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Gisela Abad Lemos Antunes

Possui graduação em Escola Superior de Desenho Industrial ESDI pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1980).Tem experiência na área de Desenho Industrial, com ênfase em Desenho de Produto, atuando principalmente nos seguintes temas: design, equipamento médico, tese de graduação, iconografia e deficiente visual. Possui forte experiência na área de design editorial, expografia e museografia, imagem corporativa e design digital. Atualmente é técnico de nível superior e analista em ciencia e tecnologia da Fundação Joaquim Nabuco, mestranda do Programa de pós graduação da Escola superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Projetos
PPDESDI Mestrado

Que leão é esse? Significados de leões em marcas comerciais em Pernambuco entre 1904 e 1920

No Brasil, Juntas Comerciais, leis e demais instituições que têm por finalidade proteger marcas por meio de registro começaram a ser criadas em 1876. A Junta Comercial de Pernambuco remonta a essa data. O acervo relativo aos seus primeiros 50 anos se encontra digitalizado e é objeto desta pesquisa. Nesse acervo, é possível constatar que algumas representações são recorrentes e, entre elas, a de maior incidência é a do leão, em especial o “Leão do Norte”. O leão se tornou representante de Pernambuco e muitas vezes representa também pessoas ou grupo de pessoas que por lá nasceram. Nesta dissertação, sob a luz da semiótica de Charles Sander Peirce, são traçados os caminhos dos vetores socioeconômicos e culturais que conferem significação ao signo do leão tornando o Leão do Norte um símbolo de Pernambuco e dos pernambucanos e como ele passa a operar em marcas comerciais. A descrição desses vetores teve por objetivo buscar respostas para alguns dos muitos questionamentos suscitados, entre eles: Que Leão é esse? De onde vem esse codinome “Leão do Norte”? Como ele passa a fazer parte do mundo comercial e industrial do Estado no registro oficial de diversas marcas no período em foco? Por fim, foram analisados individualmente doze registros, num recorte temporal entre 1904 e 1920, que apresentam o leão. Nesses registros, observam-se as transformações na apresentação visual e na identidade por que passa o leão, para melhor se adequar à atividade de leão vendedor.

10 jun 2010
Gisela Abad Lemos Antunes