A partir da observação participante da roda de samba Terreiro de Mangueira e de outras rodas de samba na cidade do Rio de Janeiro, pretendo traçar um diálogo entre as cosmologias dos povos originários e dos povos negros brasileiros para pensar formas de agir, reagir, viver e morrer diante das mudanças causadas pela ação humana no antropoceno.
A noção de crise é abordada para pensar em muitas camadas: crise do design, crise do projeto, crise climática, crise do capitalismo e crise da democracia.
Busco encontrar o que e como a roda de samba, herança brasileira de festa e resistência da diáspora africana, pode contribuir para pensar e agir em meio ao conjunto de crises que se apresentam.