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Pedro Zöhrer Rodrigues da Costa

Professor adjunto da Escola Superior de Desenho Industrial /ESDI, Universidade Estadual do Rio de Janeiro/UERJ. Coordenador do laboratório de Modelagem e Prototipagem e do projeto de pesquisa Novas Tecnologias e Materiais aplicados a Projeto de Produto além do projeto de extensão "ESDI de Janelas Abertas" e é membro do INCT-Criosfera. Graduando em Design de produto pelo Centro Universitário da Cidade , Mestre em Design com ênfase em Eco Design pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Doutor em Design e Tecnologia pela ESDI/ UERJ  com a tese "Tecnologia de fabricação de Eco compósitos aplicados a produtos artesanais e protótipos em plantas mínimas", atuando principalmente em pesquisas aplicadas em : Materiais e Processos de Fabricação Sustentáveis (com várias patentes na área) e Projeto de Produtos Sustentáveis, Veículos de Propulsão Humana sendo o pioneiro no Brasil das Bicicletas Reclinadas. Participante da exposição de móveis de Milão no Salão Satélite com o produto ecológico Zorite em 2000. Vencedor do Prêmio IF Design 2006 (material Design Award) em Hannover. Na Rio +20, convidado para expor a bicicleta solar no Fórum Global em Mobilidade Elétrica em Furnas. Durante a pandemia foi cofundador da DesignAntivirus, um coletivo que atuou como um corpo de voluntários que desenvolveu e fabricou equipamentos de EPI , máscaras de proteção facial de diferentes níveis de proteção, Visores de proteção facial, câmaras de esterilização por UV-C, escudos de pressão negativa e fluxo contínuo, escudos de proteção médica para intubação e extubação. (Texto informado pelo autor)

Projetos
PPDESDI Doutorado

Tecnologia de fabricação de Eco-compósitos aplicados a produtos artesanais e protótipos em plantas mínimas

O uso de eco-compósitos como alternativa de um material voltado para as estratégias do ecodesign não são novas, mas as limitações técnicas dos atuais processos de fabricação e reciclagem envolvem em geral maquinário ou ferramental caro ou complexo para os de natureza reciclável e custo alto dos insumos quando de natureza biodegradável, o que dificulta sua popularização e difusão em plantas mínimas e em produções artesanais. Além disso, nos compósitos que podem ser reciclados, existem limitações técnicas em seus processos decorrentes ou da difícil separação dos materiais que os constituem ou da deterioração dos mesmos em razão dos próprios processos, isso acaba por reduzir muito suas propriedades técnicas e estéticas e consequente utilidade quando pensados para uma economia circular onde os recursos são continuamente reintroduzidos no tecnociclo. Essa tese tem como objetivo principal apresentar novos métodos e processos de fabricação e reciclagem de eco-compósitos para a aplicação em ecoprodutos. São apresentados a fundamentação teórica base do desenvolvimento dos novos métodos de fabricação e reciclagem, os critérios de seleção dos insumos, os testes preliminares e suas avaliações. As amostras de teste e os ecoprodutos foram fabricados com o mínimo de infraestrutura, ferramentas e máquinas, de forma a permitir a produção artesanal de ecoprodutos cujas partes, ou matérias primas, foram pensadas para recircular no tecnociclo como remanufatura, reuso, reciclagem, ou apenas como descarte com baixo impacto ambiental. Os Eco-compósitos desenvolvidos usam matérias primas virgens abundantes e renováveis, ou oriundas de pré e pós-consumo, assim como resíduos não renováveis de pré e pós-consumo. Nos processos de fabricação apresentados, uma das fases do compósito se apresenta na forma de dispersão coloidal, permitindo sua fácil combinação a outra fase, o que viabiliza uma conformação manual. O processo emprega a avaliação sensorial como forma de controle do processo de produção e para a formulação das proporções entre as matrizes e o material de reforço. Como exemplos de material Eco-compósitos resultantes dessa técnica, listam-se os que usavam como material de reforço o papel, a celulose bacteriana, as fibras de sisal, as fibras de piaçava, as fibras de coco, os feltros de curauá e juta e as fibras de madeira /farinha de madeira. Como exemplos de materiais usados na matriz, há o silicato de sódio, a carnaúba, o breu, o colágeno, a policaprolactona, o poli(acetato de vinila), a caseína, o acetato de celulose, o poliestireno, o poliestireno expandido, o poliestireno de alto impacto e o ABS. Os processos desenvolvidos não só consomem o mínimo de energia e água, mas também apresentam baixa ou nenhuma emissão de poluentes. Os resíduos, quando produzidos, foram reincorporados aos processos. O resultado dessa pesquisa contribui de forma a tornar a produção de ecoprodutos e a tecnologia de fabricação de eco-compósitos mais acessível a população em geral, aos artesãos, designers e estudantes, assim como pequenos empreendedores, permitindo que um maior número de pessoas possa tomar a iniciativa de reciclar seus próprios resíduos ou os encontrados no meio ambiente onde vivem, ajudamos a desenvolver a cultura da economia circular e a visão dos resíduos como recurso e não mais como problema ambiental.

20 dez 2018
Pedro Zöhrer Rodrigues da Costa