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Dissertação.pdf

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Dissertações concluídas

Diva Maria Pires Ferreira Gonçalves de Araújo

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diversidade

Divisão interna dos cômodos do Criosfera 1 Habitat

Divulgacao arguicao oral Doutorado 1 - Processo Seletivo 2022_2023.xlsx.pdf

Divulgação arquicao oral Mestrado 1 - Processo Seletivo 2022_2023.xlsx.pdf

divulgação científica

Divulgação do resultado final para o Programa de Incubação 2021 da ESDI/UERJ

Divulgação do resultado final para o Programa de Incubação 2022 da ESDI/UERJ

Divulgação do resultado preliminar do Edital de Convocação da Incubadora de Empresas de Design da ESDI/UERJ

Divulgação do resultado provisório para o Programa de Incubação 2021 da ESDI/UERJ

Divulgação do resultado provisório para o Programa de Incubação 2022 da ESDI/UERJ

Divulgação dos empreendedores pré-selecionados para a 3ª FASE

Divulgação dos Pitches dos empreendedores selecionados para Entrevista virtual

Divulgação Doutorado notas 1 - Processo Seletivo 2022_2023.xlsx - Notas projetos, lattes e Histór (2).pdf

Divulgação Mestrado notas 1 - Processo Seletivo 2022_2023.xlsx - Notas projetos, lattes e Histór (1).pdf

DIY

Do álbum ao Instagram: a instantaneidade da imagem fotográfica no design de interface contemporâneo
A vida está cada vez mais acelerada. Fruto da vitória da matriz de pensamento do controle, através da qual o homem lidou contra incertezas, o tempo ocidental linear, progressivo e abstrato ganha velocidade à medida que o desenvolvimento econômico se fortalece. Esta condição temporal se reflete nas relações sociais. Passamos a lidar com o fluxo cada vez mais rápido, quebrando tradições, misturando referências, tornando fluida a fotografia, originalmente tão relevante para nossa memória do passado, e a inserindo nas redes sociais como relatos mais próximos do presente. O design, articulador e intérprete de tais mudanças, apresenta soluções frente aos desafios colocados pela fotografia. Buscamos, neste estudo dos projetos dos artefatos fotográficos, observar e identificar como o design responde aos desafios da condição temporal contemporânea. Para isso, analisamos o Instagram, aplicativo desenvolvido para celulares e outros aparelhos de comunicação, caracterizando-o como representante paradigmático dos projetos de design de interface contemporâneo no que se refere à vivência do tempo e à formação de memórias.


Do Art Nouveau Ao Art Déco - Centro Histórico

Do cosmos à terra: O Design e Antropologia para e com outros mundos possíveis
O Antropoceno, a crise sistêmica e o colapso socioambiental trazem a urgência de se repensar a insustentabilidade do ser-no-mundo moderno: antropocentrista, capitalista, neoliberal, extrativista, patriarcal e tantos outros adjetivos genocidas, imerso na lógica do "des-envolvimento" - literalmente, do “deixar de se envolver”- e que explora infinitamente os recursos de um planeta finito. A iminência do fim de mundo enquanto o conhecemos, comprovada científica e empiricamente, principalmente após a eclosão de uma pandemia mundial, pode ser interpretada como um resultado dessa forma de viver degenerante. Correr contra o tempo para mudar o rumo da espécie, que caminha em direção a autoextinção, ao lado de tantas outras, deixou de ser uma opção para se tornar a única saída para continuar coabitando o planeta. Ser apenas sustentável já não é o suficiente, se torna necessário também atuar de forma regenerante e criativa, a fim de responder à demanda de uma outra forma de existir: integrada à natureza.
Em resposta a isso algumas alternativas, não só para futuros, mas para presentes possíveis, estão sendo criadas e, principalmente, reativadas, principalmente aquelas que têm como base a epistemologia dos povos originários, que já experienciaram o fim dos seus mundos, resistindo e expandindo suas subjetividades. Nesse sentido, proponho com essa pesquisa que não é mais necessário inventar novas formas de ser mas sim fazer emergir aquelas que estavam soterradas. Ideias e potências essas sustentadas por uma visão cosmológica e sistêmica que, combinadas com a ciência ocidental, possibilitam um novo oxigênio para conceber a realidade e seus urgentes desdobramentos. A partir de ideias que caminham para a descolonização, autonomia, animismo, regeneração e pertencimento, acredito ser possível sonhar e se realizar natureza, se reconhecer enquanto território de luta e resistência. A transição cultural e perceptiva na direção de uma noção de existência expandida e regenerativa, se volta em direção ao cuidado, ao feminino e à terra, nos entendendo como parte dependente de uma rede de seres inteligentes, transcender e convergir experiências criadoras de subjetividade em uma conjuntura de ausências e desmoronamentos. Se o céu e as certezas até então estagnadas estão caindo por terra, que possamos ser capazes de despencar no cosmos, cautelosamente, em direção à ela, à Terra, de volta a Gaia.
Fazendo antropologia por meio do design, essa pesquisa mistura perspectivas objetivas e subjetivas a fim de criar de outros tipos de narrativas acadêmicas por meio de um diálogo ontológico do design para e com outras ciências. Com essa convergência, trazendo o questionamento o que realmente significa ser humano, busca-se explorar como reproduzir um serno- mundo reenvolvido em termos ecológicos ao meio interno e externo. Inspirado nas ideias de Ailton Krenak para adiar o fim do mundo, esse projeto se propõe a misturar linguagens e modos de imaginação de mundo, por meio de uma pesquisa que se desenvolveu em "um dispositivo de fabulação": um jogo/oráculo para sonhar, intuir e criar a possibilidade de contar mais histórias, outras histórias. Deixando que a natureza fale por nós, cruzar cosmologias e práticas, visões decoloniais e sistêmicas, para habitar os desafios da criação de presentes e futuros possíveis e, ao fazer as perguntas certas, sonhar outros mundos.