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Design de serviços e o pensamento enxuto: inovação na atenção primária do serviço público de saúde
O Brasil possui atualmente um dos mais complexos sistemas de saúde pública e gratuita do mundo, atuando desde atendimentos simples e a entrega de medicamentos, até cirurgias de doação de órgãos e outros procedimentos complexos. Neste contexto difícil e abrangente de um serviço, o país vive uma profunda crise que atualmente está aumentando a desigualdade social, além de colocar em risco serviços básicos, como o caso da saúde. Para buscar uma alternativa que possa ajudar a superar este quadro e pensar sobre o futuro da saúde pública, garantindo ao mesmo tempo um serviço de qualidade, foram buscados conceitos em design de serviços e pensamento enxuto para a redução de perdas e conscientização de todos os stakeholders. Através de um estudo de caso múltiplo entre uma unidade básica de saúde no Brasil e uma em Portugal a investigação utilizou da aplicação de entrevistas, testes de usabilidade, levantamento bibliográfico e outros recursos para ter uma visão da utilização destas técnicas e comparar o desenvolvimento de cada unidade e o uso da tecnologia com seus usuários. Com este levantamento, o presente trabalho apresenta recomendações para o aprimoramento da ferramenta blueprint com a integração de conceitos do pensamento enxuto, sendo capaz de melhorar os serviços de uma clínica da família e a sua atuação na atenção primária, de forma contínua e interativa, buscando criar um sistema que possa incentivar e educar sobre os cuidados de saúde, além de ajudar a instruir os funcionários para o melhor aproveitamento de recursos e eliminação de desperdícios.

Design de serviços para Educação Museal Online: aproximação entre museus, centros de ciência, seus visitantes e comunidade científica
A popularização da Internet e dos dispositivos com Tecnologias de Informação e Comunicação na sociedade contemporânea impulsionou a criação e adaptação de diferentes serviços para o formato online. Museus e centros de ciência, diante da pandemia da COVID-19, se viram ainda mais compelidos a realizar suas ações através de tecnologias digitais em rede, como forma de continuar dialogando com o público durante o período em que estiveram fechados para visitação; apesar das discussões sobre o uso desses meios existirem desde o início da expansão da Internet. Diante da emergência dessa atuação em 2020, museus e centros de ciência efetuaram diferentes esforços e iniciativas, que evidenciaram desafios e limitações, mas também revelaram oportunidades de aproximação com seus visitantes. Essa dinâmica faz parte de uma nova modalidade, a Educação Museal Online, proposta por pesquisadores brasileiros, e discutida por iniciativas que reúnem estudiosos de museus da Europa e dos Estados Unidos. Contudo, a reabertura dos museus e centros de ciência desacelerou a atuação nas mídias digitais em muitos desses espaços, já que a sua rápida adoção foi circunstancial, não fazendo parte de um projeto dos serviços online e remotos para uma atuação dos museus e centros de ciência, simultâneo às suas atividades presenciais. O design de serviços é uma abordagem multidisciplinar, que integra métodos e ferramentas originários de outras áreas, como administração e marketing, e busca criar e otimizar serviços de modo a oferecer experiências de qualidade para os clientes, considerando elementos tangíveis e intangíveis que fazem parte daquilo que está sendo oferecido. Esse recente campo que se concentra em projetar processos, infraestrutura física e digital e as características para as interações entre clientes e organizações, pode também contribuir para o desenvolvimento de ambientes online multiusuários para Educação Museal Online. Esta pesquisa aborda como o design de serviços pode contribuir para o redesenho dos serviços de museus e centros de ciência para o formato online, remoto e/ou híbrido, identificando um conjunto de características e orientações projetuais que promovam oportunidades de diálogo e interação entre visitantes, equipe do museu, cientistas e pesquisadores, atendendo às suas necessidades e também suas restrições e fortalecendo a função educativa e comunicativa dos museus e centros de ciência nas mídias digitais.

Design de serviços: um estudo sobre inovação em características e competências de processos para cocriação de valor
O setor de serviços tem causado impacto positivo na economia dos países nos últimos anos. Esse fato vem aumentando a importância de disciplinas como o Design de Serviços, que favorecem a tomada de decisões mais acertadas sob o ponto de vista do provedor e do consumidor de um serviço. Esta pesquisa tem uma abordagem técnica no Design de Serviços através da proposição de uma metodologia que aborda os conceitos de fluxogramas de processos e inovação de serviços pelo ponto de vista da área econômica. Inicialmente foram escolhidos os fundamentos teóricos que entendem os serviços por meio de uma representação visual de uma sequência complexa de eventos coproduzidos entre consumidor e provedor. Através dessa revisão teórica, percebeu-se que o digrama PCN de Sampson (2015) é um dos mais recentes avanços na área de fluxogramas para serviços. Em seguida, na literatura de inovação em serviços, encontrou-se um modelo, proposto por Gallouj & Weinstein (1997), baseado em características e competências de um serviço, ditas como relevantes para produzir melhorias para qualquer serviço. Percebeu-se, então, que os modelos podem ser complementares sob o ponto de vista da inovação gerada, não nascendo somente pela alteração de atividades já mapeadas, mas também pelos recursos físicos e tácitos inerentes ao processo executados ao longo do serviço. Com isso, através de uma pesquisa qualitativa, é proposta uma metodologia baseada nas teorias citadas e posta em prática em dois estudos empíricos em organizações distintas: uma academia de musculação e um bar-restaurante. Conclui-se que a metodologia simplifica a complexidade cognitiva de um processo e reduz ao máximo as lacunas entre o trabalho real e o trabalho planejado executado, integrando as visões das partes interessadas e ressaltando o impacto que o conjunto de características de um processo têm sobre a estrutura e expressão das atividades que constituem um serviço.

Design de Serviços: uma proposta de crowdmapping para a cidade do Rio de Janeiro
A partir da ótica do design de serviços, este estudo emprega os conceitos de colaboração e crowdsourcing associados às atuações em gestão de risco e crise por fenômenos naturais extremos propor um sistema colaborativo de baixo custo e alta integração com a população. Esse sistema é capaz de armazenar, gerenciar, compartilhar e exibir informações sobre a cidade do Rio de Janeiro, com foco nos dado concernentes às fortes chuvas, enchentes e escorregamentos. Sendo assim, o design é aplicado como gestor do sistema, indicando as características necessárias ao serviço, mapeando as diferentes funcionalidades e planejando as interações do sistema, as quais seguem os conceitos de colaboração apresentados ao longo do projeto. O objetivo principal deste trabalho, portanto, é prover um modelo de sistema de fácil acesso e grande capilaridade para divulgação e busca, em tempo real, de informações específicas sobre a cidade do Rio de Janeiro.

design de sinalização

Design de sistemas

design de superfície

design de superfícies

design de tipos

design de tipos digitais

design decolonial

Design Degustação

Design degustação

design digital

Design Digital

design do espaço construído

Design do livro

design e sustentabilidade

Design e administração pública: uma abordagem para a projetação da ação governamental
Ao longo das últimas décadas, os termos “design” e “design thinking” popularizaram-se no campo da administração pública, introduzindo novas possibilidades para a projetação da ação governamental. Consequentemente, diversos governos vêm assimilando o design thinking como instrumento para aprimorar o desempenho de políticas e serviços públicos, recorrendo à disciplina de design para a resolução de complexos problemas governamentais. Entretanto, tal assimilação parece delimitar a atividade projetiva a determinadas técnicas para a inovação, produzindo artefatos governamentais orientados à eficiência administrativa. Uma possível explicação para isso baseia-se no legado da disciplina de administração pública, e seu papel no desenvolvimento de uma racionalidade técnica no aparato governamental. Nesse sentido, tal desenvolvimento consolidou não apenas uma forma particular de pensar nas organizações públicas, mas também conceitos como “eficiência”, “desempenho”, e muitos outros que fornecem princípios e orientação estratégica para as atividades de design em nível governamental. Assim sendo, esse trabalho explora as relações entre “design”, “pensamento do design” e “administração pública”, investigando o design como uma abordagem para a projetação da ação governamental. Inicialmente, examina, a partir de método bibliográfico, possíveis interações entre os campos do design, administração de empresas e administração pública, caracterizando tanto opensamento do design no campo da administração pública, quanto as tradiçõessubjacentes a projetação da ação governamental. Para isso, mapeia historicamente conceitos-chave à investigação e resolução de problemas governamentais, identificando princípios e orientações estratégicas que configuram as práticas de design no setor público. Por fim, sugere uma matriz para a intepretação das relações entre design e administração pública, identificando três possíveis abordagens para o design na projetação da ação governamental.

Design e agroecologia urbana: fundamentos da permacultura em ambientes urbanos

Design e Antropologia

Design e Antropologia

Design e antropologia

Design e Antropologia: composições, com Zoy Anastassakis
O curso discute algumas das composições criadas por meio de encontros entre campos do saber tais como design e antropologia. Retomando aspectos históricos da aproximação entre essas duas áreas de conhecimento, aponta também para o debate teórico-metodológico que se formula em torno dela, identificando e comentando algumas das categorias e noções que atualizam esses encontros. Em seguida, apresenta as questões que atravessam o emergente campo identificado pelo termo design anthropology, elencando pesquisadores, projetos, publicações e instituições envolvidas. Dessa forma, o curso propõe um primeiro contato com os temas caros àqueles que vem experimentando compor antropologia e design.