--gray-1
--gray-2
--gray-3
--gray-4
--gray-5
--red-1
--red-2
--red-3
--red-4
--red-5
--yellow-1
--yellow-2
--yellow-3
--yellow-4
--yellow-5
--green-1
--green-2
--green-3
--green-4
--green-5
--blue-1
--blue-2
--blue-3
--blue-4
--blue-5
--purple-1
--purple-2
--purple-3
--purple-4
--purple-5
PPDESDI Doutorado

Comunidades Criativas de Luta: hortas urbanas comunitárias pela compreensão do Design para Inovação Social e Sustentabilidade

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo aprofundar a compreensão sobre o papel político das hortas comunitárias, adotando como referencial teórico o Design para Inovação Social e Sustentabilidade. A análise se concentra nos estudos de caso da Horta do Vinil e do Parque do Martelo, buscando identificar e interpretar os significados e as implicações dos processos de colaboração e das dinâmicas de luta presentes nesses espaços. As hortas urbanas comunitárias começam a surgir com maior expressividade no Rio de Janeiro após o ano de 2013, quando muitos foram às ruas protestar por melhor qualidade de vida. São espaços de produção de plantas comestíveis sem agrotóxicos, que no contexto da cidade do Rio de Janeiro ganham uma característica de luta contra a especulação imobiliária que assola a cidade. Para isto, o primeiro passo será uma revisão bibliográfica a partir do Design para Inovação Social e Sustentabilidade, suas abordagens e práticas e analisa-las para o contexto social carioca. Em um segundo momento, será revisitado um percurso pelas hortas urbanas comunitárias apresentando suas fragilidades e principais desafios. Em seguida, o percurso da pesquisa aborda as hortas do Parque do Martelo e a Horta do Vinil como principais estudos de caso. As ações no território, diários de pesquisa e entrevistas servirão como metodologia para ilustrar os estudos de caso. As ações no território, diários de pesquisa e entrevistas com o objetivo de fortalecer e dar maior visibilidade a estas iniciativas. Propõe-se o termo “comunidades criativas de luta”, a partir do conceito de comunidades criativas de Meroni e Manzini, na medida que seus principais protagonistas – os hortelões – lutam por espaços verdes públicos e tornam a prática uma resistência contínua contra a especulação imobiliária. Os resultados da pesquisa foram validados por meio de uma vídeo chamada e a ferramenta espiral regenerativa. Conclui-se por meio de uma visão do Design para Inovação Social que essas hortas estão realizam um papel político que ganha afirmação por meio dos seus movimentos sociais na criação de espaços verdes.

Resumo (Inglês)

This research aims to deepen the understanding of the political role of community gardens, adopting Design for Social Innovation and Sustainability as a theoretical framework. The analysis focuses on the case studies of Horta do Vinil and Parque do Martelo, seeking to identify and interpret the meanings and implications of the processes of collaboration and the dynamics of struggle present in these spaces. Urban community gardens began to emerge with greater expressiveness in Rio de Janeiro after 2013, when many took to the streets to protest for a better quality of life. These are spaces for the production of edible plants without pesticides, which in the context of the city of Rio de Janeiro gain a characteristic of fighting against the real estate speculation that plagues the city. To this end, the first step will be a bibliographic review based on Design for Social Innovation and Sustainability, its approaches and practices and analyzing them in the social context of Rio. In a second moment, a journey through urban community gardens will be revisited, presenting their weaknesses and main challenges. The research path then addresses the vegetable gardens of Parque do Martelo and Horta do Vinil as the main case studies. The actions in the territory, research diaries and interviews will serve as a methodology to illustrate the case studies. The actions in the territory, research diaries and interviews aim to strengthen and give greater visibility to these initiatives. The term “creative communities of struggle” is proposed, based on the concept of creative communities by Meroni and Manzini, as their main protagonists – the gardeners – fight for public green spaces and make the practice a continuous resistance against real estate speculation. The results of the research were validated through a video call and the regenerative spiral tool. It is concluded through a vision of Design for Social Innovation that these gardens are playing a political role that gains affirmation through their social movements in the creation of green spaces.