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Carmen Portinho

Engenheira, crítica de arte e educadora, em 1925 tornou-se a terceira engenheira civil formada pela Escola Politécnica no Brasil. Participou do ativismo feminista das primeiras décadas do século XX, e foi uma das primeiras mulheres a trabalhar na Prefeitura do Rio de Janeiro, sempre se interessando pelas questões da habitação popular e de urbanismo. Participou de obras emblemáticas na área da habitação, como por exemplo o projeto Pedregulho (1947/1950) projetado por Affonso Eduardo Reidy (foram companheiros de vida). Foi engenheira da obra e diretora do MAM-RJ entre 1950 e 1965. De 1967 a 1988 foi diretora da ESDI, período que compreendeu o anos de 1968, a repressão posterior, e a doação do terreno da escola à revelia da UERJ, cuja posse definitiva só foi conseguida muitos anos depois. De 1988 a 2001 foi assessora do Centro de Tecnologia e Ciências da UERJ. Dois livros foram publicados sobre sua trajetória: “Carmen Portinho - Por toda a minha vida”, depoimento pessoal dado a Geraldo Edson de Andrade, em 1999, e “Carmen Portinho” de Ana Luiza Nobre, na série Perfis do Rio.