Entre as ações educativas da exposição Atravessar o Presente, o grupo CURA organiza um seminário em duas partes. No dia 23/11, das 8h às 10h, as parceiras do Coletivo Fudida Silk ministram uma oficina na sala do terceiro ano, e em 7/12, das 10h às 12h, a Dona Penha do Museu das Remoções compartilha vivências na sala de projeções. As atividades ocorrem junto a estudantes de design do campus Lapa da ESDI/UERJ, e são abertas à comunidade com entrada franca.

Fudida Silk é um coletivo-cooperativa de artistas Trans que se utiliza da serigrafia para capitalizar independente de um sistema que privilegia pessoas Cis. A experimentação é a base do processo criativo, que resulta em obras que costuram a intersecção entre Moda e Arte. Subversão de estereótipos de gênero e a relação entre a espiritualidade e pessoas LGBT são os principais assuntos. @fudidasilk

Dona Penha da Vila Autódromo passou pelo processo remocionista no período olímpico, tendo sua casa demolida no Dia Internacional da Mulher, em 8 de março de 2016, ficando na rua com a família. Lutou pelo direito à moradia e à cidade conseguindo junto com seus vizinhos e apoiadores vencer o sistema e permanecendo no território. @museudasremocoes