--gray-1
--gray-2
--gray-3
--gray-4
--gray-5
--red-1
--red-2
--red-3
--red-4
--red-5
--yellow-1
--yellow-2
--yellow-3
--yellow-4
--yellow-5
--green-1
--green-2
--green-3
--green-4
--green-5
--blue-1
--blue-2
--blue-3
--blue-4
--blue-5
--purple-1
--purple-2
--purple-3
--purple-4
--purple-5

Guilherme Silva da Cunha Lima

Possui graduação em Desenho Industrial / Programação Visual pela Universidade Federal de Pernambuco (1979) e doutorado em Design Gráfico - University of Reading (1993). Foi professor da ESDI/UERJ de 1997 a 2015. Coordenou a implantação do PPDESDI Programa de Pós Graduação em Design da ESDI/UERJ, que iniciou suas atividades em 2005. Foi duas vezes coordenador do PPD. Consultor da CAPES, do INEP e do CNPq, onde foi pesquisador bolsista 1D, tendo sido membro do Comitê Assessor de Design (2006-2009). Tem experiência na área de Desenho Industrial, com ênfase em Programação Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: design gráfico, design editorial, tipografia, história do design brasileiro, memória gráfica brasileira.   

Orientador / Co-orientador
PPDESDI Doutorado

The brazilian editorial design in cognitive capitalism: the logic of the field of authorial design publications

Esta tese busca analisar, discutir e compreender as manifestações da autoria no design editorial brasileiro. Ao refletir sobre o designer enquanto autor do livro, percebemos que a autoria se manifesta de forma diferente de acordo com o tipo de publicação. Assim, procuramos definir em quais publicações o designer deve ser considerado autor proprietário dos livros que projeta, portanto devendo ter seus direitos assegurados. Consideramos que a autoria gráfica se dá nos livros com design autoral, ou seja, nos livros em que o projeto gráfico se torna também uma narrativa visual em que a forma se torna também conteúdo. Percebemos que apesar de todas as discussões sobre o designer enquanto autor do livro, ainda existe uma dificuldade em reivindicar tal posição. Focamos a pesquisa no livro impresso contemporâneo e, portanto, no atual modo de produção do capitalismo cognitivo por acreditar que o caráter histórico dos processos e relações sociais de produção interferem na criação e circulação dos produtos na sociedade. Neste modelo, a produção da riqueza é gerada pelo trabalho imaterial em que a produção de bens rompe com os limites da fábrica e se dá no tempo de não trabalho. Assim como toda mercadoria, os livros também possuem um caráter fetichista que oculta as relações sociais de produção. Marx (s/d), nos lembra que a mercadoria é misteriosa simplesmente por encobrir as características sociais do próprio trabalho dos homens, apresentando-as como características materiais e propriedades sociais inerentes aos produtos do trabalho (p. 81). Os livros com design autoral, que possuem uma assinatura estilística, recuperam os elementos característicos da aura presente nas obras de arte, a autenticidade e a unicidade, e desta forma agregam um valor simbólico ao produto. Ao longo da pesquisa percebemos que essas publicações constituem um campo específico, com uma lógica de funcionamento própria. Desta forma, os livros com design autoral são publicados por pequenas editoras que, por possuírem uma lógica econômica diferente das grandes editoras, buscam um prestígio pela importância cultural das publicações e investem em produtos diferenciados. Ao publicar textos em domínio público ou buscar apoio de leis de incentivo, as editoras conseguem investir mais nos aspectos gráficos do livro. Outra forma de reduzir os custos de produção é através da impressão sob demanda ou através da venda antecipada. Sendo a escassez e a originalidade, promovidas pela indústria, mecanismos de manutenção da aura, como apontou Araújo (2010), as edições com tiragem limitada acabam reforçando o caráter aurático dessas publicações com design autoral.

20 mar 2019
Carolina Noury da Silva Azevedo
PPDESDI Doutorado

In search of color: chromatic construction and graphic language in Brazilian chromolithographic labels from Arquivo Nacional and Biblioteca Nacional (1876-1919)

Esta pesquisa trata das estratégias de construção cromática numa técnica de impressão histórica, a cromolitografia, e sua aplicação na produção comercial brasileira. Praticada desde meados do século XIX até a primeira metade do século XX, a cromolitografia antecedeu o processamento fotoquímico da matriz que tornou a separação de cor mecânica e pragmática, com a adoção da quadricromia baseada em síntese de cor subtrativa, ainda em uso atualmente. A cromolitografia se caracterizava, principalmente, pela concepção e conjugação de múltiplas matrizes de litografia num complexo processo empírico de separação manual da cor desenvolvido por um profissional específico: o cromista. Este estudo se inicia numa visão geral do problema, onde situa-se a questão da reprodução de imagens coloridas e, nesse contexto, a técnica cromolitográfica, como foi praticada no mundo e no Brasil. A fim de constituir o objeto de pesquisa, recorreu-se a acervos públicos disponíveis na cidade do Rio de Janeiro Arquivo Nacional e Fundação Biblioteca Nacional. Nessas instituições, os primeiros impressos cromo-litográficos nacionais foram localizados e avaliados, além das coleções de rótulos de produtos brasileiros, onde soluções técnico projetuais elaboradas foram identificadas. O corpus de estudo se estabelece nas coleções de rótulos, com a seleção de um conjunto de 100 impressos produzidos entre 1876-1919, ilustrando uma ampla amostragem de técnicas cromolitográficas. De posse das informações levantadas na pesquisa técnica, são propostos métodos de identificação e análise da composição de cor e técnicas gráficas destas amostras, baseados na observação e registro microscópico. A partir dos resultados desta avaliação, propõe-se uma primeira compreensão técnica e conceitual do material, discutindo relações culturais entre a indústria, o design e o consumo. O resgate deste acervo se situa na área da cultura material, através da pesquisa de efêmeros e investigação das linguagens visuais derivadas de abordagens técnico produtivas. Busca-se contribuir para o campo da história do design brasileiro e sua memória gráfica como área do conhecimento. A tese reúne informações que auxiliam os pesquisadores destas áreas na identificação técnica da cromolitografia e conduz uma reflexão crítica sobre as concepções de cor praticadas na impressão colorida.

27 abr 2018
Helena de Barros
PPDESDI Doutorado

The designer as the person in charge to preserve brand identity throughout the production of fashion collections

Esta pesquisa examina a responsabilidade do designer de moda na manutenção da identidade de uma marca, uma vez que é ele quem concretiza as ideias na criação dos produtos. O objetivo principal deste estudo é averiguar o que pode ser guardado como registro das criações das empresas de moda, contribuindo para que os designers da área sejam capazes de elaborar seus próprios repertórios de informações e consultá-los para construir a identidade entre: as peças, a marca e as coleções anteriores. A primeira fase da tese consiste em uma revisão da literatura, especialmente acerca do tema coleção de moda . Na segunda fase é feita uma análise das coleções de moda no processo de design. A partir de então, junto com os orientadores, pontuamos os principais tópicos que um designer precisa dominar para projetar peças de vestuário. Salientamos que este estudo é válido para as demais áreas do design uma vez que tratamos do cruzamento de dados tangíveis e intangíveis que auxiliam o designer a vislumbrar soluções no processo criativo. As fases preliminares deram suporte à terceira fase, que consiste em confrontar a teoria com a prática para verificar a aderência entre elas. Isto foi feito por meio de entrevistas com profissionais e visitas à empresas de moda no Rio de Janeiro. A pesquisa resultou não somente em uma sugestão do que pode ser guardado, como também em uma reflexão sobre a qualidade dos dados que podem ser guardados, a fim de garantir a visualização da identidade da marca ao longo de tempo. Consideramos que este trabalho contribui para enfatizar a importância do papel do designer para a indústria da Moda.

11 abr 2018
Gisela Costa Pinheiro Monteiro
PPDESDI Doutorado

A paisagem gráfica de Orlando da Costa Ferreira: reconstruindo a memória do design através da imagem e da letra

Nossa proposta na presente Tese é investigar o acervo de Orlando da Costa Ferreira e entender as possíveis implicações da sua pesquisa no estudo da história do design brasileiro. Esta investigação se deu a partir do processo de resgate, de digitalização, de organização e de investigação dos corpora reunidos pelo bibliólogo. Verificamos que a variedade e a transdisciplinaridade do material evidenciam que Orlando da Costa Ferreira foi um precursor do estudo da Memória gráfica brasileira. Pois, além de analisar o material pela ótica usual do estudo do livro, buscando o conteúdo e as práticas de leitura, o estudioso procurava uma bibliografia descritiva da dimensão material, tecnológica e trabalhista do artefato gráfico. Em paralelo, ao analisar esses corpora, foi ainda possível visualizar um vasto e abrangente panorama histórico que contempla significativas transformações na relação entre o design e a tecnologia na indústria gráfica brasileira, ao longo do século XX. A partir desse panorama, buscamos apontar algumas mudanças que reposicionaram o campo de design na cadeia produtiva da indústria gráfica e as relações entre o design gráfico e os meios de produção da indústria gráfica brasileira dentro de um determinado período. Buscamos ainda aprofundar o estudo das interligações entre o design e a tecnologia, para assim verificar onde, possivelmente, a tecnologia condiciona o projeto e, por outro lado, onde as atividades projetivas podem quebrar paradigmas tecnológicos. Nesse sentido, entendemos que Orlando da Costa Ferreira, ao analisar produtos e processos gráficos dentro dessa perspectiva e com um enfoque em questões materiais que só mais recentemente interessaram aos pesquisadores da área da história do livro, já contribuía para o fortalecimento do campo do design no Brasil, enquanto área de conhecimento próprio, ainda no terceiro quartel do século XX.

07 mar 2018
Almir Mirabeau da Fonseca Neto
PPDESDI Doutorado

Na Luta, pela Autonomia: A Inflexão de Aloisio Magalhães na História do Papel Moeda - O Design por trás do Objeto

Este estudo pretende verificar como o saber e o fazer do Design potencializam um determinado setor industrial em benefício de um país, de seu desenvolvimento técnico, de sua economia social e de seu processo cultural. O papel moeda é, em primeiro lugar, o objeto mais massivo que existe (todos temos um no bolso); segundo, é o reflexo da identidade de um país ou região; e terceiro, é um produto altamente complexo do ponto de vista tecnológico e simbólico. A estas três razões para seu estudo soma-se a peculiar trajetória deste produto no Brasil, cuja morosidade foi rompida em 1970 pelo Design, enquanto conceito e metodologia, instrumento e saber, através do talento e da capacidade empreendedora de Aloisio Magalhães. Seus três projetos e sua atuação no setor ao longo de 15 anos levaram o Brasil a um árduo processo de busca e conquista de autonomia, contra forças tradicionalistas conservadoras, internas e externas, neste segmento tão especial e único da produção industrial. No bojo de um empreendimento político, tecnológico e econômico levado a efeito pelo Banco Central e pela Casa da Moeda na década de 1970, em cerca de 10 anos passamos de importador a exportador de papel moeda, com todas as vantagens econômicas e políticas da segunda posição. E mais: esta conquista o designer alcançou inovando na forma, no uso e na tecnologia do produto, mudando radicalmente sua linguagem, e integrando-o à sua época. Este trabalho contrapõe ainda o processo paralelo de um país vizinho, a Argentina, mostrando como eles são autônomos nesse setor desde o século XIX, mas sem a influência direta do Design, como ocorreu no Brasil - apesar da fertilidade do Design argentino. Está em jogo o papel (ou papéis) do designer como articulador da autonomia produtiva, da independência econômica e da identidade cultural de uma comunidade.

31 mar 2017
Joaquim Redig
PPDESDI Doutorado

Impresso no Pará: 1820-1910 A memória gráfica como composição do espírito de época

Este trabalho tem por objetivo investigar a história do produto impresso no Pará no século XIX. Para tanto, foi realizado o mapeamento das oficinas tipográficas que operaram no período e sua produção. Partiu-se do levantamento bibliográfico sobre o tema e de pesquisas em bibliotecas e arquivos no Rio de Janeiro, Belém e São Paulo, elencando jornais, almanaques, cartazes, cartões postais, impressos oficiais tais como editais, ofícios e relatórios, reunindo material visual relativo ao período. Foram desenvolvidas metodologias para a visualização das questões pertinentes ao material coletado, do qual foram selecionados exemplos relevantes, analisados a partir da sua configuração gráfica. Associando-se aos estudos dedicados à memória gráfica, procurou-se relacionar os temas do design gráfico aos contextos socioeconômicos e à influência da evolução tecnológica na configuração gráfica dos impressos. Foram considerados autores clássicos no campo do design gráfico, como Michael Twyman; estudos em cultura material; e o Capitalismo Tipográfico, desenvolvido por Benedict Anderson. Oficinas tipográficas são empreendimentos industriais capitalistas, logo a atuação dos tipógrafos e os impressos que produzem são fruto de relações sociais e econômicas pertinentes ao momento histórico em que estão inseridos, ao mesmo tempo que contribuem para a construção do espírito de época.

20 mar 2017
Fernanda de Oliveira Martins
PPDESDI Mestrado

Antes do biquíni: evolução do traje de banho feminina no Rio de Janeiro sob a perspectiva do design (1808-1946)

 Este trabalho trata da evolução da roupa de banho feminina na cidade do Rio de Janeiro sob a perspectiva do design, com ênfase em aspectos da cultura e da tecnologia têxtil das fibras elastoméricas, considerando suas implicações para o desenvolvimento destas peças de vestuário. Para isso, foram utilizadas técnicas de revisão bibliográfica, análise de fotografias e, principalmente, de periódicos de época, em sua maioria, disponíveis na hemeroteca digital do site da Biblioteca Nacional. O Brasil é o maior mercado consumidor de moda praia do mundo e sua demanda interna é quase totalmente atendida pela industrial nacional. A opção por abordar o traje de banho feminino se baseia na representatividade deste público no conjunto do mercado consumidor. O período de tempo analisado inicia em 1808, ano em que a família real portuguesa se instala no Rio de Janeiro, impulsionando a difusão da moda e da prática do banho de mar terapêutico na cidade, e se encerra em 1946, ano em que o biquíni é lançado na França. A circunscrição ao território do Rio de Janeiro se apoia em dois fatores: a relevância política, econômica e cultural da cidade para o país e sua identidade cultural, marcadamente cosmopolita e praiana, simbolizada pela Zona Sul carioca. As mudanças observadas resultam de aspectos culturais e relativos à evolução da tecnologia têxtil, em espacial daqueles que influenciaram a redução das roupas de banho e o aumento de sua elasticidade e aderência ao corpo. Este estudo contribui para preencher uma lacuna em pesquisas sobre as características de um mercado tão significativo no Brasil.

29 mar 2016
Giselle Barreto Martins
PPDESDI Mestrado

O Design de Victor Burton

Victor Burton é um designer que dedicou a maior parte do seu trabalho ao livro. A fascinação por este objeto começou ainda na infância devido ao contato com as obras raras da biblioteca da família, o que aguçou o desejo de se tornar designer exclusivamente para projetar livros. Sua atuação no mercado editorial brasileiro começou no final dos anos 1970, na editora Confraria dos Amigos do Livro. Como o maior interesse de Victor no livro é a relação entre texto e imagem, os livros iconográficos se tornaram seu principal objetivo e são nos livros desta natureza onde melhor conseguimos visualizar seu estilo. Victor desenvolveu uma linguagem gráfica própria que redefiniu o padrão do mercado editorial brasileiro. Numa época em que o projeto gráfico, principalmente a capa do livro, entre tantas cores e atrativos disputam a atenção do consumidor nas prateleiras das livrarias, já não é tão fácil identificar nem a editora nem a autoria do projeto gráfico e da capa. Entretanto, os livros de Victor Burton possuem um estilo que nos permite reconhecer sua assinatura. Desta forma, a questão que norteou este trabalho foi “por que conseguimos identificar os livros do designer Victor Burton?” Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi enumerar e identificar os aspectos gráficos que caracterizam o estilo deste designer nos livros iconográficos. Para isso, nos baseamos no método descritivo desenvolvido por Guilherme Cunha Lima, em O Gráfico Amador. A partir das características levantadas, pudemos identificar os principais elementos que nos permite reconhecer a autoria dos trabalhos desenvolvidos por Victor Burton. O uso desses aspectos gráficos reflete o trabalho meticuloso do designer Victor Burton que consegue criar uma narrativa visual auxiliando a leitura do texto através de uma nova leitura gráfica, sobretudo nos livros iconográficos.

04 abr 2014
Carolina Noury da Silva Azevedo
PPDESDI Mestrado

Monteiro Lobato: editor gráfico (1918-1925)

O objetivo desta dissertação é mostrar como se deu o envolvimento de Monteiro Lobato com o design gráfico enquanto editor e gestor de suas editoras: a Edições da Revista do Brasil, a Monteiro Lobato e Cia. e a Cia. Graphico-Editora Monteiro Lobato, no período de 1918 a 1925. A análise gráfica das publicações editadas por Lobato, neste intervalo, serviu como fio condutor da pesquisa. Por fim, foi feita uma descrição gráfica dos exemplares coletados, que foram produzidos no mesmo período.

30 ago 2013
Alexandre Esteves Neves
PPDESDI Mestrado

Modelos caligráficos na escola brasileira : uma história do Renascimento aos nossos dias

Se a escrita pessoal precisa sobreviver como habilidade individual perante as novas técnicas de produção textual, parece-nos necessária uma análise da escrita manual sob uma nova perspectiva. Num universo regido pelas mídias tecnológicas, no qual o computador pode ser visto como uma verdadeira extensão do homem, qual o lugar da escrita manual na atualidade? E, ainda: acreditando que o design pode auxiliar o educador, de que forma o mesmo pode interferir na aquisição da escrita manual e na formação de uma escrita legível e funcional? O presente projeto de pesquisa procura lançar luzes sobre este tema a partir de uma síntese dos principais modelos de escrita adotados na educação fundamental no Brasil durante o século XX. Para tanto, vamos elencá-los e analisá-los buscando relações e pontos comuns entre esses modelos e apontando para uma reflexão futura, calcada no campo do design e, em especial, da tipografia, tendo a aquisição da escrita como pano de fundo.

08 set 2012
Sandro Roberto Fetter
PPDESDI Mestrado

Perfume, história e design: o papel das embalagens no mercado brasileiro de perfumaria

O presente trabalho tem por objetivo apresentar o papel do design no mercado brasileiro de perfumes. Parte-se da hipótese de que é ele o elemento fundamental para o bom desempenho desse segmento. Na medida em que ele possibilita a diferenciação entre as diversas embalagens, criando uma segmentação para o consumo nas mais diversas camadas sociais. Inicialmente será apresentado o universo do perfume, abordando seus aspectos técnicos e culturais. Uma relação de matérias primas utilizadas na indústria de perfumaria será fornecida. Seu propósito é proporcionar ao designer profissional e ao designer pesquisador uma referência visual dos elementos que compõe um perfume. Adiante, os principais aspectos da história do perfume no mercado nacional de perfumaria são destacados, bem como a mudança de paradigmas de consumo ao longo dessa trajetória. Segue-se com a apresentação das peculiaridades de um projeto de embalagens para esse segmento, destacando o perfil do designer, desse mercado e uma relação de termos técnicos. Por fim, um modelo para catalogação será apresentado e aplicado a um grupo de perfumes nacionais e internacionais. O estudo se encerra com uma análise das embalagens catalogadas, a fim de mostrar que existem diferentes soluções de design para comunicar os conceitos de um perfume.

28 jun 2012
Camila Assis Peres Silva
PPDESDI Mestrado

O design das cédulas brasileiras do cruzeiro ao real (1970-2010)

Este trabalho é uma investigação da história do papel-moeda brasileiro, do cruzeiro de 1970 ao real de 2010, do ponto de vista do Design Gráfico, considerando as dimensões histórica, tecnológica e política do objeto dinheiro impresso. Foram levantados dados de diferentes fontes, como bibliografia especializada, documentos da Casa da Moeda do Brasil e do Banco Central, bem como entrevistas com profissionais envolvidos nos projetos de papel-moeda brasileiro no período de 1970 a 2010. O estudo aponta para uma crescente nacionalização do processo de projeto gráfico do papel-moeda brasileiro a partir dos anos 1960, com a aprovação da proposta da cédula de cinco cruzeiros pela Casa da Moeda, dando início à nacionalização definitiva dos trabalhos de projeto e de produção de cédulas pelo Brasil, atingida com o lançamento da família de cédulas projetada por Aloísio Magalhães, e com a modernização da Casa da Moeda no final dos anos 1970.

06 set 2011
Guilherme Ribeiro Tardin Costa
PPDESDI Mestrado

Impressão de livros sob demanda: o design como ponte entre distintos registros produtivos

A presente dissertação trata de um estudo sobre produção de livros sob demanda em dois momentos distintos da indústria gráfica. Apresentamos uma abordagem histórica do percurso do livro, segundo seus atributos materiais e tecnológicos, que marcaram a transformação de seu caráter fabril de micro e pequena escalas à produção em massa. Ao analisar referências manufatureiras de tiragem limitada do livro no âmbito da impressão tipográfica e digital, observamos o papel que o design é capaz de exercer, representando uma conexão entre esses dois registros técnicos intrinsecamente diferentes. Através da utilização de um modelo descritivo de obras sob o ponto de vista do design gráfico, buscamos pontos de convergência e divergência passíveis de auxiliar na compreensão do atual contexto de transição por que passa o mercado editorial.

10 set 2010
Paula Carmona Pereira
PPDESDI Mestrado

Klaxon, Base, Noigrandes : o design das revistas brasileiras de vanguarda

As revistas Klaxon, base e Noigandres são exemplos de revistas de vanguarda em que o design gráfico foi usado como instrumento para a expressão de idéias, compartilhadas pelos grupos artísticos envolvidos em sua publicação. São marcos do design moderno, encaixando-se no conceito de produto erudito (Bourdieu), destinado não ao grande público, mas a grupos de pares, que compartilhavam os valores estéticos e as ambições à condição de vanguarda em seus respectivos domínios artísticos. Estas revistas são expoentes do campo do design gráfico moderno, que só viria a se institucionalizar na década de 60, com a criação da ESDI e o surgimento do movimento concretista nas artes plásticas.

09 set 2010
Roberta Almeida de Freitas
PPDESDI Mestrado

Latt-Mayer, um Estudo de Caso: Tecnologia na História do Design Gráfico Brasileiro

Nosso objetivo neste trabalho é investigar como o design gráfico se relaciona com os meios de produção da indústria gráfica brasileira. Não é comum encontrar referências abordando temas que relacionam design e tecnologia em livros sobre a história do Brasil, o que demonstra a urgência do resgate histórico de indústrias que implementaram novas tecnologias para atender a demandas projetuais e mercadológicas. Sediada na cidade do Rio de Janeiro, a clicheria Latt-Mayer como era comumente chamada, era sinônimo de qualidade e tecnologia. Entre seus clientes podemos apontar agências de publicidade, editoras, escritórios de designers e gráficas de todo país. Esta pesquisa se baseia em um corpus composto por imagens, documentos, manuais técnicos, reportagens, matrizes e depoimentos com pessoas que estiveram diretamente envolvidas com essa empresa. Catalogamos maquinaria e técnicas utilizadas, além de projetos gráficos relevantes que tiveram matrizes e provas produzidas na empresa. Por meio deste trabalho, é possível visualizar um abrangente painel histórico, que contempla um período em que ocorreram significativas transformações na relação entre designers e tecnologia na indústria gráfica brasileira.

01 set 2010
Almir Mirabeau da Fonseca Neto
PPDESDI Mestrado

Canal Futura: Um projeto de identidade para a população brasileira

O foco desta dissertação é o processo de criação de projetos de identidade corporativa na área do motion graphics e suas relações com os campos de estudo do design. A escolha do Canal Futura como objeto de pesquisa para dissertação de mestrado em design é explicável tanto pelas características singulares do seu projeto de identidade corporativa quanto pela relevância da instituição no cenário nacional, levando-se em conta a inserção desse estudo na linha de pesquisa História do Design Brasileiro, integrada ao Programa de Pós-graduação em Design da ESDI/UERJ. Acreditamos que a análise dos processos de identificação do Canal Futura nos auxilia na aproximação das atividades do design voltadas à aquisição de informações em sistemas, analógicos ou digitais, de comunicação. Identificamos uma série de fatores que, combinados, pareciam promover o desenvolvimento de um ambiente favorável a experimentações no campo do design da informação. Tais fatores foram divididos em três grupos principais, ligados respectivamente aos objetivos originais do Canal Futura, à contextualização do período pesquisado e ao projeto de identidade corporativa desenvolvido pela agência de design francesa, Gédéon. Nosso objetivo será analisar os fatores identificados, para em seguida, apresentar os resultados dessa combinação sob a ótica do design. Para avançarmos na discussão sobre projetos de identidade corporativa televisiva será necessária a introdução de dois conceitos classificatórios: o conceito de identidade corporativa aberta ou de convivência dialética e o conceito de Identidade corporativa fechada ou de emissão unidirecional. O primeiro conceito implica negociação entre diferentes identidades visuais enquanto o segundo baseia-se na confrontação de diferentes linguagens. Relacionaremos esses conceitos às linhas teóricas voltadas às identidades contemporâneas, tanto coletivas quanto individuais.

03 ago 2010
Axel Hermann Sande
PPDESDI Mestrado

Imprinta, uma gráfica para designers

A presente dissertação tem como objeto de estudo a Gráfica Imprinta, criada a partir de um projeto cuidadosamente elaborado por seus mentores Aloísio Magalhães e Arnaud Torres, com o objetivo de atender, principalmente, aos designers gráficos do Rio de Janeiro. Enfocando o período de 1969 a 1989, que compreende a trajetória da Empresa desde sua concepção até a mudança de administração, o trabalho se insere na história da evolução da Indústria Gráfica no Rio de Janeiro. Aborda o período que se inicia com a formação dos alunos da Escola Superior de Desenho Industrial, ESDI UERJ, em 1963, até a década de 1980, com a consolidação da tecnologia offset, como principal forma de impressão em nosso país. Partiu-se da premissa de que a conjuntura tecnológica pode influenciar no processo de desenvolvimento de um impresso e, também, de que os designers podem interceder no processo evolutivo de uma gráfica. Numa primeira fase foi feita uma pesquisa exploratória na qual entramos em contato com ex-alunos formados pela ESDI, durante a primeira década de seu funcionamento, que apontaram a Gráfica Imprinta como referência de serviços diferenciados. Passando esta, a ser o foco da pesquisa, abordamos seu idealizador, Arnaud Torres, bem como, mais sete designers e dois antigos funcionários. Os profissionais que participaram da pesquisa, nos forneceram dados por meio de entrevistas não estruturadas, que ocorreram entre junho e agosto de 2007, foram gravadas e posteriormente transcritas e analisadas. Elaboramos um acervo iconográfico que se refere, tanto à história da Imprinta como também, documenta parte da produção de alguns designers e a indústria gráfica da época. Consideramos que a história da Gráfica Imprinta demonstra que, naquele momento de transição da tecnologia, a disponibilidade nela encontrada pelos designers para sua experimentação no campo da produção e a troca de conhecimento que ali se verificou, produziram crescimento em termos técnicos e teóricos para todos os envolvidos, bem como, incremento na qualidade dos impressos ali executados e otimização de projetos gráficos futuros

10 set 2008
Thais Vieira
PPDESDI Mestrado

A identidade visual da Coleção dos Cem Bibliófilos do Brasil, 1943/1969

Este trabalho versa sobre a identidade visual de uma coleção de livros sem um projeto gráfico com padrão de repetição entre eles. A coleção em questão é da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, editada por Raymundo Ottoni de Castro Maya, entre as décadas de 1940 e 1960. A contribuição do estudo desta Coleção ao campo do design é a reflexão sobre quais as considerações de identidade visual são necessárias para se projetar, no caso, uma coleção de livros, mas que se estende às demais áreas do design gráfico.

12 jun 2008
Gisela Costa Pinheiro Monteiro
PPDESDI Mestrado

As relações entre Design e o Armonial de Suassuna

Estudo do Movimento Armorial com ênfase em propostas de artes visuais e design a partir da produção visual, discurso e objetivos de Ariano Suassuna, fundador e protagonista deste movimento artístico-cultural pernambucano, formalizado na década de 1970, que busca produzir uma arte erudita a partir da cultura popular. Contextualização histórica e aproximação ao universo intelectual de Suassuna; formação de sua imagética armorial. Análise das iluminogravuras (poesias ilustradas) de Suassuna e de seu Alfabeto Sertanejo, projeto de fonte tipográfica inspirado em ferros de marcar boi do Sertão do Nordeste brasileiro. Breve histórico e formas básicas dos ferros. Estudo de outros projetos de fontes tipográficas baseadas nesta mesma manifestação sociocultural sertaneja. Seleção de projetos de design relacionados ao Armorial, com atenção especial àqueles que fazem uso de fontes tipográficas inspiradas nos ferros de marcar

29 mai 2008
Francisco Beltrão do Valle
PPDESDI Mestrado

Os Plásticos: Panorama Histórico de Materiais e Design

Definições relativas ao objeto de estudo: os polímeros, suas categorizações e nomenclatura, como adotadas neste trabalho. Usos de materiais poliméricos naturais, da antiguidade à era industrial. Usos de materiais poliméricos naturais na indústria do século XIX e XX. Considerações sobre o design em materiais plásticos no século XIX. O desenvolvimento de materiais poliméricos semi-sintéticos no século XIX e sua aplicação industrial nos séculos XIX e XX. O estabelecimento da cultura de consumo. A percepção dos plásticos no século XIX. O surgimento dos materiais poliméricos sintéticos no século XX e seu impacto no design e produção em massa. Os avanços da química teórica e sua influência no desenvolvimento da indústria. O estabelecimento do design como disciplina formalizada na primeira metade do século XX. As primeiras manifestações da transformação de plásticos no Brasil. O papel dos plásticos na indústria das guerras e o reflexo das guerras no desenvolvimento da indústria de plásticos e no incremento do consumo na segunda metade do século XX. A expansão dos empregos dos materiais plásticos e o design produzido com estes materiais. A percepção dos plásticos no século XX. Tendências no design na segunda metade do século XX e o emprego dado aos plásticos. Os plásticos questionados como problema ambiental. Alguns caminhos possíveis para os plásticos no século XXI.

29 abr 2008
Gerson de Azevedo Lessa
PPDESDI Mestrado

Kósmos, um resgate para a história do Design Gráfico Brasileiro

No Brasil, o campo profissional do design não costuma valorizar seu passado histórico e o que se observa é um desconhecimento da produção nacional antes da institucionalização do ensino dessa área do conhecimento. Assim, este trabalho procurou abordar as origens do design gráfico brasileiro por meio de um resgate histórico, analisando uma publicação periódica do início do século 20 como exemplo do que era feito no Brasil no campo do design gráfico antes mesmo dos profissionais utilizarem a denominação designer. A publicação periódica escolhida foi a revista Kósmos, uma das chamadas revistas ilustradas que circularam na cidade do Rio de Janeiro na primeira década do século 20, mais precisamente de 1904 a 1909. Procurou-se determinar e observar as soluções gráficas empregadas na revista de modo que se pudesse contribuir para a sistematização de conhecimento no meio acadêmico e profissional de design.

22 jan 2008
Rita de Cássia da Costa Alcântara
PPDESDI Mestrado

A reinvenção de um jornal: o design gráfico nas capas do Correio Braziliense

Durante o período de 1994/2002, o jornal Correio Braziliense implementou uma renovação em sua linguagem gráfica fruto de uma reformulação completa em seu projeto editorial que o levou a conquistar vários prêmios voltados para a área de design e de jornalismo. Foi um dos jornais mais premiados do mundo pela Society for News Design (SND) entidade da área de design de notícias de grande prestígio no mundo. Sob o comando do jornalista Ricardo Noblat, a reformulação do jornal passou por três fases: fevereiro de 1994, com o início do redirecionamento no rumo editorial; abril de 1996, com a implantação do novo projeto gráfico, realizada pelo designer Francisco Amaral; julho de 2000, com a revitalização do projeto gráfico, também pelo designer Francisco Amaral, o que ocorreu paralelamente à consolidação do projeto editorial. O foco desta pesquisa são as capas do primeiro caderno produzidas entre 1996 e 2002, período em que o design - completamente integrado à notícia - rendeu bons frutos em termos de aprimoramento gráfico. A importância do periódico de Brasília foi resultado de um trabalho construído ao longo de anos, com muitos desafios vencidos por uma equipe afinada e determinada a reinventar a forma de se fazer jornal diário no Brasil, cujo objetivo era ser um veículo independente, crítico e combativo. A flexibilidade formal e a inventividade do projeto gráfico resultam dessa estratégia editorial.

13 dez 2007
Dunya Pinto Azevedo