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André Luiz Carvalho Cardoso

Professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da ESDI/UERJ. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Design – PPDESDI/UERJ. Atualmente Vice-Diretor da Escola Superior de Desenho Industrial - ESDI/UERJ. Doutor e Mestre em Arquitetura pelo PROARQ/FAU/UFRJ. Especialista em Sociologia Urbana pela IFCH/UERJ. Arquiteto e Urbanista pelo IMB/RJ. Líder do grupo de pesquisa CURA - Cultura Urbanismo Resistência Arquitetura, certificado pelo CNPQ/UERJ, estruturado em 04 linhas de pesquisa que investigam: 1) Atravessamentos contemporâneos entre arquitetura, cidade, design e arte no limiar da cultura; 2) Arquitetura, Urbanismo, Design e Decolonialidades; 3) Habitação Social e Direito à Cidade; 4) Tecnologias Com-divididas: convergências entre saberes acadêmicos e saberes autóctones. Atua, a partir de interesses profissionais e acadêmicos, em pesquisas na compreensão social do desenvolvimento arquitetônico, urbanístico e do design, partindo de um olhar humanista sobre a função social dos profissionais e a compreensão ampliada do campo. Possui experiência na área de arquitetura e urbanismo, com ênfase em projeto, teoria e crítica. No campo das artes visuais, atua com expografia e desenvolve investigações sobre exposições de arte contemporânea e interferências urbanas.



Orientador / Co-orientador
PPDESDI Doutorado

Histórias do design social no Brasil: das utopias às pedagogias da ação do design como bem comum

Esta pesquisa abarca os percursos históricos e os vetores didático-pedagógicos do design social compreendido como abordagem sociopolítica de projeto. Ao considerar a repercussão do tema a partir do ensino institucionalizado no Brasil, o enfoque privilegia o campo do design em perspectiva humanista e à luz da história social. Em termos metodológicos, as seguintes estratégias balizam uma intervenção discursiva: a) micro-história; b) revisão narrativa de literatura; c) análise de intercâmbios de design; d) análise de fontes históricas na imprensa; e) história oral. Desse modo, a tese de doutorado tem por objetivo o oferecimento de uma dupla contribuição ao campo. Ao passo que a investigação oportuniza um acréscimo nos estudos de história do design, a proposta reside em contextualizar a alternativa teórico-prática do design social na educação, desdobrada nos domínios da pedagogia do design, pesquisa e extensão universitária, com ênfase no cenário brasileiro.

30 nov 2023
Gustavo Cossio
PPDESDI Mestrado

Design Abjeto: o queer eu tenho a ver com isso?

 Este trabalho de pesquisa tem a intenção de investigar práticas no campo de design que colaboram com o apagamento e abjeção de corpos dissidentes e desobedientes, trazendo como limite um recorte a pessoas trans, travestis e não binárias. Aqui venho desvelar como a cisheteronormatividade constituída por instituições de poder como o Estado, a Igreja, a Escola e a Família, que decidem quais corpos podem ocupar os espaços da sociedade, além de fortalecer a ideia de corpos ditos naturais, da binaridade de gênero entre homem e mulher, ditando também como esses corpos binários devem se relacionar sexualmente. A partir disto, percorrerei por situações em que o design reforça essas regras normatizadoras, a fim de queerizar essas práticas para que sejam desnaturalizadas, apresentando e apontando caminhos para utilizarmos essa ferramenta de forma a abarcar todos os corpos e suas performances como uma validade de existência. A pesquisa será abordada frente a três eixos estruturantes, relatos autobiográficos, abordagem do campo dos estudos de gênero e do campo de design.

20 mar 2023
Grassine
Graduação Design

O DESIGN DE MOBILIARIO NO BRASIL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA SOBRE SUAS ORIGENS E SUA CONTINUIDADE

A pesquisa objetiva o estudo e a análise da produção de mobiliário no Brasil, entendo sua prática como pertencente ao design de produto, analisando como essa produção iniciou-se no país, e discorrendo sobre a importância dela para nosso fortalecimento enquanto designers no âmbito nacional e internacional. Através do estudo bibliográfico, buscou-se fundamentos históricos e analíticos para respaldar o ponto de vista do autor desse projeto, além de servir de base fundamental para a presente análise. A pesquisa foi ilustrada para auxiliar o leitor na jornada pelo conteúdo. Por fim, utilizando ferramentas e softwares digitais, foi realizada o processo de escritura da presente pesquisa, procurando sempre melhorá-la. Palavras chave: Mobiliário, Design de Produto, Análise Histórica, Pesquisa Histórica 

2022
João Pedro Elian Durán
PPDESDI Mestrado

Azulejaria do Coletivo MUDA: burburinho visual na paisagem urbana

A arte do Coletivo MUDA que se apresenta por meio da criação de painéis de azulejaria aplicados nos muros das cidades, e suas possíveis interferências nas cenas urbanas, se constitui no objetivo de pesquisa desta dissertação. O estudo apresenta e discute a formação de um possível novo capítulo na história da azulejaria brasileira a partir do trabalho desenvolvido pelo MUDA, no qual a cultura do grafite soma-se à tradição azulejar brasileira. No processo criativo realizado de forma coletiva, adotado pelo MUDA, observa-se a influência da filosofia de trabalho de coletivos contemporâneos, nos quais a criação e autoria são compartilhadas por meio da troca de saberes de seus integrantes. A literatura apresenta poucas referências sobre o coletivo carioca, sendo este um dos motivos pelos quais a pesquisa mergulha no trabalho de campo junto ao coletivo, mais especificamente em seu ateliê, acompanhando o processo de criação no ambiente em que nascem os projetos. O método de pesquisa adotado se deu primeiramente a partir da Revisão Bibliográfica Sistemática sobre o tema azulejaria tradicional e moderna, processos criativos colaborativos em coletivos atuais e visitas ao ateliê para observação dos métodos de trabalhos adotados pelo coletivo. A pesquisa apresenta ao final, um panorama sobre a trajetória criativa do MUDA, relacionando sua produção com os temas sobre o coletivo e a intervenção urbana. O trabalho busca contribuir assim com a disponibilização de material bibliográfico e visual sobre as atividades artísticas culturais produzidas na cidade do Rio de Janeiro, ampliando-se também para outros territórios, pois o alcance do MUDA é internacional. Mais do que lançar luz sobre o trabalho do Coletivo MUDA, a pesquisa buscou exaltar o modo de criação coletiva do grupo, pois as obras ao final ganham a assinatura de todos os integrantes. Este pensamento garantiu uma das características fundamentais deste coletivo e ajudou a sustentar o pensamento presente neste trabalho: somos seres coletivos. O fomento e a ampliação desta ideia podem trazer resultados interessantes tanto para o universo do design, quanto para os demais campos de atuação humana.

25 ago 2021
Marco Aurélio Fernandes
PPDESDI Mestrado

Arquitetura como ordem social: Rio de Janeiro e seus dispositivos de exclusão

O projeto em questão visa investigar os arquétipos e processos violentos que influenciam a concepção e o desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro no campo da Arquitetura e Urbanismo. O objetivo é analisar como as práticas colonizadoras, estabelecidas durante o período de colonização, continuam a impactar as relações contemporâneas com o território urbano. Para isso, é fundamental revisar o passado para entender o presente, observando como essas práticas foram preservadas, modificadas e adaptadas ao longo do tempo. A pesquisa enfoca a produção espacial na cidade, caracterizada por uma diversidade de códigos não oficiais e relações de poder que emergem de técnicas defensivas utilizadas na configuração urbana.

Maria Inês Maia
PPDESDI Doutorado

A produção visual de Lygia Pape na Piraquê e suas conexões com a Arte e o Design

Em 2009 a Indústria de Produtos Alimentícios Piraquê passou a implementar uma atualização de sua identidade visual, alterando as embalagens de biscoito que haviam sido desenvolvidas por Lygia Carvalho Pape (1927-2004). A iniciativa não foi bem recebida por uma parcela do público, composta por clientes da empresa e membros da classe especializada, uma vez que as alterações não refletiam a proposta da original da artista. Acreditava-se então que a mudança representaria o fim da propagação da expressão por meio dos invólucros. No entanto, esta perspectiva não se confirmou, pois alguns anos mais tarde, inspirada na utilização dos padrões das embalagens por alguns artistas em seus figurinos, a M. Dias Branco, nova proprietária da entidade, desenvolveu uma coleção que transformou os layouts em roupas e acessórios para a divulgação da marca nas "redes sociais". Assim, ao invés de cair no esquecimento, a criação ressurge de tempos em tempos, via iniciativas individuais ou institucionais, evidenciando ter adquirido certo estado de longevidade. A pesquisa tem por objetivo compreender se essa ocorrência está de alguma forma relacionada à uma condição distinta da produção, estabelecida a partir dos entrecruzamentos entre Arte e Design, abordando o trabalho da artista na companhia à luz de elementos do contexto, de aspectos conceituais específicos atrelados à temática, e da análise gráfica de uma coletânea de itens representativos da obra, na expectativa do que se pode extrair da experiência em benefício do campo do desenvolvimento de identidades visuais no âmbito das teorias do Design. O estudo visa, ademais, ampliar a visibilidade de Lygia Pape enquanto Designer Gráfica, fornecendo uma breve amostra das suas criações no setor, e proporcionando, tanto à História do Design quanto à Memória Gráfica Brasileira enquanto campos de pesquisa, informações que possam servir como valiosas referências na formação do repertório criativo de futuras gerações de designers.

André Antônio de Souza
PPDESDI Mestrado

Arquitetura regenerativa e emergências contemporâneas

Fernanda Alves Barcellos
PPDESDI Mestrado

Corpos refugiados LGBTI+: A Casa Dulce Seixas como espaço de acolhimento e resistência na reivindicação do direito à cidade para refugiados LGBTI+ no Rio de Janeiro

Esta dissertação aborda a interseção entre Design, Arquitetura, direito à cidade e o fenômeno do refúgio entre indivíduos LGBTI+. Focando na experiência de refugiados que buscam abrigo em novos países devido ao preconceito quanto à identidade de gênero e orientação sexual. A pesquisa tem como objetivo compreender e colaborar com melhores condições de vida desses indivíduos, considerando tanto os aspectos políticos, quanto sociais do ambiente urbano para com estes corpos dissidentes. A dissertação também aborda questões legais, analisando as legislações urbanas e de habitação em relação aos direitos dos refugiados LGBTI+. Além disso, explora a participação comunitária como um elemento-chave no processo de design de uma cidade acolhedora, visando garantir que as necessidades específicas dessa população sejam atendidas de maneira sensível e eficaz às suas principais demandas.

Gustavo de Campos Lima
PPDESDI Doutorado

Experiência arquitetônica ilustrada: possibilidades de representação gráfica de intenções projetuais de caráter intangível

Uma vez descrita a inquietação que deu origem ao presente projeto, pode-se determinar como objetivo geral de pesquisa investigar como representar graficamente intenções projetuais de ordem emocional e psicológica, buscando desenvolver novos métodos e estratégias para a comunicação visual desses elementos intangíveis no processo de projeto de arquitetura. Como objetivos específicos, aqueles que serão gradativamente atingidos ao longo da pesquisa, podemos citar (a) revisar a literatura acadêmica sobre arquitetura emocional, psicologia ambiental e representação gráfica na arquitetura, de forma a conhecer o que já foi produzido sobre o tema; (b) realizar uma análise crítica da representação gráfica de projetos arquitetônicos existentes que foram bem-sucedidas em expressar elementos intangíveis de ordem emocional e psicológica, afim de conhecer estratégias já consolidadas; (c) conduzir uma pesquisa empírica com estudantes de arquitetura para explorar suas percepções e abordagens ao representar intenções emocionais e psicológicas em seus projetos, com forma de propor novas formas de representação ainda não exploradas.

Nathalia Lia
PPDESDI Mestrado

O design de interiores na política pública habitacional: o projeto Da Porta Para Dentro da SMHRF - Niterói/RJ

Victor Papanek, no seu livro Design for the Real World (1972), fez um chamado aos designers para repensar sua atuação e impacto social, inaugurando uma nova agenda social para o design. Para Victor Margolin e Sylvia Margolin (2002) uma estruturação do design social precisa ser feita e para isso eles orientam que os designers trabalhem em conjunto com os profissionais das ciências humanas. Na prática, os assistentes sociais, por exemplo, desenvolvem uma visão holística do cliente, colocando-o no centro da tomada de decisões e trabalhando em consonância com uma equipe multidisciplinar para o atendimento das necessidades levantadas. Como estrutura de trabalho, eles seguem 6 passos: engajamento, diagnóstico, planejamento, implantação, avaliação e finalização. Para os pesquisadores, os designers podem participar na fase de diagnóstico como um membro interventor ou consultor, identificando fatores que contribuem para o problema, e durante a implantação o designer pode trabalhar com o cliente criando soluções. Verificando os benefícios gerados para os assistentes sociais com a inserção do design de interiores no TTS pelo projeto DPPD e a necessidade dos designers em construir uma estrutura de trabalho para o design social, percebe-se uma relação de benefício mútuo entre as duas áreas de atuação. Essa relação deve ser explorada pois o seu resultado aponta para uma inovação social nas HIS. O design social é uma perspectiva de projeto, motivada por necessidades humanas não atendidas, e ocorre num processo colaborativo. Por conseguinte, a inovação social pode ser entendida como o produto desse processo que visa empoderar os sujeitos ou comunidade. (OLIVEIRA, M.V. M.; CURTIS, M. C. G., 2018) Para o design social, é preciso integrar nos processos projetuais os métodos participativos, colocando o usuário no centro de sua concepção. Papanek (1995) e Manzini (2017) corroboram para a visão do usuário como protagonista e o designer como um intermediador que incentiva a busca por soluções a partir da apresentação de suas ferramentas e técnicas. Ao designer, cabe adaptar-se a um novo papel enquanto profissional. As experiências e resultados alcançados no projeto Da Porta Para Dentro apontam para um avanço nesse sentido. Esta proponente está como gestora do projeto desde sua implantação no ano de 2021 e ao aplicar um olhar crítico sobre a trajetória do projeto, identifica que é preciso adaptar a metodologia empregada até o momento para melhor atendimento dos conceitos do design social. A questão central deste projeto de pesquisa é a análise da atuação do designer de interiores na política pública habitacional através do projeto Da Porta Para Dentro e o aprimoramento de sua metodologia.

Cláudia Estefânia Ferrari