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Fernanda de Oliveira Martins

Pesquisadora nas áreas de Memória Grafica Brasileira e Tipografia, coordena o projeto Letras que Flutuam. (documentário audiovisual Marajó das Letras, 30, 2017). Doutora em Design pela ESDI /UERJ. Especialização em Semiótica e Cultura Visual pela UFPA (2008) e Licenciatura em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo (1982). Concluiu o curso avançado de Pós-Graduação em Design Gráfico pela Schule fur Gestaltung Basel, (SFG/Suiça - 1998), onde desenvolveu a família tipográfica Brasília. Criou as tipografias Ruben, Graal, Transbrasil e Ultragas. Desde 1986 dirige a Forminform em SPaulo, a partir de 2004 iniciou atuação em Belém (PA) onde fundou a Mapinguari Design, com atuação nas áreas de Design Social e para Sustentabilidade. Contemplada no Prêmio Indústria Criativa (MiNC- Secretaria da Economia Criativa) e Premio de patrimônio material Rodrigo Mellho Franco do IPHAN em 2018. Lecionou na Escola Superior de Propaganda e Marketing, na Faculdades de Estudos Avançados do Pará e no Instituto de Estudos Superiores da Amazônia nas disciplinas de Tipografia, Metodologia de Projeto e Projeto e Produção Gráfica. Foi representante Titular do Design no Conselho Nacional de Polílticas Culturais (CNPC) do Ministério da Cultura onde também compôs, por dois mandatos, o Conselho Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). Tem experiência na área de Desenho Industrial, atuando principalmente nos seguintes temas: design gráfico, com foco em Identidade corporativa, editorial, ambientação e sinalização; design para a sustentabilidade, tipografia, história da tipografia, memória gráfica brasileira

Projetos
PPDESDI Doutorado

Impresso no Pará: 1820-1910 A memória gráfica como composição do espírito de época

Este trabalho tem por objetivo investigar a história do produto impresso no Pará no século XIX. Para tanto, foi realizado o mapeamento das oficinas tipográficas que operaram no período e sua produção. Partiu-se do levantamento bibliográfico sobre o tema e de pesquisas em bibliotecas e arquivos no Rio de Janeiro, Belém e São Paulo, elencando jornais, almanaques, cartazes, cartões postais, impressos oficiais tais como editais, ofícios e relatórios, reunindo material visual relativo ao período. Foram desenvolvidas metodologias para a visualização das questões pertinentes ao material coletado, do qual foram selecionados exemplos relevantes, analisados a partir da sua configuração gráfica. Associando-se aos estudos dedicados à memória gráfica, procurou-se relacionar os temas do design gráfico aos contextos socioeconômicos e à influência da evolução tecnológica na configuração gráfica dos impressos. Foram considerados autores clássicos no campo do design gráfico, como Michael Twyman; estudos em cultura material; e o Capitalismo Tipográfico, desenvolvido por Benedict Anderson. Oficinas tipográficas são empreendimentos industriais capitalistas, logo a atuação dos tipógrafos e os impressos que produzem são fruto de relações sociais e econômicas pertinentes ao momento histórico em que estão inseridos, ao mesmo tempo que contribuem para a construção do espírito de época.

20 mar 2017
Fernanda de Oliveira Martins