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Do objeto artístico único à reprodutibilidade industrial: Aloisio Magalhães e sua decisão pelo design

Este estudo tem como objeto de pesquisa a figura de Aloisio Maga¬lhães e seu estabelecimento no design. Acreditando que os problemas que tangem o campo podem sempre ser pensados à luz de suas colocações que, inegavelmente contemporâneas, mencionam os mesmos impasses ainda hoje não dissolvidos , este trabalho se ocupa, prioritariamente, de um período específico entre 1955-1965, momento em que os questionamentos do pernambucano em relação ao papel do artista contemporâneo começam a tomar corpo, culminando com a decisão integral pela atividade projetiva. Na pesquisa desta época quando, num vai-e-vem entre Brasil, Europa e Estados Unidos, Aloisio opta pelo abandono das artes plásticas, uma hipótese se mostra pertinente: teria sido a experiência norte-americana, vivida por ele, um divisor de águas? Teria sido ela a responsável por sua decisão de caminhar em outra direção? Antes de sua primeira viagem aos Estados Unidos, em 1956, o trabalho de Aloisio dividia-se entre as pinturas de sua produção pessoal e as ilustrações para as publicações feitas na oficina d O Gráfico Amador, em Recife, onde seu envolvimento era ainda muito mais voltado às artes plásticas. Observa-se que a experiência norte-americana marca Aloisio de maneira definitiva, aproximando-o dos ideais da Bauhaus e despertando-o para o encontro da arte e do projeto com a educação. A fim de analisar um processo que se locomoveu do objeto único ao múltiplo, da arte para poucos indivíduos ao projeto para muitos ambientado no mundo industrial contem¬porâneo, este estudo divide-se em três conjuntos. O primeiro capítulo apresenta uma breve introdução sobre a vida de Aloisio: os tempos iniciais no Recife, seu envolvimento com as artes plásticas, a experiência na oficina do artista gráfico americano Eugene Feldman, che-gando à opção pelo design decisão que se mostra condicionada ao direcionamento de seu pensamento em relação às artes, mas também à situação do cenário nacional. Tendo como ponto de partida o fortalecimento do design moderno nos Estados Unidos, durante os anos 1930, com a chegada de artistas europeus de formação bauhausiana, o segundo capítulo versa sobre o cenário norte-americano encontrado por Aloisio Magalhães entre os anos de 1956 e 1959. Ali, além de se revelar como possibilidade de união entre o exercício prático comercial, a teoria crítica e o ensino, o design também aflora em Aloisio a percepção de que já não cabe mais ao artista contemporâneo fazer objeto único, desligado de seu contexto social. Por fim, o terceiro capítulo aborda o escopo do discurso construtivo alemão que encanta Aloisio bem como a muitos designers americanos , e sua repercussão, levantando as questões envolvidas no terreno entre arte e indústria. Assim, na articulação destes três conjuntos, busca-se compreender não só as intenções de Aloisio ao se decidir pelo design, como também sua preocupação em construir um pensamento próprio quanto à formação do campo no Brasil. Apostando no diálogo da arte com a tecnologia industrial, Aloisio torna-se um artista verdadeiramente integrado a seu tempo.

24 abr 2017

Yasmin Menezes

Fernanda Alves Barcellos

Mariana Costa Oliveira Morais

Fabiana Duffrayer

Jogos: viabilizando engajamento e facilitando diálogos em processos de codesign

O presente trabalho discute de que modo jogos de design podem facilitar a pesquisa em processos de codesign a partir de uma experiência em que a autora se descreve ao mesmo tempo como pesquisadora e participante de um projeto de cooperação internacional realizado em 2015. Em um primeiro momento, é retratada uma parceria entre dois laboratórios de pesquisa, o Center for Codesign Research (CODE, Dinamarca) e o Laboratório de Design e Antropologia (LaDA, Brasil), para então delinear de que forma essa aproximação viabilizou seis experimentos de codesign em três bibliotecas públicas do Rio de Janeiro (Biblioteca Parque Estadual, Biblioteca do Museu de Arte do Rio de Janeiro e Biblioteca da Prainha). Nesse sentido, quatro dos experimentos mencionados utilizaram jogos de design em seus contextos de pesquisa, os quais se tornaram objeto de estudo desta dissertação. Sendo assim, a partir de uma revisão acerca de características de quatro jogos de design elaborados previamente na Dinamarca, tanto quanto através da análise documental e da rematerialização dos experimentos brasileiros de codesign, é observado como os jogos concebidos nestes processos atuaram também como plataformas de colaboração. Nesse âmbito, a presente pesquisa não somente demonstra como jogos podem ser utilizados como meio de viabilizar engajamento e facilitar diálogos em processos de codesign, como também apresenta parâmetros que podem ser utilizados como ponto de partida na concepção de jogos de design em processos colaborativos.

10 mar 2017

Ana Carolina Lopes Gomez

Anna Carolina Madureira

Camilla de Godoi

Carlos Eduardo Queiroz

Victor Domingues Venancio

Manuela dAlbertas Gomes de Carvalho

Maria Inês Maia

Rafael Poiate

André da Silva Coutinho

Os contornos de sentido do termo design no fomento ao artesanato no Sebrae

O desenvolvimento de projetos de fomento ao artesanato com fins socioeconômicos no Brasil têm surgido em grandes números em todas as regiões do país em maior quantidade desde a década de 1990 e tem sido um dos principais responsáveis pela aproximação cada vez mais recorrente entre designers e artesãos. O Sebrae é hoje a maior agência de fomento ao micro empreendedorismo do Brasil e também a agência a realizar o maior número de projetos de fomento ao artesanato em todos os estados do país. Movimenta significativamente a economia do segmento e está relacionada ao desenvolvimento de políticas públicas aplicadas ao artesanato, e assim, ajuda a determinar as estratégias futuras para o setor. É também o maior responsável por facilitar o encontro entre entre designers e artesãos, e, por possibilitar estes encontros também baliza a maneira pela qual tais encontros são praticados, acionando designers através de consultorias oferecidas pelos profissionais da área àqueles aos quais os projetos se destinam. Esta pesquisa tem por fim perceber que design é esse que aplicamos no fomento ao artesanato, analisando os modos com que o termo design vem sendo acionado pelo Sebrae, buscando compreender como se dão as interferências destes conceitos nas práticas de designers no fomento ao artesanato realizados pela agência, através da análise de documentos gerados pelo Sebrae sobre as categorias design e artesanato, bem como através da pesquisa de campo realizada em Recife/PE que pretende investigar qual é o lugar do Sebrae nestes processos através dos discursos sobre as práticas de atores envolvidos nesses contextos no Pernambuco. Espera-se que através do investimento de pesquisa proposto nesta dissertação, possamos levantar questões que permeiam o campo do design quando se aproxima do artesanato, a fim de pôr em discussão os usos do design que emergem dos discursos sobre o fomento ao artesanato.

02 set 2017

A cartografia social como ferramenta na criação de vínculo junto aos moradores de Petrópolis

Em 15 de Fevereiro de 2022, a cidade de Petrópolis foi cenário de um dos maiores desastres ambientais registrados no país, deixando mais de 3 mil desabrigados e 234 mortos (Diário de Petrópolis). Outros dois desastres de grande proporção foram os ocorridos em 1988, que atingiu o primeiro distrito, deixando 134 mortos e mais de mil desabrigados, e o que ocorreu em 2011, que atingiu toda a região serrana do estado, deixando mais de 900 mortes e 100 pessoas desaparecidas, sendo o maior impacto ocorrido na cidade de Nova Friburgo. Em Petrópolis, a região mais atingida foi o 3o Distrito, principalmente, o Vale do Cuiabá. Embora as chuvas tenham atingido o primeiro distrito como um todo, são em áreas de maior vulnerabilidade social onde percebe-se o maior impacto da tragédia. São nessas localidades onde o poder público demora mais para chegar e garantir retorno ao acesso à direitos básicos como energia elétrica e água. Segundo o site da Prefeitura de Petrópolis, até o dia 18 de Abril de 2022, foram contabilizadas 137 construções com estruturas danificadas que deveriam ser demolidas nas regiões do Alto da Serra, Quitandinha, Caxambu, São Sebastião, Chácara Flora, Siméria, Bingen, Bairro da Glória, Provisória, Mosela, Morin, Estrada da Saudade e Castelânea. Até Março de 2022, o Centro da cidade não contava com as sirenes de alerta da Defesa Civil que indicam o risco de deslizamento e, os lugares onde essas sirenes existem muitas vezes não vem acompanhado de treinamentos do que fazer em situações de emergência. O indicado é ir para um local seguro, normalmente uma escola municipal, que não é abastecida e nem preparada para receber uma grande quantidade de pessoas. Todo o alimento, roupas e kits de higiene pessoal são recebidos através de doações, porém apenas depois de acontecer o pior. De acordo com os jornais da época, o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) emitiu um alerta de chuvas fortes para a região dias antes. Este órgão foi criado após a tragédia de 2011 com intuito de monitorar e emitir alertas sobre condições meteorológicas que possam oferecer risco à população. Mesmo com a tecnologia implantada para o monitoramento meteorológico e movimentação do solo, não houve a realização de obras necessárias para evitar este tipo de tragédia. De acordo com o site do MAB, o Governo do Estado, em balanço realizado no ano de 2021 (dez anos desde a tragédia de 2011), reconheceu que um terço da verba, equivalente à R$ 500 milhões, destinada à construção de moradias, contenção de encostas e limpeza do leito dos principais rios não havia sido ainda aplicada. Este fato corrobora para o indicativo de que a vulnerabilidade e exposição das pessoas às áreas de risco aumente o impacto das chuvas num território já propenso aos deslocamentos de terra.

Em Busca da Lona: O Movimento Pendular Cultural no Rio de Janeiro

A pesquisa tem como objetivo pensar uma cartografia a partir da investigação das práticas culturais de corpos periféricos que cruzam diferentes regiões em busca de lazer na região central do Rio de Janeiro. Ao focar nesses espaços, percebe-se um grande símbolo que atrai esses grupos para as festas de ruas cariocas: as tendas de lona de circo. Assim, destaca-se a arquitetura efêmera, buscando mapear os afetos dessa cartografia. Esses espaços são cruciais para a formação de identidades e grupos, pois fomenta expressões como o samba e o funk. O estudo visa analisar essa cultura como uma ferramenta de resistência, explorando a constante transformação dos locais selecionados para estudo de caso, a fim de entender como esse símbolo, com sua presença em eventos e ausência no cotidiano, influencia o comportamento urbano e social, além de atrair pessoas de diferentes regiões do Rio de Janeiro.

A evolução estética dos desfiles das escolas de samba pela perspectiva preta

A proposta para pesquisa com o título "Olhar do negro sobre a evolução da estética dos desfiles de escola de samba" tem como objetivo analisar a evolução da estética dos desfiles de escola de samba sob a perspectiva de indivíduos negros. A pesquisa se baseia em uma abordagem qualitativa, utilizando entrevistas semiestruturadas com indivíduos ligados ao universo do samba, como carnavalescos, pesquisadores e integrantes de escolas de samba, e a análise de materiais como fotos, vídeos e textos relacionados aos desfiles ao longo dos anos, buscando resgatar o negro como centro da discussão. A pesquisa visa destacar a importância da perspectiva negra para a compreensão da estética dos desfiles, enfatizando a necessidade de valorizar a diversidade cultural brasileira. Ela destaca a importância do samba como um elemento de resistência e afirma que a preservação das raízes afro-brasileiras no samba e nos desfiles é essencial para a construção de uma identidade nacional mais inclusiva e diversa.

Interações solidárias: um estudo sobre metodologias participativas no desenvolvimento de tecnologias para movimentos sociais

As tecnologias digitais são hoje um campo de disputa essencial para movimentos sociais, coletivos e cooperativas autogestionárias. Apesar do potencial emancipatório das infraestruturas digitais baseadas em software livre e governança democrática, grande parte das tecnologias utilizadas no dia a dia dessas organizações ainda opera dentro de lógicas centralizadoras, opacas e extrativas.

Esta pesquisa busca reunir aprendizados acumulados na implementação de tecnologias para movimentos sociais e na economia solidária digital para mapear os desafios e limitações das infraestruturas digitais contemporâneas. A partir de um olhar crítico sobre experiências em redes de economia solidária, cooperativas e organizações populares, a pesquisa identificará contradições, barreiras e alternativas tecnológicas que influenciam a autonomia e a organização democrática desses espaços.

Cozy Games

Os Cozy Games, ou Jogos Aconchegantes — jogos eletrônicos cujo principal objetivo é entregar conforto emocional e bem-estar mental aos jogadores — estão em ascensão, provando que, além de existir um grande público a ser considerado, os jogos podem ir além do estereótipo violento e evocar sentimentos positivos. O principal objetivo desta pesquisa é discutir a questão: devido à falta de categorização clara da indústria, jogadores que se preocupam com sua saúde mental — assim como os que procuram maneiras de se sentirem bem mentalmente — se frustram ao buscarem jogos eletrônicos que os fazem sentir-se acolhidos.

Imagens esquecidas, objetos e histórias encontradas no shopping chão

Esta pesquisa pretende analisar o universo das imagens técnicas, produzidas por câmeras analógicas, digitais, celulares, ou qualquer outro meio tecnológico, e como estas materialidades se relacionam com o mundo ao passar do tempo. A partir de um contato cotidiano com o Shopping Chão, proponho uma reflexão sobre os usos e sentidos atribuídos aos registros, em diversas mídias, encontradas pelos vendedores de rua, assim como, sobre o destino das imagens na sociedade contemporânea. Além de analisar as imagens em si, busco refletir sobre o contexto em que as mesmas se inserem e as relações que estabelecem com o mundo. Neste sentido, a própria prática desses vendedores que coletam coisas – e imagens – para vender no comércio informal se torna objeto de estudo desta pesquisa.

Da imagem estática à representação gráfica de movimento: uma análise comparativa das estratégias de composição visual e das convergências estéticas entre o painel das histórias em quadrinhos e o quadro cinematográfico a partir de “Persépolis” (2000) e “Tungstênio” (2014)

As histórias em quadrinhos se propõem a traçar narrativas de forma visual, a partir de um léxico muito próprio de signos e de contratos estipulados com o seu leitor. Numa posição ativa de construção de sentido, quem as consome se vale essencialmente de “imagens pictóricas e outras justapostas em sequência deliberada destinadas a transmitir informações e/ou a produzir uma resposta no espectador” (MCCLOUD, p. 9). Em se tratando de uma produção gráfica estática, a fruição de movimento completo dos personagens, portanto, se dá a partir da elipse entre os quadros. É de extrema importância que o leitor esteja disposto a trabalhar ativamente para trazer vida ao escopo narrativo completo da obra. É, portanto, inegável a relação entre forma e conteúdo na construção narrativa, estética e estilística da obra. Os quadrinhos operam como meio – e não como gênero, importante frisar – e deliberadamente se apropriam das particularidades de sua linguagem como ferramentas narrativas. É de suma importância nesse momento direcionar nosso foco para o objeto de estudo do presente trabalho: a relação estética traçada entre o design do quadro na arte sequencial – convencionado como “painel”, tradução do “panel” (EISNER, 1989) – e o do quadro cinematográfico – do inglês “frame” – dela adaptado. A relação entre a sétima e a nona arte parte de sua realização fundamental, desde a proposta embrionária de representação fiel de movimento a partir dos fotogramas sequenciais de Muybridge em 18781. A película projetada nada mais é que a exibição de vinte e quatro fotogramas por segundo, um seguido do outro, utilizando-se da relação íntima de proximidade entre um fotograma e outro para criar no espectador a ilusão de movimento – extrapolando o fator hipnótico da representação do real (BENJAMIN, 1994), “real” este perfeitamente aplicável à movimentação de agentes físicos no espaço filmado. A análise das engrenagens e técnicas necessárias à tecnologia do cinema pelo prisma de sua realização revela, no entanto, que a cinesia filmada não é real. É, pelo contrário, simulada no espaço vazio da ínfima fração de segundo entre um fotograma e outro – fotogramas tais cuidadosamente desenhados e estruturados para simultaneamente congelar a ação no tempo e dar vida ao seu movimento pela sequencialidade. É similar a construção feita nos quadrinhos: o movimento é efetivamente criado pela atividade do leitor de percorrer a página com os olhos e imaginar, completando os espaços entre os painéis, o local onde a ação se desenrola e vira realidade (EISNER, 1989).

Contribuições do design industrial para a inovação no setor de energia offshore

Este trabalho estuda a relação entre design industrial e o setor de energia offshore, duas áreas que historicamente mantiveram pouca interação. O estudo objetiva identificar uma oportunidade de inovação ao aplicar o design centrado no usuário e a prototipagem no desenvolvimento de uma solução focada na segurança em ambiente offshore. A pesquisa adota uma abordagem exploratória, utilizando uma metodologia que inclui uma revisão sistemática da literatura e um estudo de caso realizado em uma empresa de engenharia submarina e operação de navios PLSVs (pipe laying support vessels). Além disso, a pesquisa aborda os atuais desafios do setor offshore, como a digitalização e a transição energética, uma grande mudança na exploração de combustíveis fósseis para energias renováveis. Espera-se que os resultados obtidos nesse estudo contribuam para pesquisas futuras na área de energia offshore focadas no design, além de contribuir para uma maior conexão entre designers, profissionais da área offshore e pesquisadores.

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