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Esdi Aberta 2017: Design e (R)existência

Linha do tempo digital sobre o movimento Esdi Aberta e a crise da UERJ em 2017 

 Em 2017 a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) , que é financiada pelo Governo do Estado, sofreu, de modo árduo e inédito, com a ausência de condições mínimas para manter suas atividades regulares. O atraso no pagamento de bolsas de estudo e do salário de professores e técnicos, além da subtração de verbas destinadas à manutenção e à infraestrutura, culminaram em greves, períodos de suspensão das atividades letivas, instabilidade e incerteza. A Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), que consiste em uma unidade acadêmica da UERJ, foi diretamente impactada.

 Frente à crise da UERJ – e, portanto, da Esdi – alunos, ex-alunos, professores, servidores e voluntários se dedicaram a articular modos de manter a escola ativa. Ao longo do ano de 2017, em um movimento denominado Esdi Aberta, foram experimentadas alternativas de gestão, ensino e troca de conhecimento ante à instabilidade e aos desafios que surgiam com frequência. 

 A dissertação de mestrado de Juliana Paolucci – defendida na Esdi em 2018, orientada por Zoy Anastassakis e coorientada por Marcos Martins – teve como tema o movimento Esdi Aberta. A partir dos insumos obtidos na pesquisa de campo, e seguindo o objetivo de documentação e publicação do movimento, foi construído o mapeamento Esdi Aberta 2017: uma linha do tempo digital que apresenta acontecimentos e atividades desenvolvidas na escola no referido ano, independentemente da grade curricular oficial. Constam também os principais marcos quanto à crise financeiro-administrativa do Estado do Rio de Janeiro e a crise da UERJ. Deste modo, visa-se registrar e divulgar como foram ensaiados meios coletivos de (r)existência da Esdi em um momento no qual a existência da escola foi posta à prova.