Processo seletivo

Design de Serviços como Ferramenta para Diagnóstico e Redesenho de Serviços Públicos
Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a utilização de métodos e técnicas de Design de Serviços como ferramenta de avaliação da qualidade dos serviços públicos, no contexto do alinhamento da oferta de serviços com a política pública à qual está vinculada, fornecendo subsídios para seu redesenho.

Paloma dos Reis Araujo

Maria Eduarda Pavão Peixoto

Maria Clara Rollemberg Lima de Oliveira

Luisa Serran Veloso de Castro

Gabriel de Alencar Wasilewski

Eduardo Derbli de Carvalho Baptista

Camila Paixão

Ana Letícia Marques Barcellos

Alberto Dias Gadanha Junior

Thaís Batista de Araújo

ESDI 60 ANOS

Vozes do território
O trabalho apresenta um projeto expositivo intitulado "Vozes do Território", que investiga as manifestações culturais de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, por meio de narrativas orais e expressões artísticas.
O objetivo da exposição é destacar a pluralidade cultural do município e incentivar reflexões sobre identidade e memória coletiva. A pesquisa é fundamentada em conceitos de design de exposição, curadoria de territórios, cartografia afetiva e oralidade, com foco em metodologias interativas.
A mostra é composta por instalações que abordam temas como memória afetiva, mobilidade urbana, infâncias e juventudes locais. O processo de criação envolveu entrevistas com movimentadores culturais, experimentações técnicas e investigações no campo do design de futuros.
Mais do que apenas documentar, o projeto busca potencializar o reconhecimento e a valorização das percepções, sonhos e observações dos moradores do território.

Estudo de Caso: Atualização da Identidade Visual Corporativa da PGE-RJ
Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a atualização da Identidade Visual Corporativa (IVC) da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ). Com base na metodologia de Robert K. Yin, que segue uma abordagem de definição do objeto, coleta de dados, análise dos dados coletados e reunião dos resultados. Foram coletadas informações e realizada uma análise comparativa entre a identidade visual antiga e a nova. Uma pesquisa de pós-uso foi aplicada trazendo a avaliação dos usuários sobre a atualização. O objetivo é entender a atualização, analisar as mudanças implementadas e compreender seus impactos na percepção dos servidores da instituição.

Redesign da plataforma Wikifavelas para uma comunicação agroecológica
Este trabalho analisa a comunicação em redes sociais de um ONG de agroecologia, o Centro de Integração da Serra da Misericórdia. A partir dessa experiência concreta, foi desenvolvida um novo tipo de plataforma mais adequado para a realização, manutenção e registro da comunicação institucional de uma organização de perfil semelhante. O trabalho se debruça sobre o histórico do CEM e suas tentativas de estabelecer uma presença online, analisando os problemas encontrados, e finalmente desenvolve uma nova plataforma, com fluxos adaptados a necessidade do projeto. Se insere, portanto, no campo do design de interação.

Design e Kilombo Cultural: Toca do Gabiru
Convite para roda de conversa com Gabiru sobre design e ancestralidade, às 14h, sala 6 - PPDESDI.

Autenticidade padronizada? O papel do design e sua virada gestorial na produção de subjetividades e discursos estéticos no Instagram
Convite para defesa da dissertação de Bianca Domingues de Matos - 10 de abril de 2025, 09h.

Design das relações: amor, escuta e procedimento
Convite para defesa da dissertação de André Victor Alves - 08 de abril de 2025, 09h.

Heitor de Lima Alvarenga

O homem tropical do futuro: uma leitura através de “Experiência nº 3”
Flávio de Carvalho – artista visual e arquiteto brasileiro — ao longo de toda sua trajetória compôs obras complexas que refletem sobre os modos de viver de seus conterrâneos. Atravessou toda a fase modernista do país e propôs composições criativas que escapam aos padrões dos movimentos artísticos e arquitetônicos contemporâneos de sua época. Para muitos, no Brasil, assume o lugar de diversos pioneirismos em áreas distintas do conhecimento, como arquitetura e teatro modernos, e performance artística.O presente trabalho objetiva interpretar a obra de sua autoria intitulada “Experiência nº 3” (1956), e através de seus significados, tecer análises sobre a sociedade brasileira do período histórico em que foi criada e o atual. A obra em questão é constituída da confecção de um traje e de um desfile de apresentação deste, então, para o aprofundamento de sua leitura, se escolheu interpretar outras obras e desfiles que flertam com a produção e representação de peças de roupas. Há no conteúdo reunido, relatórios de visitas a exposições e desfiles de moda, diálogos com profissionais de moda e esquemas produzidos para acompanhar as conclusões tiradas a partir dos cruzamentos de informações colhidas no decorrer do trabalho.

Ana Melo Quintslr

Lixar, cavar e narrar: um mundo possível no Memorial J. Borges
J. Borges – xilógrafo e cordelista pernambucano – criou, ao longo de 5 décadas de carreira, um vasto universo de imagens e narrativas. Suas obras se espalham pelo Brasil e pelo mundo e reafirmam a importância dos cordéis e xilogravuras para a cultura popular brasileira. Estas duas formas de expressão são consideradas os principais registros das crenças e valores sertanejos brasileiros dos últimos séculos (FERREIRA e outros, 2006). Portanto, J. Borges é um grande aliado para refletir sobre o nosso país e nossos costumes. Depois de trabalhar como vendedor de cordel, J. Borges começou a escrever e ilustrar os próprios folhetos na década de 1960. E, a partir da década seguinte, observou-se que as xilogravuras, antes restritas às capas de cordel, passaram a ser produzidas em dimensões maiores. Dessa maneira, as imagens ganharam cores e riqueza de detalhes. Sem abandonar os temas sobre a vida rural do sertão e o imaginário popular brasileiro, J. Borges foi um dos artistas que participou desta transição. Hoje, ele é uma das maiores referências na xilogravura popular brasileira, propagando seu estilo e compartilhando o seu processo de produção com as novas gerações. Dessa forma, abordar a técnica e conhecimentos do artista é uma maneira de contribuir para a pluralização da história do design brasileiro. Durante uma semana, em outubro de 2021, acompanhei a produção das xilogravuras de J. Borges in loco, no Memorial J. Borges, localizado na cidade de Bezerros, Pernambuco. A pesquisa de campo revelou a manutenção do processo artesanal na produção das gravuras do artista. E constatou-se o uso de uma série de soluções inventivas, incluindo objetos adaptados, criados e ressignificados, além da marcante participação da equipe que, junto com o artista, produz xilogravuras e mantém o Memorial vivo. Portanto, essa dissertação traz uma narrativa sobre um mundo observado e vivenciado no Memorial J. Borges; um espaço que produz imagens, sons, cheiros e relações; e que afeta, ao mesmo tempo que é afetado pelo trabalho do artista. O Memorial é a atual oficina, loja, galeria e moradia do artista que, aos 86 anos de idade,continua produzindo xilogravuras que nos contam sobre o Brasil, e compartilhando suas memórias, casos e histórias. Finalmente, compreendemos que o processo de produção de J.Borges é uma forma possível de produção e reprodução de imagens, narrativas e significados. Este processo resulta em uma obra que insiste em falar do Brasil através de uma estética e linguagem que refletem um aspecto significativo da nossa realidade e caracterizam um segmento importante da nossa cultura. E por isso os aprendizados sobre o artista se mostraram relevantes para o design brasileiro, como referência histórica e estética e como inspiração para olharmos para dentro do país.

Designantropologia no Brasil: Uma aproximação
Convite para defesa da dissertação de Manuela d’Albertas - 07 de abril de 2025, 14h.

A produção visual de Lygia Pape na Piraquê no domínio dos atravessamentos entre arte e design
Convite para defesa da tese de André Antonio de Souza - 04 de abril de 2025, 10:30h.