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tipografia para crianças

Tipografia para crianças: um estudo de legibilidade

A realização de testes para se avaliar a influência de parâmetros tipográficos diversos sobre o desempenho de leitura tornou-se intensa a partir de meados do século XX. Entre estes estudos, poucos foram realizados com crianças em processo de alfabetização sendo que a maior parte não obteve resultados significativos. Apesar disso, professores das séries escolares iniciais acreditam que o desenho tipográfico pode facilitar ou dificultar o reconhecimento de um texto, considerando o público infantil. Tendo como referência estudos realizados com crianças, um método foi selecionado e adaptado para a pesquisa, cujo objetivo principal foi investigar a influência de diferentes desenhos de letras sobre o desempenho da leitura realizada por crianças em processo de alfabetização. Em uma fase inicial, foram realizadas entrevistas exploratórias com professoras e profissionais envolvidos com alfabetização. Além de levantar dados acerca do ensino da leitura e escrita com foco nos diferentes desenhos de letras, os resultados desta fase subsidiaram a seleção de parâmetros para o teste de desempenho de leitura com crianças. Foi elaborado também um teste de opinião e preferência com as crianças participantes, que visou a entender seus julgamentos sobre diferentes desenhos tipográficos. Participaram da pesquisa 147 alunos de três escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro, duas municipais e uma federal. O método utilizado na pesquisa consiste na apresentação de sequên¬cias ilógicas de palavras. As sequências de palavras, construídas tendo em vista o repertório verbal do público em questão, foram avaliadas em um pré-teste de leitura realizado com 15 crianças. As sequências foram compostas com quatro desenhos de letras distintos, um desenho com serifa, um sem serifa, um geometrizado e um projetado especificamente para crianças. Além desses desenhos, foi apresentado um texto composto apenas com letras maiúsculas. Os critérios de avaliação das leituras foram tempo de leitura, número total de erros e de tipos específicos de erros. Os resultados do teste de opinião e preferência não apontam uma relação entre o gosto por determinado desenho tipográfico e maior ou menor facilidade de leitura. Os resultados considerando tempo e número total de erros não apresentaram diferenças significativas. Entretanto, dois tipos de erros, trocas entre as letras a e o e trocas entre as letras do grupo b, d, p, q e g, apresentaram diferenças significativas, considerando a leitura realizada a partir dos textos compostos com diferentes desenhos de letras. As letras a e o foram trocadas mais vezes nos desenhos que utilizam a forma cursiva do a. E as letras b, d, p, q e g foram trocadas com maior frequência nos desenhos mais geometrizados, e apresentam menos detalhes ou acabamentos, como as serifas. O menor número de substituições ocorridas durante a leitura dos textos compostos com desenhos que apresentam maior diferenciação entre caracteres, independentemente destes estarem de acordo com aqueles praticados na escrita, sugere a existência de necessidades diferentes ao longo do aprendizado dos dois sistemas, leitura e escrita.

18 mai 2009

Tipografia pintada no Centro do Rio de Janeiro

Esta pesquisa tem como objetivo analisar a tipografia pintada no centro da cidade do Rio de Janeiro. A escolha da área de pesquisa busca mensurar a importância da pintura manual como técnica de produção de elementos tipográficos na paisagem urbana de um bairro central de uma grande cidade, bem como a situação atual do ofício dos pintores de letras, principais responsáveis pela sua produção. Foi realizado um levantamento fotográfico extensivo por toda área, assim como uma série de entrevistas com os pintores. Uma revisão bibliográfica buscou identificar onde outros trabalhos dessa natureza são contextualizados à luz da teoria do design, principalmente através da investigação do vernacular como categoria analítica. Foram buscadas referências históricas relacionadas ao ofício da pintura de letras, a fim de comparações com o discurso dos pintores atuais, do qual foram apropriados elementos que, juntamente com a teoria do design e da tipografia, foram utilizados para a construção de um sistema de análise, que incluiu entre suas diretrizes a produção de dados quantitativos que permitam identificar os recursos mais recorrentes que constituem a linguagem gráfica pesquisada.

09 set 2011

Tipografia: expressão e criação no meio digital

Em um mundo cada vez mais conectado, em que a comunicação digital escrita é marcada por recursos de expressão pessoal limitados, a tipografia assume um papel determinante: ela representa não só o conteúdo do texto, mas a própria oralidade e toda sorte de emoções e estados de espírito, como no caso dos emoticons. Assim, a tipografia é responsável pela transmissão de mensagens, valores e emoções e, por vezes, letra se confunde com imagem. Por isso, uma tipografia modular que possui seu próprio software e convida o usuário a personalizá-la, traz em si enorme potencial criativo para experimentação e exploração de valores linguísticos, expressivos e imagéticos. 

2012

Tipos sobre trilhos: o Rio, os bondes e a herança tipográfica carioca

O presente trabalho tem como objetivo levantar a historiografia de formas de letra que tenham tido importância histórica e cultural no Rio de Janeiro, Brasil. Considerando o desenvolvimento da cidade, o trabalho volta-se para a malha de bondes que a cobriu entre 1868 e 1966 e que teve papel decisivo na sua configuração espacial e social — tanto por suas funções utilitárias quanto por sua importância cultural.

Nesse âmbito, o projeto aborda os sistemas de comunicação que apoiavam os caminhos de ferro urbanos, tais como mapas e placas e especialmente os indicadores de rotas e destinos dos bondes. Estes últimos porque mantiveram um estilo coeso durante 60 anos, apesar de pintados à mão e por apresentarem soluções sofisticadas e engenhosas para o problema da legibilidade em veículos e da ocupação do espaço, ao seguir teorias de legibilidade em voga na época e se utilizar de formas de letra adaptadas especificamente à expansão e compressão horizontal.

A fim de contextualizar os letreiros de bonde cariocas historicamente, mas também nos campos maiores da sinalização de veículos, da legibilidade, do lettering e da tipografia, um levantamento mostra as origens estadunidenses dessas formas de letra, o impacto que os letreiros de bonde tiveram na cultura visual carioca, as características formais dos letreiros que apresentam interesse tipográfico e a relação destes com outros caso de tipos desenvolvidos para a sinalização em veículos.

A partir da descrição e contextualização desse modelo histórico de letreiro carioca de grande importância cultural, é desenvolvida uma família de tipos digitais que reinterpreta as formas de letra dos letreiros de bonde, usando as soluções engenhosas e ingênuas do letristas de bonde, mas adaptando as formas de letra para o funcionamento em contextos contemporâneos de sinalização.

São descritas todas as etapas de produção dos tipos, incluindo o planejamento, desenho espaçamento, kerning e geração de ferramentas programáticas personalizadas, finalmente concluindo com apontamentos para a implementação das soluções formais do século XIX na sinalização do século XXI a partir do uso destes tipos digitais.

2015

Valter Costa

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