Habitares comuns são plurais, mas apontam para convergências de desejos de participar de algo que nos torna maiores e mais fortes na diferença, porque cooperativos e solidários nas formas de viver junto. Apostamos em menos desenvolvimento e mais envolvimento; Acreditamos na autonomia de coletividades e na construção de novas narrativas que nos estimulem a sonhar, disputar e reinventar os modos de habitar a partir da construção de comuns. A partir da noção de envolvimento e comum, buscamos, por um lado, uma reorientação crítica sobre as práticas de participação no projeto e no planejamento dos territórios; por outro, investigar, estimular e nos associar a práticas e coletivos na cidade de Petrópolis que resistem, subsistem e insistem em linhas de fuga da força predatória do progresso e do modelo de desenvolvimento dominante. O projeto busca reconhecer e colaborar com atores locais na cidade de Petrópolis - grupos, comunidades, coletivos, associações - que tenham afinidade, desejo ou demanda por construção de habitares comuns a partir de uma ecologia de saberes visando a ampliação da democracia, o estímulo da imaginação política e o estabelecimento de relações mais justas entre as comunidades humanas, entre humanos e não-humanos, os fluxos da vida e o ambiente.