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Gabriel Patrocínio

Graduado em Design pela Esdi em 1982; Doutor (PhD) em Políticas de Design pela Universidade de Cranfield (Reino Unido, 2013).

Diretor da Esdi (mar/2004 a fev/2008) e vice-diretor na gestão de 2000 a 2003. Membro do Conselho Universitário da Uerj por duas gestões (2002/2005).

Coordenou as comissões de Planejamento de Informática e o Projeto Nova Esdi. Foi responsável pelas seis versões do website da Esdi (de 1996 a 2017), além de outros projetos institucionais para a web.

Professor convidado desde março de 2019 do curso de Design de Comunicação do ISMAT, Grupo Universidade Lusófona, em Portimão, Portugal.

Além das diversas atividades acadêmicas, atua no mercado como curador, conferencista, consultor de design, perito judicial de design e designer gráfico.

Foi diretor da ADG, atuou como membro do Conselho da Abedesign, e é membro da Diretoria da ADP; foi membro do Grupo Consultivo de Design do Estado do Rio de Janeiro e do Conselho Curatorial de Design do MAM.

Co-autor e co-organizador do livro Design & Desenvolvimento: 40 anos depois, impresso pela Editora Blucher em 2015 e lançado como e-book em 2018. Também em 2018 lançou pelo Sebrae o e-book Políticas de Design e Propriedade Intelectual - Demandas para uma nova era, resultado de um seminário promovido em conjunto com o INPI e a OMPI.

Orientador / Co-orientador
PPDESDI Doutorado

Ler, entender e participar: uma proposta de comunicação colaborativa do IBGE com o cidadão

 A presente tese de doutorado trata da relação de colaboração cidadã com a comunicação pública. Partiu-se da hipótese de que a criação de um sistema colaborativo no setor público, a ser desenvolvido com ferramentas de Design, através da participação do cidadão, possibilitaria aprofundar o sentimento de cidadania, ampliar a democratização da informação e apresentar uma visão mais ampla da sociedade. Acredita-se que, no âmbito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seria possível obter informações diferentes das levantadas nas pesquisas em campo da instituição. Importante notar que os campos do Design e Jornalismo atuam em conjunto nos processos de comunicação no IBGE, podendo ser vistos como fatores de inovação no setor público. A metodologia de pesquisa utilizada foi o Modelo de Pesquisa em Design de Illinois, além de revisão exploratória e sistemática de literatura e entrevistas. No começo da pesquisa, foi identificado a inexistência no Governo, até então, de um sistema de via de mão dupla de colaboração com o cidadão, por essa razão foi proposto o modelo denominado G2C2G2S (Governo-cidadão-governo-sociedade). Foi verificado que o cidadão tem interesse em colaborar, que entende a importância disso para a sociedade e que se sente valorizado com isso. Também foram encontradas evidências de que a colaboração cidadã pode ser um fator de fortalecimento da democracia. A partir do modelo G2C2G2S e das diretrizes estabelecidas, foram elaboradas orientações para a criação de sistemas colaborativos para o setor público, denominado Sistema COLAB de Comunicação do IBGE. A relevância desse tema remete à cidadania e democracia, bem como ao uso do design para a inovação. O caráter original da pesquisa, nesse contexto, advém da constatação de que os institutos de estatística - exceto o IBGE e o Instituto Nacional de Estatística do Chile (INE) - não estimulam práticas colaborativas nem de participação cidadã. Por fim, não se deve esquecer que o cidadão deve estar sempre no centro da atenção dos governos, pois ele é o principal usuário dos serviços públicos.

24 abr 2023
Helga Szpiz
PPDESDI Mestrado

Estratégias de design para o setor público: evolução e perspectivas no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O ponto central dessa dissertação é a discussão de estratégias de design no setor público. O seu principal objeto de estudo é o Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), escolhido por ter uma equipe grande de designers gráficos e webdesigners. Os principais objetivos desse estudo são: entender a gestão de design no setor público e como esta afeta as políticas de design nas organizações; diagnosticar e avaliar o uso do design no IBGE; revelar focos de inovação na instituição através do design e traçar perspectivas para o futuro do design na instituição. Essas questões foram minuciosamente analisadas e os resultados apresentados com o auxílio de tabelas e ilustrações. A pesquisa foi desenvolvida inicialmente por meio de revisão da literatura, e foi ainda mais detalhada ao longo de uma série de entrevistas com a equipe do IBGE e a partir da análise de documentos, assim como métodos utilizados em estudos de caso. A relevância dessa área de estudo ficou clara ao longo dessa pesquisa, especialmente ao se perceber que os campos de design e processos, tais como Design de Serviços e Design Thinking, tornaram-se ferramentas essenciais para a implementação de políticas de inovação no setor público, para a melhoria dos serviços públicos e também para aprimorar o contato entre o Governo e os cidadãos.

27 jun 2016
Helga Szpiz