Mapeamento de problemas conhecidos e desconhecidos conhecíveis e correlações com possíveis perdas, no uso de Design System por empresas do privadas no Brasil
A crescente adoção de produtos digitais em todo o mundo acelerou a chamada Revolução Digital (MAXIMIANO, 2017), em que as pessoas realizam a maioria de suas tarefas diárias usando tecnologia conectada à internet, seja para uso profissional, bancário, transporte ou consumo de conteúdo. Como resultado, as empresas devem constantemente melhorar sua experiência do usuário para reter clientes na era digital (NORMAN, 2013; NIELSEN, 1999). Os Design Systems (DS) tornaram-se obrigatórios para empresas que buscam competitividade (FROST, 2016; KHOLMATOVA, 2017). O uso de DS segue os princípios da linha de montagem de Henry Ford (FROST, 2016), usando peças padronizadas e componentes intercambiáveis que podem ser montados em qualquer sistema ou produto (FROST, 2016). A convergência entre consistência e eficiência na busca por melhores experiências do usuário e diferenciação da concorrência naturalmente cria uma vantagem competitiva (PORTER, 1985). No entanto, a falta de uma definição única de DS (KHOLMATOVA, 2017) levou as empresas a interpretar métodos empíricos (DELEUZE 1953) de como implementar, operar e evoluir seus processos operacionais, táticos e estratégicos (MALLACH, 2020) e tipos de decisões (MINTZBERG, 1976). Como resultado, é desafiador provar o valor de uma operação de DS, levando a um declínio que resulta em baixo investimento, baixa adoção, baixa maturidade do sistema e tecnologias desatualizadas (GARTNER, 2000). Para sobreviver na era digital, as empresas devem oferecer seus produtos e serviços em canais digitais. Portanto, é obrigatório mapear problemas em todos os níveis de uma operação de DS que levem a perdas (TVERSKY e KANHEMAN, 1976), provando que a expectativa gerada em torno do assunto cai em desilusão (GARTNER, 2000) quando as empresas decidem investir em DS. Os dados analisados (FREIRE, 2021) nesta pesquisa demonstram que empresas que alcançam algum nível de maturidade (INVISION, 2018), mesmo que empírico, superam a descrença da liderança e seguem um prognóstico favorável. Por fim, é essencial enfatizar a importância de analisar um Design System como uma unidade produtiva do negócio para empresas, dando a mesma importância que elas dão à eficiência de suas fábricas, armazéns, processos logísticos e unidades físicas.
The increasing adoption of digital products worldwide has accelerated the so called Digital Revolution (MAXIMIANO, 2017), where people carry out most of their daily tasks using technology connected to the internet, whether for professional use, banking, transportation, or content consumption. As a result, companies must constantly improve their user experience to retain customers in the digital age(NORMAN, 2013; NIELSEN, 1999). Design Systems (DS) have become mandatory for companies seeking competitiveness (FROST, 2016; KHOLMATOVA, 2017). The use of DS follows the principles of Henry Ford's assembly line (FROST, 2016), using standardized parts and interchangeable components that can be assembled in any system or product (FROST, 2016). The convergence between consistency and efficiency in the pursuit of better user experiences and differentiation from the competition naturally creates a competitive advantage (PORTER, 1985). However, the lack of a single definition of DS (KHOLMATOVA, 2017) has led companies to interpret empirical methods (DELEUZE 1953) of how to implement, operate and evolve their operational, tactical, and strategic processes (MALLACH, 2020) and type of decision (MINTZBERG, 1976). As a result, it is challenging to prove the value of a DS operation, leading to a decline that results in low investment, low adoption, low system maturity, and outdated technologies (GARTNER, 2000). To survive in the digital age, companies must offer their products and services in digital channels. Therefore, it is mandatory to map problems at all levels of a DS operation that lead to losses (TVERSKY e KANHEMAN, 1976), proving that the expectation generated around the topic falls into disillusionment (GARTNER, 2000) when corporations decide to invest in DS. The data analyzed (FREIRE, 2021) in this research demonstrate that companies that reach some level of maturity (INVISION, 2018), even if empirical, overcome the leadership's disbelief and follow a favorable prognosis. Finally, it is essential to emphasize the importance of analyzing a Design System as a productive unit of the business for companies, giving the same importance that they give to the efficiency of their factories, warehouses, logistics processes, and physical units.