Representação gráfica de intenções projetuais arquitetônicas de caráter intangível: comunicando emoções e experiências sensoriais na arquitetura
Além de envolver aspectos técnicos, como a garantia de conforto térmico e luminotécnico, o atendimento à legislação vigente e as decisões a respeito de métodos construtivos, por exemplo, a arquitetura é capaz de despertar reações de ordem emocional em quem a experiencia.
Um exemplo desse tipo de reação é o incômodo que os visitantes do Museu Judaico de Berlim relatam ao final de suas jornadas. Nesse museu, a arquitetura se propõe a contar uma das maiores tragédias da História por meio das sensações e emoções que desperta em seus destinatários.
O arquiteto tem como principal ferramenta de comunicação o desenho, seja ele manual ou digital. Durante o processo de projeto, o projetista expressa suas intenções de forma visual, por meio de plantas, cortes, elevações, perspectivas e diagramas diversos. Seria possível, então, exprimir intenções de ordem intangível, ou seja, aquilo que se pretende fazer sentir?
Essa é a questão que essa pesquisa busca investigar, jogando luz sobre a representação gráfica de arquitetura associada às sensações e às emoções.