--gray-1
--gray-2
--gray-3
--gray-4
--gray-5
--red-1
--red-2
--red-3
--red-4
--red-5
--yellow-1
--yellow-2
--yellow-3
--yellow-4
--yellow-5
--green-1
--green-2
--green-3
--green-4
--green-5
--blue-1
--blue-2
--blue-3
--blue-4
--blue-5
--purple-1
--purple-2
--purple-3
--purple-4
--purple-5

Bianca Domingues de Matos

Bacharel em Design pela Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, graduada no ano de 2019; mestranda pela mesma instituição, com previsão de formatura para março de 2025. Atuante no mercado de trabalho há 7 anos como designer gráfico, com foco em redes sociais e branding; também em demais áreas como HTML/CSS, UX/UI, criação de marca, diagramação de impressos e organização de eventos. Especial interesse por estudos discursivos e pela relação entre estética e processos de subjetivação, assim como em filosofia do design, da linguagem e formas de comunicação visual não convencionais; também tem apreço por práticas educacionais interdisciplinares que questionem epistemologias e formas unilaterais de ensino e produção de conhecimento. Tem como principal objetivo opor-se à hegemonia de discursos comerciais e/ou tradicionais enquanto mais adequados. Associada ao projeto de extensão NUDE: Design, corpo e tecnopolítica.

Projetos
PPDESDI Mestrado

Autenticidade Padronizada? A Produção de Subjetividade do Designer em Meio aos Discursos Estéticos no Instagram

Este trabalho investiga como a produção de subjetividade e o consumo estético no Instagram são moldados pelas dinâmicas do neoliberalismo contemporâneo, destacando o papel central da parceria entre design e branding na padronização de discursos e estéticas. Fundamentado teoricamente na Arqueologia do Saber e na Genealogia do Poder de Michel Foucault, o estudo explora o discurso de autenticidade e como ele opera enquanto ferramenta de normatização visual, reforçando padrões hegemônicos alinhados à lógica neoliberal que detém valores como intangibilidade, exclusividade e estética no centro. A análise tem como objeto de pesquisa principal o perfil de Instagram @coolmmerce, revelando as estruturas discursivas que sustentam essa hegemonia e os elementos que asseguram sua disseminação como estratégia de mercado, levando à hiperestetização do cotidiano, marcada pela valorização de aspectos intangíveis e pela criação de experiências intensamente visualizadas e performáticas. Procura-se assim compreender as condições históricas e culturais que permitiram a emergência de tais dinâmicas, desde a virada gestorial neoliberal até o capitalismo transestético, ressaltando o papel do saber padronizado como discurso de autoridade. A conclusão reflete sobre as implicações dessas dinâmicas na criação e reprodução cega de subjetividades por parte dos designers, questionando os limites entre autenticidade e controle no ambiente digital e no cotidiano.

Bianca Domingues de Matos