--gray-1
--gray-2
--gray-3
--gray-4
--gray-5
--red-1
--red-2
--red-3
--red-4
--red-5
--yellow-1
--yellow-2
--yellow-3
--yellow-4
--yellow-5
--green-1
--green-2
--green-3
--green-4
--green-5
--blue-1
--blue-2
--blue-3
--blue-4
--blue-5
--purple-1
--purple-2
--purple-3
--purple-4
--purple-5

Projetos

identidades negrasRelacionado a
Limpar filtros
1 item encontrado
a-z crono
PPDESDI

Construindo uma estratégia para o enfrentamento do racismo estrutural no Design brasileiro

Embora o design exerça papel fundamental na construção de visualidades e representações culturais, suas bases modernistas seguem reproduzindo estruturas racistas, eurocentradas e excludentes. No Brasil, essas práticas acentuam a invisibilidade de designers negros e a homogeneização das identidades, ignorando as complexidades raciais da sociedade. Ainda que se observe, nos últimos anos, um movimento de resistência protagonizado por designers negros que reivindicam seus lugares de fala e saberes próprios, nota-se a ausência de pesquisas que investiguem, de forma sistemática, como essas práticas podem contribuir para o enfrentamento do racismo estrutural no design. Este estudo tem como objetivo analisar que maneiras projetuais afrorreferenciadas e contracoloniais, desenvolvidas por designers negros, podem confrontar o racismo estrutural no design brasileiro e reconfigurar suas visualidades. Buscar identificar influências culturais mobilizadas nesses projetos, explorar o papel do pensamento contracolonial no fortalecimento do lócus social negro e propor estratégias que valorizem e empoderem essas identidades. A metodologia é qualitativa, composta por análise temático-visual de produções de 15 designers negros, vivências territoriais em contextos afro-brasileiros e experimentações colaborativas. Parte-se da hipótese de que práticas ancoradas em perspectivas contracoloniais são capazes de resgatar heranças culturais, proporcionar visualidades contra-hegemônicas e gerar táticas de enfrentamento ao racismo. A pesquisa tem potencial para reposicionar a negritude como ponto de partida epistêmico, político e estético, propondo caminhos para um design mais justo e plural.

Plínio Balbino