O LABCULT pretende fomentar o diálogo sistemático, continuado e, se possível, cotidiano, de modo a acelerar o desenvolvimento das pesquisas subsidiadas pela Filosofia, pela Teoria do Design, pela Semiótica e por outras áreas de conhecimento correlatas.

A questão da visualidade para o design aponta para diversas abordagens. Considerando a natureza dos artefatos temos a visualidade ligada à forma tal como a concebia o cânone bauhausiano, que enfatizava o formalismo abstrato. e aquela ligada à semântica do produto; e, por outro lado, a visualidade ligada ao significado explicito próprio dos artefatos de comunicação. No âmbito desse tipo de artefato colocam-se tanto a tendência à funcionalidade denotativa, conforme privilegiada, por exemplo, pelo design de informação, quanto a tendência à elaboração retórica, as quais se combinam de diversos modos. Da perspectiva de sua elaboração a visualidade pode ser abordada segundo diversos enquadramentos não excludentes, dados pela tecnologia, por determinações ergonômicas, por padrões de uso/experiência, por parâmetros de estilo etc. Finalmente existem afinidades entre o design e outras áreas que igualmente se ocupam de questões que envolvem a visualidade, tais como a visualização de dados, a arquitetura, o branding, as artes etc. O LABILIV tem por objetivo a investigação de questões de design ligadas à visualidade levando em conta este mapeamento categorial, prevendo temáticas particularizadas ou gerais, e abordagens específicas ou interdisciplinares.

A Biomimética envolve a observação do que ocorre na natureza, com o estudo das possíveis aplicações (no mundo construído ou artificial), reunindo conhecimentos de diversos ramos da ciência, como a biologia, design e engenharia: é um campo tão vasto quanto a Natureza que nos cerca. O Laboratório de Biomimética, primordialmente, se volta especificamente para a procura de soluções voltadas a projetos de produtos e/ou sistemas.

Neste projeto está ligado a um laboratório de design de interação para artefatos digitais para dar apoio à linha de pesquisa de Design e Tecnologia do PPDESDI. Tal laboratório se preocupa com as diversas tecnologias que possibilitam formas avançadas de interação (como, por exemplo, realidade virtual e aumentada, scan de objetos tridimensionais, e tecnologia de Video Analytics) e suas aplicações no setor produtivo.

Laboratório para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia assistiva.

O Laboratório de Prototipagem da ESDI está equipado com uma impressora 3D FDM, um scanner 3D de luz estruturada, uma fresa CNC Roland 650 para materiais não-metálicos, uma fresa CNC Knuth de medio porte para metais, uma corte a laser, um torno de precisão, uma máquina de conformação a vácuo e uma máquina de corte, dobra e calandragem de chapas metálicas. É neste laboratório que são desenvolvidos projetos mais avançados de prototipagem e modelagem de várias disciplinas do curso de graduação em Desenho Industrial da ESDI. O laboratório também faz estudos sobre novas técnicas de prototipagem e desenvolve seus próprios equipamentos, dentre os quais pode-se citar um acessório para transformar uma fresa CNC em uma impressora 3D FDM.

O objetivo principal desta pesquisa é analisar como a aplicação de metodologias de Design, incluindo mas não se limitando ao Design Thinking, tem contribuído para a expansão do acesso à justiça no Brasil através dos laboratórios de inovação no Poder Judiciário. Como objetivos secundários, a pesquisa pretende mapear e registrar os estudos de três laboratórios de inovação no setor judiciário: o iJuSPLab, da Justiça Federal de São Paulo (fundado em 2017); o Laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (estabelecido em 2020); e o Laboratório de Inovação INOVA do Ministério Público do Rio de Janeiro (criado em 2019). Apesar de o Ministério Público não ser um órgão do Poder Judiciário, sua análise é relevante devido à sua função na garantia de direitos e no acesso à justiça. A pesquisa visa refletir sobre o papel desses laboratórios, explorando seus objetivos, as metodologias que orientam suas atividades, o número e a natureza dos projetos inovadores voltados para o acesso aos direitos e ao sistema de justiça, bem como os indicadores de desempenho utilizados para medir seus resultados.