Rio Letters Exhibition
A série de Art Letters (que em tradução literal significa cartas, cartas ou cartões postais visuais) é uma combinação da experiência de Robert Geček em design gráfico e sua paixão pela fotografia. Nas fotografias da viagem, o artista percebe sinais onipresentes, mais precisamente letras, aos quais nós, como transeuntes, ficamos imunes. Motivado pela necessidade de expressão criativa, ele amplia manualmente os quadros ocultos e adicionalmente os enfatiza com cores vivas para que, no final, detalhes efêmeros quase imperceptíveis se tornem uma parte dominante do visual. Ao utilizar o meio fotográfico como meio artístico, Geček explora o conceito de grafismo aplicado, que é uma combinação digital de fotografia e comunicação visual. Ao combinar o abstrato e o concreto, ou seja, ao incorporar duas expressões artísticas (design gráfico e fotografia), o autor prova que para ele o mundo é um manancial de fontes de inspiração que o encoraja a reviver o oculto e ao mesmo tempo estabelecer uma impressão de ludicidade geral. Ao transformar fotografias de viagens em obras de arte, Geček cria uma experiência artística única e leva-nos numa viagem estética repleta de impressões pessoais. Assim, as fotos de viagens do Rio de Janeiro tornam-se a base para a expressão criativa do autor. Através da intervenção, as fotografias realizadas não só interrompem um momento da vida real em que se documenta a cultura de uma determinada região, os costumes humanos ou a história, mas também apresentam os referidos locais na perspectiva do artista. Como cada obra exposta é produto da visão íntima do autor sobre o mundo e da reflexão sobre a complexidade das coisas banais que nos rodeiam e moldam as nossas vidas, com este ciclo de arte Geček estabelece comunicação visual com o observador e incentiva-o a observar o mundo a partir de um ângulo diferente. Através da síntese de meios fotográficos e cartas desenhadas à mão, o autor incentiva o destinatário a explorar de forma independente o que está escondido no mundo ao seu redor e a reconhecer arte e criatividade em coisas aparentemente comuns do dia a dia.