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Plínio Balbino

Mestrando em Design pelo Programa de Pós-graduação da Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (PPDESDI/UERJ). Especialista em Direção de Arte: Design e Comunicação pela UEL (2024). Graduado em Design Gráfico pelo IFF (2022). Membro do Grupo de Pesquisa CURA: Cultura, Urbanismo, Resistência e Arquitetura (ESDI/UERJ). Membro da Red de Investigadores en Diseño da Universidade de Palermo - Argentina (2024 - atualmente). Desde 2019, atua no desenvolvimento de identidade de marcas e gestão de redes sociais. Atualmente, como Diretor de Arte no EDn, lidera equipes de redes sociais com foco em inclusão e branding. Participou de projetos que envolveram o desenvolvimento e implementação de identidade de marca, aplicando habilidades em gestão de marca, progresso de equipe, planejamento e estratégias de comunicação. Seu principal interesse de estudo está na relação entre raça e design, explorando as interseções entre design, política, cultura e sociedade para contribuir com reflexões acadêmicas e práticas na área.

Projetos
PPDESDI

Construindo uma estratégia para o enfrentamento do racismo estrutural no Design brasileiro

Embora o design exerça papel fundamental na construção de visualidades e representações culturais, suas bases modernistas seguem reproduzindo estruturas racistas, eurocentradas e excludentes. No Brasil, essas práticas acentuam a invisibilidade de designers negros e a homogeneização das identidades, ignorando as complexidades raciais da sociedade. Ainda que se observe, nos últimos anos, um movimento de resistência protagonizado por designers negros que reivindicam seus lugares de fala e saberes próprios, nota-se a ausência de pesquisas que investiguem, de forma sistemática, como essas práticas podem contribuir para o enfrentamento do racismo estrutural no design. Este estudo tem como objetivo analisar que maneiras projetuais afrorreferenciadas e contracoloniais, desenvolvidas por designers negros, podem confrontar o racismo estrutural no design brasileiro e reconfigurar suas visualidades. Buscar identificar influências culturais mobilizadas nesses projetos, explorar o papel do pensamento contracolonial no fortalecimento do lócus social negro e propor estratégias que valorizem e empoderem essas identidades. A metodologia é qualitativa, composta por análise temático-visual de produções de 15 designers negros, vivências territoriais em contextos afro-brasileiros e experimentações colaborativas. Parte-se da hipótese de que práticas ancoradas em perspectivas contracoloniais são capazes de resgatar heranças culturais, proporcionar visualidades contra-hegemônicas e gerar táticas de enfrentamento ao racismo. A pesquisa tem potencial para reposicionar a negritude como ponto de partida epistêmico, político e estético, propondo caminhos para um design mais justo e plural.

Plínio Balbino