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Edgard Duvivier

Edgar Fariñas Terrazas

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Eden Sampaio

Edd Ramirez Magalhaes

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Ecochefs and the foof path: a strategic position for professional cooks at the value chain
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a importância dos cozinheiros como conectores entre a produção e o consumo, além de sugerir a qualificação de cozinheiros para ações, projetos e programas de sustentabilidade na cadeia de valor dos alimentos. O trabalho sugere novos papéis estratégicos para estes profissionais, onde haja a valorização dos agricultores, pescadores e extrativistas familiares no que tange a promoção dos alimentos locais que compõem a sociobiodiversidade de diversas regiões do Brasil. A necessidade foi identificada ao longo da trajetória de quatro décadas da autora como chef de cozinha e empreendedora social à frente de seu restaurante O Navegador e da organização do terceiro setor Instituto Maniva, fundada por ela, decorrente das ações e programas desenvolvidos com outros chefs- os Ecochefs - nas áreas da educação alimentar para crianças, produção audiovisual, oficinas de culinária e participação por cinco anos nas feiras orgânicas da cidade do Rio de Janeiro. A aproximação com grupos de agricultores familiares, ocorrida durante este período, serviu para promover a visibilidade e comercialização dos produtos decorrentes deste trabalho e para criar uma rede de relacionamento que se fez constar nos inúmeros eventos e projetos onde ambos os atores, Ecochefs e agricultores, estiveram presentes. Partindo do relato pessoal, o trabalho de reconstituição desta trajetória trouxe à luz a influência do pensamento sistêmico adquirido na formação anterior da autora como designer e evidenciou a importância desta perspectiva epistemológica para que seja pensado o sistema alimentar, em especial questões relacionadas ao equilíbrio entre oferta e demanda de alimentos. Este fator está presente atualmente nas pautas das discussões das agendas mundiais sobre a crise climática e mostra a necessidade de buscarmos uma nova forma de consumo, que traga resiliência para o meio ambiente. A pesquisa sugere uma mudança no escopo do que é ensinado nos cursos ligados à produção de alimentos no país e faz uma reflexão sobre as necessidades de atualização de chefs, merendeiras, professores de culinária e cozinheiros institucionais e nutricionistas quanto aos aspectos críticos do sistema alimentar que resultam do fluxo e logística no caminho da comida. O trabalho enfatiza a existência de novos setores públicos onde a exigência legal é de aquisição de percentual de alimentos regionais e preferencialmente orgânicos para a confecção de refeições e onde a conscientização das questões abordadas no curso de Ecogastronomia, sugerido no último capítulo, o que será relevante para a criação e execução de seus pratos.

Eco-composite manufacturing technology applied to craft products and prototypes in minimal plants
O uso de eco-compósitos como alternativa de um material voltado para as estratégias do ecodesign não são novas, mas as limitações técnicas dos atuais processos de fabricação e reciclagem envolvem em geral maquinário ou ferramental caro ou complexo para os de natureza reciclável e custo alto dos insumos quando de natureza biodegradável, o que dificulta sua popularização e difusão em plantas mínimas e em produções artesanais. Além disso, nos compósitos que podem ser reciclados, existem limitações técnicas em seus processos decorrentes ou da difícil separação dos materiais que os constituem ou da deterioração dos mesmos em razão dos próprios processos, isso acaba por reduzir muito suas propriedades técnicas e estéticas e consequente utilidade quando pensados para uma economia circular onde os recursos são continuamente reintroduzidos no tecnociclo. Essa tese tem como objetivo principal apresentar novos métodos e processos de fabricação e reciclagem de eco-compósitos para a aplicação em ecoprodutos. São apresentados a fundamentação teórica base do desenvolvimento dos novos métodos de fabricação e reciclagem, os critérios de seleção dos insumos, os testes preliminares e suas avaliações. As amostras de teste e os ecoprodutos foram fabricados com o mínimo de infraestrutura, ferramentas e máquinas, de forma a permitir a produção artesanal de ecoprodutos cujas partes, ou matérias primas, foram pensadas para recircular no tecnociclo como remanufatura, reuso, reciclagem, ou apenas como descarte com baixo impacto ambiental. Os Eco-compósitos desenvolvidos usam matérias primas virgens abundantes e renováveis, ou oriundas de pré e pós-consumo, assim como resíduos não renováveis de pré e pós-consumo. Nos processos de fabricação apresentados, uma das fases do compósito se apresenta na forma de dispersão coloidal, permitindo sua fácil combinação a outra fase, o que viabiliza uma conformação manual. O processo emprega a avaliação sensorial como forma de controle do processo de produção e para a formulação das proporções entre as matrizes e o material de reforço. Como exemplos de material Eco-compósitos resultantes dessa técnica, listam-se os que usavam como material de reforço o papel, a celulose bacteriana, as fibras de sisal, as fibras de piaçava, as fibras de coco, os feltros de curauá e juta e as fibras de madeira /farinha de madeira. Como exemplos de materiais usados na matriz, há o silicato de sódio, a carnaúba, o breu, o colágeno, a policaprolactona, o poli(acetato de vinila), a caseína, o acetato de celulose, o poliestireno, o poliestireno expandido, o poliestireno de alto impacto e o ABS. Os processos desenvolvidos não só consomem o mínimo de energia e água, mas também apresentam baixa ou nenhuma emissão de poluentes. Os resíduos, quando produzidos, foram reincorporados aos processos. O resultado dessa pesquisa contribui de forma a tornar a produção de ecoprodutos e a tecnologia de fabricação de eco-compósitos mais acessível a população em geral, aos artesãos, designers e estudantes, assim como pequenos empreendedores, permitindo que um maior número de pessoas possa tomar a iniciativa de reciclar seus próprios resíduos ou os encontrados no meio ambiente onde vivem, ajudamos a desenvolver a cultura da economia circular e a visão dos resíduos como recurso e não mais como problema ambiental.

