--gray-1
--gray-2
--gray-3
--gray-4
--gray-5
--red-1
--red-2
--red-3
--red-4
--red-5
--yellow-1
--yellow-2
--yellow-3
--yellow-4
--yellow-5
--green-1
--green-2
--green-3
--green-4
--green-5
--blue-1
--blue-2
--blue-3
--blue-4
--blue-5
--purple-1
--purple-2
--purple-3
--purple-4
--purple-5

Mariana Borja Costard

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Design da Escola Superior de Desenho Industrial (PPDESDI/UERJ), pesquisadora do Laboratório de Design e Antropologia (LaDA) da ESDI/UERJ, com orientação da professora doutora Barbara Szaniecki. Tem mestrado em Arte e Design para o Espaço Público pela Universidade do Porto (Portugal, 2016) e graduação em Desenho Industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2008). Tem vasta atuação no mercado de trabalho, principalmente em design gráfico (desde 2003) e longa experiência na área ambiental (desde 2006), com envolvimento em projetos de comunicação social e educação ambiental, tendo exercido função de coordenação de equipes e projetos. Desde 2014, concilia o trabalho como designer de comunicação autônoma e a pesquisa acadêmica, voltada para o papel do design no projeto de territórios, abordando o design como modo de pesquisa coletiva e seu caráter político e pedagógico. A partir das abordagens de Design Participativo e Design Anthropology, explora ferramentas de visualização e "dispositivos de conversação" para desenvolver experimentos práticos em diferentes escalas e dimensões do território, reunindo agentes heterogêneos para investigar questões de interesse e alternativas futuras em um processo dialógico e especulativo. Abarca ainda diálogos e conversações entre design e educação enquanto espaços de encontro e aprendizagem coletiva, visando a transformação de contextos situados e a formação de sujeitos ativos, críticos e reflexivos para a cidadania.

Projetos
PPDESDI Doutorado

Design como modo de pesquisa coletiva no território: Experimentos, correspondências e cartografias

Esta tese aborda o design como modo de pesquisa coletiva nos territórios a partir da correspondência com os campos da antropologia e da educação. Parte de um experimento local, que ampliou o entendimento de espaço público às questões de interesse, para assumir o desafio de colocar o design entre diferentes escalas e dimensões do território, buscando articulações entre iniciativas locais e o planejamento estratégico das cidades. Entre correspondências e cartografias, explora uma perspectiva dialógica, crítica e política do design frente às questões de pesquisa, em campo, com as pessoas e os territórios, no sentido de mudança para uma postura de cuidado e atenção imanente para projetos que abarquem diferentes modos de vida. Para isso, desenvolve e analisa uma série de experimentos envolvendo design e participação em territórios, com grupos e lugares diferentes, que constituem a estrutura fundamental desta tese, estimulando movimento e diálogo entre teoria e prática: o projeto de mestrado no bairro do Rio Comprido; o Coletivo Baixo Rio, com atuação no mesmo bairro; o curso Mapa-Praça-Máquina na praça Tiradentes, no centro do Rio; oficinas realizadas em conjunto com pesquisadoras do LaDA, aplicadas em seminários acadêmicos, no Complexo da Maré e na Rocinha; atividades desenvolvidas no Colégio de Aplicação da Uerj (CAp-Uerj); disciplinas na graduação da Esdi- Uerj; o Plano Estratégico Metropolitano do Rio de Janeiro. Passa pela crítica ao projeto moderno de cidade pelas vias do planejamento urbano, refletindo sobre os desafios da participação e caminhos possíveis para engajamento político nos territórios por meio do design. Abarca ainda diálogos e conversações entre design e educação na relação com os territórios – de “ensino de design e de design no ensino”, enquanto espaços de aprendizagem coletiva que possibilitam o engajamento acerca de questões de interesse comuns, visando a transformação de contextos situados e a formação de sujeitos ativos, críticos e reflexivos para a cidadania. A partir das abordagens Design Anthropology, Codesign e “Design e/como Educação”, os designers atuam como co-investigadores ao buscar identificar questões, debater ideias e imaginar possibilidades futuras, sempre de modo engajado com o campo e as pessoas. Para isso, adotam ferramentas e métodos chamados “dispositivos de conversação” como espaços de encontro que reúnem agentes heterogêneos com diferentes conhecimentos e práticas para investigar questões de interesse e alternativas futuras em um processo dialógico e especulativo. Essas aproximações colocam o design como modo de pesquisa a partir de uma perspectiva transdisciplinar e dialógica que pretende identificar questões, articular saberes, construir pontes e estimular o debate para a transformação coletiva.

08 mar 2022
Mariana Borja Costard