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Helena de Barros

Graduada em 1994, seu trabalho de conclusão ganhou o prêmio Carmem Portinho de Arte e Cultura. Trabalha com design de impressos e design de exposições, com tratamento de imagem digital para grandes formatos, e com pré-produção. Destacam-se projetos desenvolvidos para o Anima Mundi, Museu do Índio, Anna Bella Geiger, Centro Cultural da Light e CCBB-RJ. Como artista digital assina-se Helenbar (www.helenbar.com), trabalhando com fotomontagens e autorretratos manipulados digitalmente. Participou da exposição coletiva internacional Eu me desdobro em muitos: a auto-representação na fotografia contemporânea (FotoRio 2011, Centro Cultural Banco do Brasil - RJ). 

Interesses de pesquisa

Linguagens visuais, cultura material, técnicas gráficas, impressos efêmeros, memória gráfica brasileira, colecionismo, consumo, expressão autoral, estudos relacionados à imagem, cor, fotografia, colagem digital, tipografia, letreiramento, projeto editorial e expografia. Projetos em design de comunicação na área de cultura, design de exposição, projetos editoriais, impressos e restauração digital de acervos; processos de composição de imagens e colagem digital.

Bibliografia fundamental

1. LEES-MAFFEI, Grace and HOUZE, Rebecca (eds). The Design History Reader. Oxford: Berg, 2010.
2. TWYMAN, Michael. The Long-Term Significance of Printed Ephemera, in RBM: A Journal of Rare Books, Manuscripts, and Cultural Heritage 9.1, 2008 (p. 19-57).
3. FARIAS, Priscila Lena; BRAGA, Marcos da Costa. Dez ensaios sobre memória gráfica. São Paulo: Blucher, 2018.
4. BENJAMIN, W. Obras escolhidas Vol.1 Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 7ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1994.
5. WOODWARD, Ian. Understanding Material Culture. Londres: Sage Publications, 2007.

Projetos
PPDESDI Doutorado

Em busca da cor: construção cromática e linguagem gráfica de rótulos cromolitográficos do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional (1876-1919)

Esta pesquisa trata das estratégias de construção cromática numa técnica de impressão histórica, a cromolitografia, e sua aplicação na produção comercial brasileira. Praticada desde meados do século XIX até a primeira metade do século XX, a cromolitografia antecedeu o processamento fotoquímico da matriz que tornou a separação de cor mecânica e pragmática, com a adoção da quadricromia baseada em síntese de cor subtrativa, ainda em uso atualmente. A cromolitografia se caracterizava, principalmente, pela concepção e conjugação de múltiplas matrizes de litografia num complexo processo empírico de separação manual da cor desenvolvido por um profissional específico: o cromista. Este estudo se inicia numa visão geral do problema, onde situa-se a questão da reprodução de imagens coloridas e, nesse contexto, a técnica cromolitográfica, como foi praticada no mundo e no Brasil. A fim de constituir o objeto de pesquisa, recorreu-se a acervos públicos disponíveis na cidade do Rio de Janeiro Arquivo Nacional e Fundação Biblioteca Nacional. Nessas instituições, os primeiros impressos cromo-litográficos nacionais foram localizados e avaliados, além das coleções de rótulos de produtos brasileiros, onde soluções técnico projetuais elaboradas foram identificadas. O corpus de estudo se estabelece nas coleções de rótulos, com a seleção de um conjunto de 100 impressos produzidos entre 1876-1919, ilustrando uma ampla amostragem de técnicas cromolitográficas. De posse das informações levantadas na pesquisa técnica, são propostos métodos de identificação e análise da composição de cor e técnicas gráficas destas amostras, baseados na observação e registro microscópico. A partir dos resultados desta avaliação, propõe-se uma primeira compreensão técnica e conceitual do material, discutindo relações culturais entre a indústria, o design e o consumo. O resgate deste acervo se situa na área da cultura material, através da pesquisa de efêmeros e investigação das linguagens visuais derivadas de abordagens técnico produtivas. Busca-se contribuir para o campo da história do design brasileiro e sua memória gráfica como área do conhecimento. A tese reúne informações que auxiliam os pesquisadores destas áreas na identificação técnica da cromolitografia e conduz uma reflexão crítica sobre as concepções de cor praticadas na impressão colorida.

27 abr 2018
Helena de Barros
PPDESDI Mestrado

Em busca da aura: dinâmicas da construção da imagem impressa para a simulação do original

Impressão de imagem e conceituação de: original e matriz; parâmetros quantitativos e qualitativos de produção; gravação artesanal e por dispositivo técnico; dinâmica de construção da imagem. Visão panorâmica do século XV aos dias de hoje, de técnicas de impressão de imagem e sua relação com a informação imagética. Considerações sobre o valor simbólico do original e da produção em série a partir dos conceitos de aura e simulacro. Estratégias de modulação espacial para simulação do tom-contínuo em matrizes artezanais, fotomecânicas e digitais. As principais técnicas de gradação tonal utilizadas na calcografia e litografia. O processamento de retícula de amplitude modular e o desenvolvimento da retícula estocástica. Estratégias de composição da cor no século XVIII e XIX; a influência da fotografia e as transformações do processamenteo digital no século XX. Técnicas de interpretação manual da cor em "pinturas impressas" , cromoxilografia, impressões Baxter e cromolitografia. Interpretação fotomecânica da cor na tricromia e no padrão CMYK. As transformações digitais do gerenciamento de cor; propostas de alta fidelidade de cor e a giclée. Apresentação de amostras ampliadas de imagens impressas demonstrando suas dinâmicas de construção. Comentários sobre a evolução técnica da imagem impressa e seu aspecto simbólico.

24 abr 2008
Helena de Barros
Orientador / Co-orientador
PPDESDI Mestrado

A revista O Tico-tico: uma análise gráfica da infância no Brasil em 1905, 1923, 1941 e 1955

A presente dissertação tem como principal objetivo analisar as transformações de ordem visual, semântica e retórica na revista O Tico-tico (1905-1962), a fim de compreender os valores morais projetados para a infância em quatro fases da publicação, em 1905, 1923, 1941 e 1955. Ao longo de sua extensa existência, O Tico tico, um dos primeiros periódicos nacionais voltados para o público infantil, configurou se como um importante veículo de comunicação, sempre alinhado com conteúdos escolares e com o propósito de formação moral da sociedade brasileira em um momento de busca por projetos de identidade nacional. De maneira consistente, reafirmou o objetivo tríplice instaurado desde o lançamento, o de instruir, distrair e formar os jovens brasileiros. Ao longo de mais de cinco décadas, a revista se comunicou com o público infantil de maneira carismática e pioneira, reproduzindo em seus personagens, contos e seções arquétipos tipicamente brasileiros e reafirmando uma determinada visão de infância. Na presente pesquisa serão explorados os recursos visuais, como diagramação, tipografia, ilustração, composição, além de aspectos narrativos, a fim de compreender sob o ponto de vista do design gráfico o posicionamento moralizante e pedagógico da revista O Tico-tico. E, desta forma, estabelecer os códigos visuais projetados sobre a infância, para o público da revista em quatro fases editoriais pivotais. Esta dissertação se insere nas áreas de história do design brasileiro e memória gráfica.

31 mar 2023
Paula de Castro Robinson
PPDESDI Mestrado

O projeto editorial de guias de arquitetura

Estudo sobre a natureza editorial e o design gráfico dos guias de arquitetura, que são artefatos editoriais voltados para o conhecimento do patrimônio edificado de uma cidade ou região, a fim de compreender a organização e a edição da informação sobre a arquitetura. O levantamento histórico demonstra que desde o século XVI circulam impressos com o propósito de comunicar sobre as formas, os usos e a beleza contidos em edifícios, incentivando os passeios e as viagens para ver arquitetura. Os métodos descritivo e analítico do campo de estudo da cultura material possibilitaram a compreensão dos aspectos singulares e das equivalências encontrados em publicações nacionais e estrangeiras, produzidas entre 1986 e 2020 que integram o corpus de pesquisa. Além das qualidades materiais e do caráter instrumental que singulariza esse gênero editorial, sua finalidade é identificada como actante, inserindo os guias de arquitetura numa rede de relações culturais e sociais que são mediadas por esses artefatos.

22 jun 2022
Maria Helena Röhe Salomon
Graduação Design

Daltonismo e as quatro relíquias: um site de aventura interativa para a compreensão do daltonismo

Este é um projeto que traz a compreensão dos diversos tipos de daltonismo de uma forma divertida, a partir de um site com uma narrativa interativa, personagens e desafios, além de apresentar informações científicas e uma metodologia de acessibilidade para inclusão de daltônicos em projetos de comunicação. A cor é uma das bases do design, e com ela nós conseguimos apresentar sentimentos e visões diferentes em uma composição. Com alguns fundamentos básicos sobre cor, podemos perceber o quanto a percepção humana sobre ela é variável e resultante de uma série de fatores. Alguns humanos possuem daltonismo, um distúrbio genético que interfere diretamente na percepção de uma pessoa sobre a cor e como ela interage com o seu ambiente. A pesquisa apresenta uma investigação sobre as questões fundamentais da teoria da cor, sua contextualização e aprofundamento na definição do daltonismo, trazendo estratégias que podem auxiliar designers na inclusão de daltônicos em projetos de comunicação. Foi investigada uma oportunidade de projeto, conciliando habilidades de concept art, pintura digital e design numa proposta de site que estimula jovens a interagirem com esse tema através de uma linguagem leve, lúdica e de aventura.

2021
Bruno Lorran Sanches do Vale
PPDESDI Mestrado

Discussões sobre qualidade de projeto em capas de livro – uma investigação a partir do Prêmio Jabuti (2000 a 2018)

Este trabalho propõe uma investigação sobre os diferentes discursos sobre qualidade de projeto das capas de livros brasileiros, a partir de um recorte de capas premiadas pelo Prêmio Jabuti entre 2000 e 2018, e através de depoimentos obtidos por entrevistas qualitativas com os agentes envolvidos no processo de execução, venda e avaliação das capas: designers gráficos, editores, livreiros, jurados e curadores do prêmio. Procura oferecer uma visão heterogênea e multifacetada sobre a importância da capa do livro brasileiro, seu desenvolvimento histórico e seu papel na realidade atual do país. Na pesquisa, investiga-se o que chancela a ideia de qualidade de uma capa de livro, através da percepção dos profissionais que produzem, articulam e promovem o fluxo deste mercado de atuação. Evidencia-se a importância e o papel da capa que, em primeira instância, informa e sintetiza o livro e a natureza do texto contido nele.

23 mar 2020
Pedro Paulo Giudice de Menezes
PPDESDI Doutorado

Design autoral no mercado de coleções: Uma análise do processo criativo adotado por designers participantes da MADE, primeira e maior feira do design colecionável do Brasil

O projeto propõe analisar o processo criativo de designers autorais no mercado de coleções, com foco na participação desses profissionais na MADE, a maior feira de design colecionável do Brasil. A pesquisa busca entender como esses designers criam peças que transitam entre o design e a arte, e como a relação entre o artefato e o usuário vai além da usabilidade, envolvendo significados pessoais e culturais. A questão central é investigar o processo criativo dos designers e a forma como seus produtos, caracterizados por edições limitadas e exclusividade, impactam a cultura visual e o acervo do design brasileiro contemporâneo.

Marco Aurélio Fernandes
PPDESDI Doutorado

Livro, o fruto da feira: materialidade e cultura da impressão entre publicadores independentes

Este trabalho busca analisar, a partir da materialidade gráfica dos livros, o fenômeno recente da produção editorial de publicadores independentes contemporâneos, tendo como ponto de partida o circuito de feiras. A pesquisa filia-se às discussões acerca da cultura impressão tendo como base os estudos em memória gráfica. De modo empírico, observa-se um aumento nessa estratégia de circulação e algumas particularidades desse tipo de produção em termos de design. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, discute-se a composição e caracterização de agentes e práticas do campo editorial independente no Brasil, bem como as relações entre o design e a experimentação gráfica na produção nacional recente. Por meio de uma pesquisa de campo, elege-se a Feira Miolo(s) nas edições de 2022 (São Paulo e Olinda) e 2023 (São Paulo) como espaço para experiência da observação participante. Dessa forma, constitui-se duas bases de análise documental: primeiramente, a avaliação dos dados da catalogação dos livros da coleção Feira Miolo(s) que fazem parte da Biblioteca Mário de Andrade e, posteriormente, a constituição de uma coleção autoral curada especificamente para esta pesquisa a partir de expositores da Feira. A análise realça a variedade de tecnologias de impressão, acabamentos, uso de cores especiais, suportes inventivos e técnicas de encadernação que fazem parte do corpus de análise, caracterizando as especificações técnicas da produção independente em comparação àquelas produzidas na realização do livro comercial. Esses livros e produtores resgatam o espírito renascentista da imprensa aldina, expressa pelo aforismo Festina lente por meio: 1) de práticas de edição, alicerçadas na autonomia editorial, 2) do apelo e da experiência nas oficinas, expressa por meio de um honroso senso de orgulho pela produção, e 3) por meio das práticas de comercialização, em especial, a partir das feiras.

Tarcísio Bezerra Martins Filho
PPDESDI Doutorado

Modernidade e representação visual da mulher na primeira metade do século XX: da cocotte à violão

Com base na análise da revista A Maçã (1922-1926) e do livro Madame Pommery (1919-1920), de Hilário Tácito, foram identificadas condutas modernizadoras estabelecidas por mulheres da década de 1920, especialmente por aquelas que transitavam pela vida mundana e nos espaços de prostituição, das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. São estas condutas modernizadoras dos dois espaços urbanos que deverão ser abordadas no trabalho, evidenciando-se similaridades e dissimilitudes entre elas. A partir da identificação dessas condutas, buscaremos as suas representações na imprensa, na primeira metade do século XX e a transição da linguagem da cocotte para a mulher com traços da mulher brasileira representada na imprensa na segunda metade do século XX. Ambas as representações trazem estereótipos, os quais procuraremos identificar e discutir.

Aline Haluch
PPDESDI Doutorado

O livro de arquitetura no Brasil

Os estudos desenvolvidos durante o mestrado estão ancorados nas relações transversais entre arquitetura e o design gráfico; o livro de arquitetura contribui para o debate disciplinar e o contrário também é verdadeiro: a cultura do livro é fomentada pelo tema da arquitetura. Projeto e planejamento, decisões e escolhas, além da ação de agentes responsáveis pela existência material dos objetos, eram abordagens do meu repertório disciplinar (formação em arquitetura) que estavam à disposição para completar aquele ciclo de estudos. Porém, apropriando-se do método de pesquisa da memória gráfica e da cultura material me aproximei do objeto de análise procurando compreender a natureza estratégica da página do livro e das condições de sua realização, permitindo-me perceber como se dá a pesquisa em design. Como afirma Forty, “a aparência das coisas é, no sentido mais amplo, uma consequência das condições de sua produção” (2007, p. 12). Pesquisas semelhantes à que se pretende realizar foram desenvolvidas por Danilo Matoso Macedo na tese de doutorado em Arquitetura e Urbanismo “Biblioteca brasileira de arquitetura, 1551–1750”, orientada por Sylvia Fischer e apresentada na UNB em 2017, e Leonardo Caramori que apresentou a dissertação de mestrado “A biblioteca da Escola Politécnica de São Paulo e seus acervos de engenharia civil e arquitetura entre 1894 e 1928”, orientada por Solange Ferraz de Lima, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP) em 2015. Apesar do hiato temporal entre os levantamentos bibliográficos e documentais realizados pelos autores, são estudos que fornecem pistas de pesquisa num universo disperso, porém específico. Macedo consultou inventários de acervos coloniais e selecionou autores brasileiros a partir de um levantamento em bibliografias gerais sobre o período (2017, p. 1-2), enquanto Caramori se debruçou sobre dois conjuntos documentais: papéis administrativos da biblioteca e da diretoria da Escola Politécnica de São Paulo, importante espaço de articulação política, profissional e intelectual de arquitetos e engenheiros na região de São Paulo (2015, resumo). Observei, na análise preliminar dessas referências, a omissão relativa à dimensão gráfica dos impressos, um campo de estudo ainda incipiente. A afirmação de Tavares que “a mudança do manuscrito para a impressão e dos desenhos feitos à mão para imagens reproduzidas mecanicamente” (2016, p. 19) beneficiou a cultura arquitetônica com a aquisição de códigos de representação foi também importante para a “valorização do trabalho de projeto sobretudo no livro ilustrado” (CARDOSO, 2005, p.161). Fato que justifica a presente investigação que busca compreender o livro de arquitetura como um produto industrial derivado de um projeto e suas dimensões como um produto social e cultural.

Maria Helena Röhe Salomon
PPDESDI Doutorado

O livro infantil ilustrado brasileiro contemporâneo: a importância do projeto gráfico para a experiência dos leitores

A pesquisa de doutorado O livro infantil ilustrado brasileiro contemporâneo: a importância do projeto gráfico para a experiência dos leitores propõe uma investigação a respeito do projeto gráfico dos livros infantis ilustrados contemporâneos brasileiros e sua recepção pelas crianças, no contexto de uma escola pública do Rio de Janeiro, O colégio Pedro II. Busca enxergar a importância do texto e das imagens conciliadas em uma proposta unificada, que se soma às definições do suporte material (formatos, papéis, e recursos gráficos) e como essa conformação do objeto livro afeta e é determinante para a experiência dos leitores infantis. A pesquisa se desenvolve partir de um recorte de obras relevantes selecionadas e analisadas entre os anos 1990 e 2020 com foco no projeto gráfico, e através de oficinas com crianças, que são o público-alvo, com intuito de se compreender a recepção, o olhar, a percepção e a experiência dos leitores contemporâneos.

Pedro Paulo Giudice de Menezes