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Renato da Cunha Tardin Costa

Bruno Lemgruber Garcia

Luiz Frederico Sarkis Arbex

Marcos André Franco Martins

Maria Cristina Corrêa Gomes

Ana Asch

A identidade visual da Coleção dos Cem Bibliófilos do Brasil, 1943/1969
Este trabalho versa sobre a identidade visual de uma coleção de livros sem um projeto gráfico com padrão de repetição entre eles. A coleção em questão é da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, editada por Raymundo Ottoni de Castro Maya, entre as décadas de 1940 e 1960. A contribuição do estudo desta Coleção ao campo do design é a reflexão sobre quais as considerações de identidade visual são necessárias para se projetar, no caso, uma coleção de livros, mas que se estende às demais áreas do design gráfico.

Verônica Françoise Teicher

Axel Hermann Sande

Caio Pimentel Felix de Almeida

Daniel Ribeiro da Rocha

Filipe Moraes Pinheiro das Chagas

Marcela Dias Pinto

Evelyn Grumach

Gisela Abad Lemos Antunes

Raquel de Souza

André Antônio de Souza

Felipe Loureiro Santos

De dentro a experiência é outra
Este projeto tem como principal finalidade desenvolver um novo conceito em relação à experiência da compra de móveis, se desdobrando em um projeto híbrido com três diferentes vertentes. Visa atrair tanto os interessados em design de interiores e arquitetura quanto curiosos, apaixonados por gastronomia, música e artes. Tem como principais características a experiência fundada na integração entre os cinco sentidos e a inovação através da realização de projetos desenvolvidos por estudantes ou recém formados selecionados por editais. Tem como pré-requisito sua instalação em uma casa definida como patrimônio histórico de acordo com a prefeitura local. Tendo conhecimento da falta de eventos com proposta similar ou com distanciamento dos eventos anteriores, foi possível mesclar experiências de diversos setores identificados como concorrentes para o melhor entendimento do serviço. A partir da observação desses setores, foram geradas diversas alternativas até a definição das características propostas pelo evento: integração, inovação e experimentação.

Ana Júlia Mello Coelho

Imagem de marca e publicidade
Tese (hoje TCC) para diplomação de Programador Visual da Escola Superior de Desenho Industrial (1969) que versa sobre as características das imagens de marca. Aborda questões como a importância da personalidade e significado dos produtos em anúncios, a relação dos consumidores com a marca e como essa percepção pode ser influenciada.
NOTA: Este resumo foi redigido para fins de disponibilização digital do acervo da ESDI e não consta no documento original. Este item do acervo foi disponibilizado através do projeto Arquivo ESDI: História do Design via redes digitais de conhecimento aberto.

Que leão é esse? Significados de leões em marcas comerciais em Pernambuco entre 1904 e 1920
No Brasil, Juntas Comerciais, leis e demais instituições que têm por finalidade proteger marcas por meio de registro começaram a ser criadas em 1876. A Junta Comercial de Pernambuco remonta a essa data. O acervo relativo aos seus primeiros 50 anos se encontra digitalizado e é objeto desta pesquisa. Nesse acervo, é possível constatar que algumas representações são recorrentes e, entre elas, a de maior incidência é a do leão, em especial o “Leão do Norte”. O leão se tornou representante de Pernambuco e muitas vezes representa também pessoas ou grupo de pessoas que por lá nasceram. Nesta dissertação, sob a luz da semiótica de Charles Sander Peirce, são traçados os caminhos dos vetores socioeconômicos e culturais que conferem significação ao signo do leão tornando o Leão do Norte um símbolo de Pernambuco e dos pernambucanos e como ele passa a operar em marcas comerciais. A descrição desses vetores teve por objetivo buscar respostas para alguns dos muitos questionamentos suscitados, entre eles: Que Leão é esse? De onde vem esse codinome “Leão do Norte”? Como ele passa a fazer parte do mundo comercial e industrial do Estado no registro oficial de diversas marcas no período em foco? Por fim, foram analisados individualmente doze registros, num recorte temporal entre 1904 e 1920, que apresentam o leão. Nesses registros, observam-se as transformações na apresentação visual e na identidade por que passa o leão, para melhor se adequar à atividade de leão vendedor.

Fundamentos do Design de Aloísio Magalhães: Design BR 1970
Aloísio Magalhães foi um dos iniciadores do Design brasileiro na prática profissional, no ensino acadêmico, na institucionalização da atividade, e na reflexão sobre sua natureza técnica , e social. O seu projeto para a Petrobrás desenvolvido entre 1970 e 72, realizado por seu escritório no auge da sua carreira como designer, é o melhor testemunho da sua ação nesse campo, pela importância desta companhia para o país, pela abrangência do projeto (do cartão de visita aos tanques de refinarias) metodológica e mesmo lingüística que representou-se podemos estender este termo à linguagem visual. Particularmente disponho de posição única para realizar esta pesquisa, por ter trabalhado grande parte de minha vida profissional com Aloísio, por ter trabalhado especificamente e intensamente neste projeto, e ainda por não ter participado de sua concepção inicial. Além disso, tenho desde então atuado como designer nesta área de distribuição de petróleo, e acumulado informação sobre este mercado ao longo de 3 décadas, o que me ofereceu vasto material de análise. Por isso, embora meu foco seja o projeto de Aloísio e equipe em 1970, para compreende-lo é fundamental analisar o que havia antes e o que veio depois, o que permaneceu do projeto, e o que mudou. Deste estudo tiro 2 conclusões principais: 1) Que o projeto de sistemas gráficos ou de produtos é a forma do designer resolver o paradoxo entre necessidades opostas do processo de design, como a diversidade dos objetos de comunicação visual de uma empresa e sua unidade visual. 2) Que o processo de trabalho de Aloísio Magalhães oferece rico material de análise sobre o processo de Design..

A identidade visual transitória: novas necessidades como novas possibilidades
Esta dissertação tem como tema a identidade visual transitória, através de uma análise histórica dos fatores contribuintes ao seu surgimento e evolução, assim como das mudanças sociais e culturais, dos avanços tecnológicos e da expansão do campo do design. Realizou-se uma avaliação das definições apresentadas por autores referentes ao tema, de acordo com sua eficácia teórica e desenvolveu-se um novo conceito mais adequado às características fluidas destes projetos. Analisou-se conceitualmente as terminologias adotadas a esta alternativa projetual como dinâmica, mutante, flexível e cambiante e propôs-se a utilização de um novo termo transitório atento à qualidade efêmera das variações de um sistema flexível e responsável por alternar o foco do objeto ao processo, indo do tangível para o intangível. As características e qualidades dos modelos de classificação elaborados por quatro autores a saber: Ulrike Felsing (2010), Irene Van Nes (2012), Emanuel Jochum (2013) e Jair Alves da Silva Junior (2015) foram examinadas e apresentou-se um novo modelo responsável por tornar mais particularizada a categorização das identidades visuais transitórias. Um modelo construído sobre três pilares: executivo (técnico), motivador (cognitivo) e visual (formal). Para sua validação, foi realizada uma seleção de cinqüenta projetos brasileiros desenvolvidos entre os anos de 2012 e 2016 permitindo a realização inédita de uma análise quantitativa sobre a alternativa projetual no cenário nacional e uma aplicação prática da metodologia proposta. O modelo se mostrou eficaz em seu objetivo, por possibilitar a realização de uma categorização mais específica possibilitada por uma maior quantidade e precisão de categorias e atenta às suas características particulares.