelaçamento entre Design e Antropologia, procurar semelhanças e diferenças com um fazer Design Anthropology na Europa - em relação ao Brasil -; refletir sobre como esse campo do conhecimento - e não por isso menos engajado com a prática - está sendo formulado no Brasil; mapear onde e como está sendo produzido e articulado - dentro das possibilidades de uma pesquisa de dois anos. Num âmbito mais geral, como a produção deste campo pode ajudar a pensar em práticas em design comprometidas com o tempo presente, como responder às críticas ao projeto moderno, à crise social e ambiental a que o Antropoceno se caracteriza.