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Erick Teixeira de Araujo
Um apaixonado por madeira e por ensinar as técnicas de fabricação para trabalhar com esse material. Busca se aperfeiçoar a cada dia passando esse conhecimento adiante e aprendendo com as distintas visões das pessoas com quem conversa.
Esdiano pela graduação, mestrado e doutorado. Na Graduação (2017) realizou o projeto "Sistema para mobiliário de piscinas e locais similares" onde buscou aplicar o design de mobiliário e novos materiais em áreas de grande desgaste como praias e piscinas. No Mestrado (2023), desenvolveu a sissertação "O papel do designer na cultura DIY e sua atuação nos espaços maker no Rio de Janeiro" onde buscou entender os designers produtores, aqueles que projetam e desenvolvem sua linha de produtos, em oficinas compartilhadas no Rio de Janeiro e como é a troca de conhecimento deles com os outros integrantes dessas oficinas, seus usuários e a cultura maker. Para o Doutorado, desenvolve o projeto chamado "Design pelas mãos: ensino de design de produto através de métodos práticos de oficina", onde busca revitalizar o ensino de design de produto e readequando para a situação socioeconomica de um estado em desindustrialização.
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Sistema para mobiliário de piscina e locais similares
Este trabalho consiste no desenvolvimento de um sistema de mobiliário de alta resistência e que busca estar de acordo com as preocupações ecológicas vigentes para a utilização em espaços comuns de hotéis e resorts. Aqui é descrito todo o processo de pesquisa e desenvolvimento de um sistema que consiste em uma espreguiçadeira, caixa lateral com espaço térmico, caixa com tranca e uma segunda caixa para a armazenagem e suporte de um sombreiro especial de praia. Todo esse conjunto sendo devidamente planejado para ser construído com materiais de fácil reciclagem ou biodegradáveis.
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Design pelas mãos: ensino de design de produto através de métodos práticos de oficina
A proposta de pesquisa busca aprofundar os conhecimentos necessários para formar designers capazes de desenvolver e produzir suas próprias peças autorais de maneira artesanal em baixa e média escala, propondo uma formação para atuar como designer produtor. O design, que sempre precisa se adaptar às tendências do mercado e novas tecnologias, se diversificou desde a Revolução Industrial em várias categorias. O design de produto, uma das áreas clássicas do design, incorporou novas tecnologias, mas a atuação do profissional no mercado ainda segue os moldes tradicionais, geralmente em agências ou empresas.
Desde os anos 80, uma nova forma de atuação, o designer produtor, vem surgindo. Este profissional é responsável pelo desenvolvimento, execução e comercialização do projeto, combinando conhecimentos formais e práticos, mesclando técnicas tradicionais e modernas. No entanto, essa abordagem é pouco discutida e os estudantes de design enfrentam dificuldades para desenvolver projetos nos laboratórios das universidades do Rio de Janeiro devido à falta de incentivo, infraestrutura inadequada e burocracia.
O currículo da ESDI, embora ofereça uma oficina bem equipada, não incentiva suficientemente o uso prático após o primeiro ano, refletindo uma tendência geral de redução da carga horária para projetos de produto. A formação generalista da ESDI e a falta de incentivo para habilidades manuais nas outras universidades levam à intelectualização de um curso naturalmente prático.
A pesquisa propõe uma revisão do ensino das técnicas práticas de produção, integrando conhecimentos de empreendedorismo para preparar designers produtores. A cultura DIY e os espaços maker, embora presentes, têm baixa adesão de designers formais devido à falta de qualificação e divulgação. Uma formação mais prática e orientada ao empreendedorismo pode aproveitar essas estruturas, permitindo a criação de designers produtores.
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